segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As Testemunhas de Jeová – 2ª parte

 

 
Um novo líder carismático


Começou então a fase em que a Watch Tower foi comandada pelo “juiz Rutherford”, e já começou com conturbações.
Desde a época de Russell, os Estudantes da Bíblia se opunham à guerra e ao militarismo, acusando as nações partícipes da guerra de estarem sendo controladas por demônios.
Tanto o livro The Finished Mistery quanto os folhetos da série The Bible Students Monthly continham ataques contra o clero e o militarismo.
Por conta disso, tais publicações foram banidas pelo governo do Canadá em Janeiro de 1918 e os Estudantes da Bíblia passaram a ser perseguidos no país.

Nos EUA, o clero voltou-se contra os Estudantes da Bíblia e foi dada ordem de prisão aos diretores J. F. Rutherford, W. E. Van Amburgh, A. H. Macmillan, R. J. Martin, C. J. Woodworth, G. H. Fisher, F. H. Robinson e Giovanni De Cecca. Acusados de sedição, em 21 de Junho os sete primeiros foram condenados a 20 anos de prisão, e Giovanni De Cecca foi condenado a 10.

No dia 4 de Julho, após terem seu pedido de fiança negado, os oito foram transferidos para a penitenciária federal de Atlanta, na Geórgia (EUA), onde passaram nove meses.
A sede da Watch Tower mudou-se novamente do Brooklyn para Pittsburgh e, embora a publicação da The Watch Tower houvesse persistido, o movimento dos Estudantes da Bíblia fora abafado.
Em Janeiro de 1919, os membros da Watch Tower se reuniram em Pittsburgh e concordaram com a reeleição dos oito diretores.
Macmillan encarou tal fato como um sinal divino:

Esta é a primeira vez desde que a Sociedade foi incorporada que se tornou claramente evidente quem Jeová gostaria que servisse como presidente.”



Os diretores presos passaram a ser vistos pelos Estudantes da Bíblia como mártires que eram vitimizados por Satanás.
Rutherford chegou a declarar isto, pondo a deus e a si próprio como réus:

Estão vendo, Deus tem este caso em tribunal correndo, e como o Diabo diz que ele se está tentando se impor à humanidade, e visto que existem tantos anjos na audiência, é um bocado embaraçoso para ele ser acusado disso tudo…
Eu compreendo a posição dele, claro… portanto Deus tem que deixar tudo em suspenso e provar a toda a gente que Ele afinal de contas não é assim tão mau…
É quase como a minha própria situação!

Louis Brandeis, Juiz do Supremo Tribunal dos EUA, em Março de 1919 concedeu liberdade sob fiança aos oito diretores.
O Juiz Ward do Segundo Tribunal Federal de Apelação de Nova Iorque anulou o julgamento em Abril do mesmo ano, alegando:

Os réus neste caso não tiveram o julgamento moderado e imparcial ao qual tinham direito, e por esta razão o julgamento é anulado.”

Passado um ano, o governo estadunidense retirou todas as acusações contra os diretores da Watch Tower. Após sua soltura, Rutherford tratou de reorganizar as atividades dos Estudantes da Bíblia, promoveu um congresso em Los Angeles em 4 de Maio de 1919 e, posteriormente, conclamou os Estudantes da Bíblia dos EUA e do Canadá para um congresso geral em Cedar Point, Ohio.
Neste congresso ele persuadiu os Estudantes da Bíblia para uma campanha proselitista, afirmando que eles teriam de espalhar pelo mundo “a mensagem divina da reconciliação”.
 Tal campanha teria apoio literário na revista The Golden Age, lançada por Rutherford na ocasião, contrariando o que Russell pediu em testamento:

Tal como a Sociedade já me jurou que não publicará quaisquer outros periódicos, também será requerido que a Comissão Editorial não escreva nem esteja ligada a quaisquer outras publicações de nenhuma maneira ou grau.
O meu objetivo nestes requerimentos é salvaguardar a comissão e a revista de qualquer espírito de ambição ou orgulho ou liderança, e que a verdade possa ser reconhecida e apreciada pelo seu próprio valor, e que o Senhor possa mais particularmente ser reconhecido como a Cabeça da igreja e a Fonte da verdade.” – Russell

