domingo, 6 de junho de 2010

Omraam Mikhaël Aïvanhov



Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986) era búlgaro de nascimento, mas adotou, a partir de 1937, a França como seu lar.
Era discípulo do mestre búlgaro Peter Deunov (1864-1944), que foi fundador da Fraternidade Branca Universal*.
Aïvanhov levou para a França os ideais do mestre Deunov e, em 1943, fundou seu primeiro centro espiritual, na cidade de Sévres.
A partir daí, começou a proferir palestras, que seus discípulos anotavam e gravavam para depois transcrever.


O resultado desses ensinamentos orais está hoje registrado em mais de 60 livros, publicados em várias línguas.
Seu trabalho teve uma grande expansão de 1976 em diante, época em que a Editora Prosveta começou a divulgar seus livros em vários países.
O que mais chama a atenção no trabalho do mestre Aïvanhov é sua simplicidade na abordagem de temas espirituais, em que ele apresenta os exemplos e correlações mais simples para explicar as complexas questões da alma humana.


Ele era um exímio contador de histórias e dotado de um grande senso de humor.
Por vezes, para dar uma pausa na palestra, ele interrompia o que estava falando e contava algumas anedotas para alegrar seus ouvintes.


Todo seu trabalho estava direcionado para o alargamento da consciência humana em direção ao seu aperfeiçoamento.
Em outras palavras, transformar o homem-animal no homem-espiritual.
Pois bem, esse grande filósofo da simplicidade e pedagogo da alma não morreu, apenas se mandou para fora do corpo denso.
E agora, lá do plano extrafísico, ele continua a mandar mensagens com o mesmo objetivo central de seus ensinamentos: o aperfeiçoamento do homem.


Pérolas de Aïvanhov
"Quando uma pessoa olha para outra e vê apenas o corpo, sem ver a alma que o anima, é o mesmo que uma pessoa que vai visitar uma casa e observa apenas o jardim, a cor das paredes e o tipo de porta, sem ver a pessoa que mora lá dentro.
Por isso, quando olhar alguém, procure enxergar além do corpo e veja a alma que o anima.
Ela merece!
Afinal, ela é a detentora do brilho e da imortalidade."

Viagem Espiritual
"Um discípulo ou um mestre procura sempre confiar nos poderes do seu espírito. Mesmo nas piores condições, ele se esforça sempre por despertar em si as forças da vontade, do bem e da luz.
É nisso que se reconhece um verdadeiro espiritualista."

O Homem à conquista do seu destino
"O verdadeiro espiritualista é aquele que jamais coloca os seus conhecimentos e poderes a serviço de aquisições pessoais.
Ele tem por único ideal aperfeiçoar-se, trabalhar na luz e para luz, a fim de se tornar um verdadeiro filho de Deus, um benfeitor da humanidade."






Mago branco
Os caminhos da magia se interconectam no espaço/tempo, através das energias da natureza.
O mago é aquele que se sintoniza com a natureza e lhe extrai as essências energéticas e a força com que norteia o seu trabalho.
Admirando a natureza, ele procura beijar o sol, a lua e as estrelas.
Logo, mago branco é todo aquele que procura ver em todas as criaturas o sol, a lua, as estrelas e a natureza.
Por isso, ele beija e admira a todos como emanações da própria natureza.
Quem quiser ser mago branco, que comece a admirar os semelhantes e a ver neles a expressão da natureza, que, por sua vez, é a expressão do próprio Criador.



Porta do Amor
Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio.
Ele convidou-a para entrar.
Pouco depois, ela saiu decepcionada.
Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.

De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio.
Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada.
Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega.
O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.

Num outro dia, apareceu a tristeza.
Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor.
A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.
A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação.

Num dia era o desespero, no outro a impaciência.
Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano.
Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.

Porém, um dia a morte bateu à sua porta.
Ele convidou-a a entrar.
Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre.
Entretanto, tal não aconteceu.
O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam.



Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão.
Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte.
Na mesma hora, adentraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto.
A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.

