quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Nós... Os Sensíveis































Nós os sensíveis, temos a luz brilhando dentro de nós.
A nossa sabedoria muitas vezes pode ser confundida com a loucura por pessoas de mentira.
Por aquelas pessoas que vivem presas à um mundo automático.
Nós, os sentimentais, os alquimistas, os arrependidos pelos erros,
Os filhos amados que foram deixados pra trás num deserto, os que têm fé inabalável, os sonhadores, os loucos de amor, muitas vezes
Já fomos considerados as ovelhas negras da família.
Mas os nossos sentimentos profundos como o mar nos transformaram aos poucos em cordeiros mansos que pastam felizes pelos campos verdes.
Dentro de nós ardem paixões interiores capazes de derreter qualquer geleira.
Nós já morremos incontáveis vezes, já renascemos outras tantas mais fortes mais determinados em encontrar a nossa felicidade.
Nós, os sensíveis somos invencíveis pelas lágrimas e imbatíveis pelo sorriso.
Muitos de nós, os sensíveis, carregam na alma e até no corpo,
Marcas da nossa paixão pela vida.
Do mais fraco ao mais forte, do mais bonito ao mais feio.
Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo.
Somos admirados pelo poder do nosso coração, pela força que emanamos de dentro de nosso olhar.
E as pessoas de mentira ficam sem entender como nós, os sensíveis Conseguimos ter tanto poder.
Nós, os sensíveis estamos aqui para fazer a diferença.
Ninguém nos conhece pela superfície mas pela profundidade de nossos bons pensamentos.
Não somos santos, mas somos anjos
Não somos perfeitos, mas é na nossa imperfeição que mostramos nossas maiores virtudes.
Não é pela casca que queremos ser conhecidos.
Queremos um relacionamento íntimo com tudo e com todos que nos cercam.
Podemos errar fracassar em quase tudo, mas jamais fracassaremos como seres humanos.
Somos árvores que darão boas sementes.
Somos incompreendidos, chegamos mesmo a ser odiados porque muitas vezes não sabemos expressar quem somos de verdade:
Diamantes brutos que precisam de muito tempo para brilhar.
Mesmo sozinhos, abandonados, se nossos amados se foram para outro mundo,
Quatro querubins nos guardam: Norte, Sul, Leste e Oeste!
Estamos guardados debaixo das asas desses querubins e nenhum mal cairá sobre nós.
Ainda que o nosso corpo envelheça e fique doente,
Nada pode tocar o coração de um sensível, senão a mão do Supremo Criador.
Nós, os sensíveis, mesmo de longe
Juntamos-nos em espírito num coral para cantar uma canção que curará
Toda e qualquer pessoa de mentira.
Por alguns instantes o mundo parará para ouvir o nosso canto e se apaziguará.
Por alguns poucos momentos as pessoas se olharão umas para as outras
E reconhecerão nelas seus próprios irmãos.
E por alguns momentos elas também vão ser sensíveis como nós
Quando perceberem que no rosto do outro está o espelho de sua própria face.
Nós os sensíveis temos o dom de sentir o que os outros sentem, de traduzir seus pensamentos.
Frequentemente nos confundem com outras pessoas, porque nosso coração capta o que outros corações transmitem.
Nós somos uma brasa viva no meio da neve, ou um oásis no meio do deserto.
Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe, que a matéria passará.
Que temos vida para todo o sempre, somos donos da sabedoria universal.
Acreditamos em Deus comum a todos os seres humanos.
Deus que habita todas as religiões.
Num abraço do sensível está a graça do Universo.
Nós os sensíveis somos os mensageiros da eternidade.




André Luiz Aquino - Publicado por Gotas de Crystal
http://dicasdacarolina.blogspot.com.br