A distribuição da nova revista começou no outono de 1919, e em 1920 todos os Estudantes da Bíblia passaram a relatar suas atividades à Watch Tower, descrevendo os serviços realizados e as horas trabalhadas no trabalho de casa-em-casa.
Rutherford transferiu a sede do Canadá de Winnipeg, no estado de Manitoba, para Toronto, em Ontário; além de abrir novas filiais em Zurique e Ramallah (Palestina).

A partir de 1919 passou-se a dar ênfase ao excessivo proselitismo que se exigia dos Estudantes da Bíblia na tentativa de promover o propósito de Rutherford de que o evangelho fosse pregado em larga escala e de porta-em-porta.
A propaganda trazia o aviso “pregar ou morrer”, e na década de 1920 Rutherford passou a persuadir seus seguidores de que eles tinham um dever divino a cumprir enquanto publicadores do evangelho, baseado no texto de Matheus 24:14.
Muitos, contudo, não se deixaram convencer da suposta importância desse exacerbado proselitismo que se exigia deles, e os anciãos congregacionais passaram a revoltar-se contra a manipulação e tirania do “juiz”.

Entre 1920 e 1937, a campanha do “juiz Rutherford” ganhou fama internacional, chegando a ser reforçada pelo uso de fonógrafos às portas e carros de som nas portas das igrejas, encarregados de espalhar aos ventos as estridentes palavras do líder dos Estudantes da Bíblia – coisas que começaram a irritar a população e causar perseguição a eles.

Em 1920, Rutherford lançou a campanha “Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão”, chegando a publicar um livro com o mesmo nome em Setembro daquele ano.
Em um discurso que havia proferido na Califórnia em 1918, com este mesmo título, disse:

Com base nas promessas estabelecidas na Palavra Divina, temos de chegar à conclusão positiva e indiscutível que milhões que agora vivem jamais morrerão.”

O livro foi traduzido para onze idiomas e tornou-se famoso.
Rutherford causou grande alvoroço com sua previsão de que uma nova era começaria em 1925.
Ele se baseou em cálculos do Ano do Jubileu para prever que haveria uma restauração do mundo humano por obra divina em 1925 e que, portanto, milhões que então viviam jamais morreriam. Declarou ainda:

Podemos esperar em 1925 a volta desses homens fiéis de Israel [Abraão, Isaque e Jacó], ressurgindo da morte e completamente restituídos à perfeição humana, os quais serão visíveis e reais representantes da nova ordem das coisas na Terra.”

Rutherford pregava então que vários personagens bíblicos antigos haveriam de ressuscitar para reinar em um paraíso na Terra, dentre eles Abraão, Isaque, Jacó e Davi.
Em 1924 foi publicado The Way to Paradise, onde William E. Van Amburgh fez profecias sobre os acontecimentos pré e pós 1925.
Muitos Estudantes da Bíblia venderam suas casas e passaram a viver como ambulantes, convictos de que o mundo findaria em 1925, sendo que alguns agricultores até pararam de cultivar. Embora Rutherford tenha tentado acalmar a euforia com a The Watch Tower de 15 de Fevereiro de 1925, de nada adiantaram seus esforços, e quando chegou 1926 sem que nada de “divino” houvesse ocorrido como previsto, muitos decepcionaram-se.

