terça-feira, 6 de julho de 2010

Conselho à alma angustiada


Trecho da obra
O Livro da Confiança",do conhecido autor francês, Padre Thomas de Saint Laurent.
Suas palavras são de molde a auxiliar-nos possantemente a transpor com espírito de fé, paz de alma e, sobretudo, confiança, os novos dias de 2009.
“Voz de Cristo, voz misteriosa da graça que ressoais no silêncio dos corações, vós murmurais no fundo das nossas consciências palavras de doçura e de paz.
"Às nossas misérias presentes repetis o conselho que o Mestre dava, freqüentemente, durante a sua vida mortal: ‘Confiança, confiança!’
“À alma culpada, oprimida sob o peso de suas faltas, Jesus dizia:‘Confiança, filha, teus pecados te serão perdoados!’.
"‘Confiança’, dizia ainda à doente abandonada que só dele esperava a cura, ‘tua fé te salvou’.
"Quando os Apóstolos tremiam de pavor vendo-o caminhar, de noite, sobre o lago de Genesaré, Ele os tranqüilizava por esta expressão pacificadora:
‘Tende confiança! Sou Eu, nada temais!’

"E na noite da Ceia, conhecendo os frutos infinitos do seu Sacrifício, lançava Ele, ao partir para a morte, o brado de triunfo: ‘Confiança! Confiança! Eu venci o mundo!’

“Esta palavra divina, ao cair de seus lábios adoráveis, vibrante de ternura e de piedade, operava nas almas uma transformação maravilhosa.

"Um orvalho sobrenatural lhes fecundava a aridez, clarões de esperança lhes dissipavam as trevas, uma calma serenidade delas afugentava a angústia.

"Pois as palavras do Senhor são ‘espírito e vida’.
Bem-aventurados os que as ouvem e as põem em prática’.
“Como outrora aos seus discípulos, é a nós, agora, que Nosso Senhor convida à confiança.
Por que recusaríamos atender à sua voz?”

Quadro de Nossa Senhora da Confiança, que se venera no Seminário Romano.
A propósito dele, a Mãe de Deus fez a seguinte promessa à Irmã Clara Isabel Fornari (1697-1744):

“Todas as almas que, com confiança, se apresentarem diante desta imagem, obterão verdadeiro conhecimento, dor e arrependimento dos seus pecados, e a Santíssima Virgem lhes conceder-lhes-á particular devoção e ternura para com Ela”
(La Madonna della Fiducia, P. Roberto Mais, Roma. Editrice Sallustiana, 1948).

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