terça-feira, 6 de julho de 2010

O poder de mudar as coisas


Sim, nós temos o poder de mudar as coisas.
Não todas as coisas, mas 'certas' coisas.
Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre nosso livre-arbítrio e me parece cada vez mais claro que o céu nos indica o caminho para exercê-lo dentro de certas diretrizes e limitações que são nossas e únicas.
No entanto, ler e decifrar o que está escrito no céu é algo muito difícil já que a ótica pela qual olhamos os sinais nem sempre é adequada, sendo muitas vezes distorcida pelos nossos preconceitos ou pelos condicionamentos de nosso ambiente social.
Porém, devemos nos conscientizar que quem está no caminho da espiritualidade já tem muitas ferramentas na mão que o ajudarão a decifrar melhor os enigmas apresentados pela vida.

Quem desenvolve o dialogo com o Eu Interior (Solar) e não é condicionado pelas reações do Ego (Lunar), tem mais chances de conseguir fazer a escolha certa para cada encruzilhada da vida.

Na realidade, a astrologia oferece uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e indica o caminho a seguir, mas o astrólogo não é o 'todo poderoso' e não tem a capacidade de mudar o destino de uma pessoa.

Quando alguém escolhe um determinado astrólogo para um aconselhamento deve, portanto, fazê-lo com a mesma lucidez com a qual se dirige a um medico quando ele está doente.

Todos os médicos são bons, em principio, assim como todos os astrólogos possuem o conhecimento da linguagem do céu, sejam eles formados numa escola regular ou autodidatas.

No entanto, a pessoa deve se deixar guiar pela sua voz interior e sentir uma empatia natural com seu conselheiro.

Deste modo já estará no caminho certo, pois abrirá os ouvidos e o entendimento e decifrará a mensagem do céu, podendo então determinar suas escolhas.

O astrólogo pode somente oferecer sugestões, lembrando sempre que 'tudo o que acontece está escrito nas estrelas, mas nem tudo o que está escrito nas estrelas irá acontecer'.

Porém, algumas pessoas conferem ao astrólogo a qualidade de guru, de infalível, e se aborrecem se alguma coisa prevista na interpretação acaba não acontecendo.

O astrólogo não é um guru, um 'sabe tudo', um mago.

É somente um ser humano, com suas limitações e falhas.

È possível que, numa interpretação, ele não consiga perceber um determinado aspecto planetário ou não possa oferecer um esclarecimento adequado ao consulente.

Naquela interpretação poderá, então, ficar uma lacuna.

Porém, se este astrólogo for honesto consigo mesmo, ele poderá até mesmo confessar essa limitação ao seu cliente, e isso não irá diminuir em nada sua capacidade profissional.

De fato, se alguém me pedir esclarecimentos sobre astrologia hindu ou chinesa, eu não posso responder satisfatoriamente, pois eu desconheço esses dois métodos de interpretação.

Minha honestidade intelectual me levará a esclarecer o meu cliente sobre o fato.

Nestes últimos tempos precisei enfrentar um desafio pessoal provocado por um problema de saúde.

Algumas pessoas me perguntaram: "O que diz o seu mapa sobre isso?".

E eu respondi: "Eu não consigo interpretar, pois estou sendo subjetiva e posso não ver de maneira clara os sinais do céu".

É por essa razão, por exemplo, que um médico raramente opera um parente próximo.

Existe uma espécie de barreira que nos impede de 'ver claro', de interpretar as coisas corretamente.

Neste caso, posso até mesmo recorrer a outro profissional em que eu confie.

Procurando esclarecer meu problema, eu usei várias ferramentas: a espiritual (operação espiritual), a física (fitoterapia), a energética (osteopatia), e finalmente usei a oração que a meu ver é tão poderosa quanto as outras três juntas!

Procurei ainda outro fator importante: a compreensão da mensagem do céu, ou seja, a oportunidade significativa de experimentar e integrar essa nova experiência à minha maneira de ver as coisas.

Ou seja, eu fiz desse momento critico uma ocasião de reflexão, procurando compreender a origem emocional do problema e tentando então eliminá-lo de minha psique.

Muito difícil mas factível!

Como nada é por acaso, caiu-me nas mãos um livro muito interessante escrito pelo fundador do Instituto Francês de Shiatsu - Michael Odoul - e que mostra como os 'gritos do corpo' são mensagens das nossas emoções.

O livro me ajudou e tenho certeza que foi uma ferramenta a mais para meu caminho de cura.

Por essa razão compreendi que tenho o poder de mudar as coisas, e que todos podem reverter as situações mais difíceis, sempre dentro de um limite determinado.

Como escrevi no artigo anterior sobre os quatro elementos, cada um de nós irá sempre agir (e reagir) dentro de um padrão coerente com seu elemento natural.

Alguém de Água não irá reagir como alguém de Fogo!

Os quatro elementos considerados pela astrologia são os blocos básicos para a construção de todas as estruturas materiais e todos orgânicos.

Porém, cada um de nós tem uma 'mistura' particular desses elementos e será essa mistura, influenciada também pelo meio-ambiente, que determinará nossa forma de agir e reagir, ou seja, determinará nossas escolhas.

Para nossa reflexão essa semana escolhi uma energia muito especial que irá nos guiar em nossas escolhas, ajudando-nos a decifrar o significado emocional de nossas doenças e mal estares.
È a energia do 23º Gênio Cabalístico, Melahel, cujo salmo de oração é o de nº 120
Seu nome significa 'Deus que livra dos males'.

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Orem com fé e peçam Força para continuar caminhando no caminho do desenvolvimento espiritual superando doenças e dificuldades.
Uma semana cheia de Luz!
Graziella Marraccini

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