Mesmo diante da falha profética, Rutherford continuou a insistir que o fim-do-mundo estava próximo, ainda que pudesse demorar alguns meses ou anos.
Muitos Estudantes da Bíblia desistiram de sua campanha e até desvencilharam-se da Watch Tower.
Rutherford passou a usar os congressos para fazer propaganda da Organização e sucessivos ataques ao clero.
Até hoje as Testemunhas de Jeová acreditam que os congressos realizados entre 1922 e 1928 foram os sete toques de trombeta dos anjos (Apocalipse 8:1-9 e 11:15-19).
Os congressos ocorreram na sequência:
  • 1922: Cedar Point, Ohio – Por seu apoio à Liga das Nações, o clero foi condenado por deslealdade ao reino de Cristo.
  • 1923: Los Angeles – Um Aviso;
  • 1924: Columbus, Ohio – Acusação. Foi lançado o tratado Ecclesiastics Indicted;
  • 1925: Indianapolis, Indiana – Mensagem de Esperança;
  • 1926: Londres, Inglaterra – Um Testemunho aos Governantes das Nações;
  • 1927: Toronto, Ontário – Liberdade para os Povos. Este congresso foi transmitido internacionalmente por 53 estações de rádio;
  • 1928: Detroit, Michigan – Declaração contra Satanás e a favor de Jeová.
O primeiro passo dado por Rutherford após a rejeição a sua campanha foi tentar destruir as idéias de Russell, a partir das quais se davam as bases das crenças dos que rejeitavam a campanha.
Ele começou com a publicação de um artigo na The Watch Tower de 1º de Maio de 1926, desencorajando a crença no “desenvolvimento de caráter” – coisa que os mais fiéis a Russell acreditavam ser mais importante que a pregação.
Na edição de 1º de Janeiro de 1927 tentou suprimir a reputação de Russell.
Afirmou-se:

O esquema do inimigo é afastar o homem de Deus, induzindo o homem a reverenciar algum outro homem; e dessa forma muitos caem no laço do Diabo.”

Em Fevereiro a Watch Tower disseminou a crença de que Russell não era o “servo fiel e sábio” – ou “escravo fiel e discreto”, na tradução das Testemunhas de Jeová –, mas sim um dos 144.000 santos que reinariam celestialmente com Cristo, segundo Apocalipse 14:1.
Rutherford passou então a dar enfoque a sua figura como um líder do serviço divino.
Em 1940, em Consolation, a Watch Tower declarou:

A Teocracia é presentemente administrada pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, da qual o Juiz Rutherford é o presidente e administrador geral.”

Em um congresso em Columbus, Ohio, às 16 horas de 26 de Julho de 1931, Rutherford propôs o novo nome de “Testemunhas de Jeová” para os membros da Sociedade.
Baseou-se em Isaías 62:1 e 2, persuadindo os ouvintes de que o povo de deus precisava de um novo nome, como diz o referido texto; esqueceu-se, contudo, de dizer que alguns versículos depois diz-se que esse nome seria “Hefzibá”.
Assim Rutherford conseguiu fazer a perfeita separação entre a Watch Tower antes e depois de Russell, esquivando-se dos ensinos do pastor que fundara a organização.

O “juiz” passou a induzir as Testemunhas de Jeová a se submeterem a ele, advertindo que, do contrário, estariam negando a autoridade divina.
Para estabelecer sua supremacia, passou a dominar a classe dos anciãos congregacionais.
Também iniciou um trabalho de divulgação da crença de que se estavam vivendo “os últimos dias”.
Os opositores da Watch Tower ganharam vários nomes dados por Rutherford, como “vaidosos” e “arrogantes”, por exemplo.
A oposição passou a ser estigmatizada como uma ferramenta do Diabo contra Jeová.

Entre 1919 e 1932 o trabalho de pregação passou a ser supervisionado por diretores de serviço nomeados por Rutherford.
Esse corpo de diretores pregadores era fiel a Rutherford e, como tal, faziam crescer sua influência e domínio sobre as congregações.
Várias resoluções adotadas e proferidas em congressos passaram a ser distribuídas e, a partir de 1926, as publicações literárias da Watchtower em sentido geral passaram a ser oferecidas nas casas.
Rutherford mudou a rotina das reuniões instituindo uma divisão em duas partes.
A reunião de serviço, destinada a tratar do trabalho de pregação, e o estudo da The Watch Tower num sistema de perguntas e respostas sobre os artigos da revista.