Enquanto isso, em outra dimensão, levado pela morte, o sábio se instalava na sua nova residência.
Agora, só batem em sua porta os espíritos luminosos.
E, amorosamente, ele continua convidando todos os que batem a entrar.
E ninguém quer sair de lá, pois agora o grande mestre "mora no coração de Deus".
"Aivanhov" e "Yogananda"


Pensamento
"Os espíritos das trevas têm sido representados com cornos, uma cauda bifurcada e todos os caldeirões do Inferno, mas não é assim que eles se dirigem aos humanos, pois não têm interesse em assustá-los.
Na realidade, eles insinuam-se nos humanos sob a forma de promessas aliciantes: todos os seus desejos serão satisfeitos.
E insistem até que, como um fruto muito maduro, os pobres ingénuos caiam nas suas ciladas.
É assim que eles conseguem impor-se: pela promessa de poderes, prazeres, dinheiro.
Quanto aos espíritos da luz, esses dizem-vos:
É possível que, ao dar-nos ouvidos, não obtenhas glória nem riquezas, porque é o Príncipe deste mundo que as controla.
Mas nós temos outra coisa para te dar: a luz, a paz, o saber e, sobretudo, a vida, a vida abundante.
Queres seguir-nos?»
Se fordes seres esclarecidos, se tiverdes um verdadeiro discernimento, escutareis a voz dos espíritos celestes; se não, evidentemente, caireis nas ciladas dos espíritos tenebrosos."

Pensamento
"O Criador colocou o fogo, o ar, a água, a terra e o alimento à disposição
dos seres humanos...
Mas em que estado eles se encontram quando comem, bebem e respiram?
Por exemplo, quando inspiram o ar: eles se perguntam de que elementos estará impregnado o ar quando o expelirem?
Sim, será ar viciado, mas não o será se eles se mostrarem bons, generosos e cheios de amor.
Porém, o ar que sai dos pulmões de uma pessoa má contamina tudo à sua passagem.
Seja o ar, a água ou o alimento, somos responsáveis pelo modo com que
impregnamos a matéria que passa através do nosso corpo e que depois
expelimos.
Nós a devolvemos à Natureza, que a transforma e a utiliza novamente para o seu trabalho.
O discípulo que quer participar conscientemente do trabalho da Natureza, se preocupa em lhe devolver uma matéria que não esteja poluída pelos miasmas da sua vida psíquica."

Pensamento
"Eu não aconselho o abandono do mundo e da vida em sociedade para que
consagrem todo o seu tempo à meditação e à oração.
Outros ensinamentos fazem
isso e têm os seus motivos para fazê-lo.
Mas o objetivo do Ensinamento da
Fraternidade Branca Universal é diferente: não se trata de conquistar
algumas pessoas e levá-las para um caminho puramente espiritual e místico.
O
nosso ensinamento quer tocar o mundo inteiro, mobilizar o mundo inteiro, e
não se pode mobilizar o mundo inteiro para um caminho que é apenas para
alguns.
Como o objetivo do Ensinamento é diferente, os seus métodos também são
diferentes.
É desejável que todos os homens e mulheres possam trabalhar,
formar uma família e manifestar-se como seres sociais.
Mas, ao mesmo tempo,
é preciso que também tenham uma disciplina e métodos para melhorarem as suas
vidas familiares e sociais.
Quantos ainda estão no ponto em que se lançam na
vida espiritual e mandam para o espaço os seus afazeres.
Ou que se ocupam
dos seus afazeres, e é a vida espiritual que vai para o espaço!
Mas não!
Ambos são necessários: é preciso reunir os dois aspectos."

Omraam Mikhaël Aïvanhov




Bibliografia dos Livros de Aïvanhov

"Acerca do Invisível";202 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1988.
"A Alma"; 24 p.; ilus.; 21 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1973.
"Centros e Corpos Subtis"; 144 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
"A Chave Essencial"; 268 p.; ilus.; 21 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1979.
"A Educação Começa Antes do Nascimento"; 164 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
"A Força Sexual ou o Dragão Alado"; 152 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
"A Galvanoplastia Espiritual e o Futuro da Humanidade"; 198 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
"O Homem à Conquista do Seu Destino"; 194 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.
"O Livro da Magia Divina"; 200 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1987.
"A Luz, Espírito Vivo"; 136 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
"O Natal e a Páscoa na Tradição Iniciática"; 154 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
"Nova Luz Sobre os Evangelhos"; 150 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
"Pai Nosso..."; 24 p.; ilus.; 20,5 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
"Pensamentos Quotidianos"; 192 p.; ilus.; 16 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1993.
"Poderes do Pensamento"; 212 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1986.
"Rumo a Uma Civilização Solar"; 148 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
"Rumo ao Reino da Paz"; 158 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
"Os Segredos do Livro da Natureza"; 194 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
"O Trabalho Alquímico ou a Busca da Perfeição"; 176 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.
"O Yoga da Alimentação"; 146 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
"O Zodíaco, a Chave do Homem e do Universo"; 168 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.



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