A partir do desencorajamento da realização de discursos públicos por parte dos anciãos e de sua substituição pelo estudo do conteúdo literário da Watch Tower e estímulo ao serviço proselitista, Rutherford pôde ter mais segurança quanto ao conteúdo administrado aos seus fiéis.
Por conta da continua e persistente recusa dos anciãos congregacionais eleitos em aceitar as ordens da Watch Tower, Rutherford exigiu, por meio das The Watch Tower de 15 de Agosto e 1º de Setembro de 1932, a abolição da classe de anciãos, chegando a afirmar que o cargo era contrário as normas bíblicas.

O sistema de eleição de anciãos que já existia há 50 anos foi então dissolvido e as publicações da Sociedade continuaram a atacar a classe, usando termos como “preguiçosos” e “arrogantes”. Em 1938 os representantes das congregações deixaram de ser democraticamente eleitos e passaram a ser nomeados pela Sociedade.
A teocracia tomou conta da Watch Tower e as Testemunhas de Jeová assumiram a figura de militares a serviço divino, sendo que as congregações passaram a ser chamadas de “companhias” e seus líderes de “servos de companhia” – antigos diretores de serviço.
Os chamados “colportores” (pregadores de tempo integral) ganharam a denominação de “pioneiros”.

Rutherford buscou disseminar sua doutrina de forma enérgica e persuasiva, e buscou induzir as Testemunhas de Jeová a compartilharem de seu ódio ao governo, ao alto-comércio, ao clero e à Lei Seca. No fim da década de 1930 a Watch Tower passou a divulgar a idéia de que qualquer um que rejeitasse os ensinos das Testemunhas de Jeová após 1918, juntamente com todos que morressem no Armagedom, jamais seriam ressuscitados, e estariam condenados à destruição eterna.

Além disso, a literatura da Sociedade ensinava que Adão e Eva, Caim e os habitantes de Sodoma e Gomorra, Salomão, os escribas e fariseus e vários outros personagens bíblicos haviam perdido qualquer esperança de ressurreição.
Baseado em Romanos 13:1-7, Rutherford levou as Testemunhas de Jeová a crerem que o Estado secular é demoníaco, conforme as edições de 1º e 15 de Junho de 1929 da The Watch Tower.
Em 1932 as Testemunhas passaram a ser encaradas como os únicos servos verdadeiros de deus, seu Israel, excluindo da doutrina a importância dos judeus, considerada por Russell.

E a partir de 1935 espalhou-se entre elas um forte sentimento antipatriótico, externado pela recusa a saudar bandeiras e entoar hinos nacionais.
Natal, festas de aniversário e outros costumes populares foram condenados como hábitos e costumes pagãos, anticristãos, e as Testemunhas ficaram proibidas de celebrá-los e praticá-los.
Também foram proibidos os cânticos e o uso de barbas.
As companhias locais passaram a serem organizadas em unidades maiores, chamadas “zonas”, formadas por cerca de 20 congregações e comandadas por “servos de zona”. Esses servos de zona visitavam periodicamente as congregações e promoviam fortíssimo estímulo à pregação.
As zonas ainda eram organizadas em outras regiões maiores chamadas “regiões”, comandadas por “servos regionais”, e cujas quais passaram a ser em número de 11 nos EUA a partir de 1º de Outubro de 1938, subdivididas em 148 zonas.

O “juiz” passou a dar forte ênfase à crença de que, para se salvarem do Armagedom, as pessoas deveriam ajuntar-se a Jeová e a Jesus Cristo, e sujeitarem-se à Teocracia.
Também fez forte apelo à vindicação do nome de Jeová, tal como deixou claro no livro Jehovah, de 1934:

Deus providenciou que a morte de Cristo Jesus, o seu amado filho, fornecesse o resgate ou preço redentor para o homem; mas essa bondade e amor para com a humanidade são secundários em relação à vindicação do nome de Jeová.”

Rutherford promoveu vários ataques ao clero, ao comércio e a política, chegando a prever a destruição no Armagedom para todos os políticos.
Contudo, nenhum dos ataques de Rutherford e das Testemunhas de Jeová em geral foi tão impetuoso como aquele feito à cristandade e ao clero.
Na The Watch Tower, em 1923, já se havia declarado que não havia qualquer esperança de salvação para a cristandade.
No livro Enemies, disse:
Todas as organização na terra que estão em oposiç
ão a Deus e ao seu reino, por conseguinte, tomam necessariamente o nome de ‘Babilônia’ e ‘meretriz’, e esses nomes aplicam-se especificamente à organização religiosa que ocupa a liderança, a igreja Católica Romana, que afirma ser a mãe da assim chamada ‘religião cristã’. Essa poderosa organização religiosa, predita nas Escrituras, usa o método das meretrizes para induzir políticos e traficantes comerciais e outros a caírem nos seus braços e renderem-se aos supostos charmes dela.”

As Testemunhas de Jeová começaram sua marcha contra a “religião falsa”.
As denúncias do “juiz” foram gravadas em discos pela Watch Tower e tocadas em fonógrafos a alto volume.
As Testemunhas marchavam pelas cidades em fileiras ostentando placas com dizeres do tipo “Religião é Laço e Extorsão” e “Sirva Deus e Cristo o Rei”.

Em 1933 a estação de rádio da Watch Tower já distribuía os ataques de Rutherford por meio de mais 403 emissoras de rádio nos EUA.
Os ataques ao comércio e aos governos totalitários de direita agradavam aos marxistas, enquanto os ataques ao clero católico atraíam os protestantes.
Assim, embora seus movimentos fossem tidos por muitos como absurdos e desrespeitosos, as Testemunhas de Jeová conseguiram considerável apoio.
Sustentado pela Sociedade, Rutherford viveu dias de nobre.
Alugou um apartamento com mobílias caríssimas e luxuosas em Nova Iorque e possuiu uma pequena casa na floresta e uma mansão, ambas em Staten Island, esta última sendo mantida sob o pretexto de que era indispensável à estação de rádio da Watch Tower (WBBR).

Teve também alojamentos caros em Londres e Magdeburgo e viajava constantemente pela Europa, permanecendo riquíssimo mesmo na época da Grande Depressão.
Em 1929 construiu uma mansão em San Diego chamada Bete-Sarim (Casa dos Príncipes), onde passava os meses de inverno.
Explicou a construção da mansão com Salmos 45:16, propondo que ela seria a residência dos personagens bíblicos que seriam ressuscitados por Jesus Cristo antes do Armagedom para reinarem sobre a Terra.
A expectativa gerada foi de que esses “príncipes” poderiam voltar à vida a qualquer momento, vindo talvez a participar do próximo congresso da Watch Tower.

A escritura da mansão, construída num terreno de 100 acres, foi posta no nome dos “príncipes”, e Rutherford aproveitou-se de seu conforto com outros vários agregados, tendo ganhado dois Cadillacs de 16 cilindros de uma Testemunha de Jeová de Iowa que o considerava “como o maior homem na terra”.
Nos anos anteriores a sua morte, o “juiz” acabou desintegrando a antiga ordem que havia conferido à Organização.

Adoecido pelo cancro e vendo ocorrer a Segunda Guerra Mundial, Rutherford passou a transmitir mensagens de alarde maior sobre a proximidade do Armagedom.
Findou com os cargos de servos regionais e com os congressos e servos de zona a partir de Dezembro de 1941.
Persistiu na insistência, contudo, de que as Testemunhas de Jeová deveriam continuar sua campanha de pregação.
Declarou:

‘O estranho trabalho’ do Senhor [o trabalho de pregação pública] está a aproximar-se do fim e requer pressa, com vigilância, sobriedade e oração”.
Com plena determinação de ser obedientes ao Senhor, que estas palavras do Senhor sejam um slogan orientador:
‘Esta coisa farei’ que é anunciar A TEOCRACIA.”

Rutherford morreu em 8 de Janeiro de 1942 em Bete-Sarim e, embora desejasse ser enterrado em um desfiladeiro 90 metros abaixo da mansão, por problemas com a vizinhança seus restos mortais foram depositados em Rossville, Nova Iorque.
Em 1948 a Watch Tower vendeu discretamente a mansão.

Continua…

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