segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Relato do Festival da Colheita do Reino Elemental de 2012






Este relato apresenta apenas alguns detalhes do evento, que se mostrou bastante complexo e intenso. O Festival da Colheita do Reino Elemental se fez tão abrangente e ao mesmo tempo repleto de minúcias, que se torna impraticável tentarmos proceder à sua descrição completa em algumas poucas linhas escritas, e ainda mais em se tratando do uso de palavras humanas terrenas.

Estas se mostram bastante limitadas para a descrição de eventos desta natureza, cuja essência é transcendental e cujas expressões externas são na verdade materializações de mecanismos espirituais de manipulação de energias sutis.

Mesmo assim, tendo em vista a aproximação entre seres humanos e elementais que tal tipo de descrição pode promover, devo tentar tecer alguns comentários que aclarem um pouco do que foi o nosso Festival anual de Colheita do Reino.

 Estávamos todos reunidos para dar início ao que viria a ser mais um importante momento de congregação dos Seres dos Elementos, quando se ouviram as palavras de satisfação do Senhor do Mundo, Gautama, que nos prestava suas homenagens, e declarava a abertura do Festival.
Neste momento, a franja do primeiro vórtice do evento que se formou, contava com representantes de todas as classes elementais, bem como com a presença de Luz dos dirigentes, inclusive de representantes das instâncias universais e cósmicas.
Este vórtice (ou Foco de Luz), para onde convergiram as atenções, acontecia nas horas que caracterizam ao meio da manhã terrena (entre 9 e 11 horas), do dia 31 de outubro de 2012.





Esta parte do evento se relacionava com o elemento terra e os serviços que prestamos em torno do mesmo.
Mecanismos que puderam ser percebidos, a partir da esfera física planetária, e que indicavam a manipulação de energias por elementais, que convergiam para formar ao vórtice do evento, certamente se misturaram nas mentes das pessoas do planeta, mas, tais processos, para nós, claramente apontavam para as condições de trabalho que temos enfrentado a fim de exercer com as funções que nos cabem.

Elementais das florestas fizeram aflorar, dentre os participantes do evento, aos seus pensamentos carregados de interesses em torno da manutenção dos complexos florestais terrenos.
Enquanto isso, os Seres dos Elementos que atuam com o solo, apontavam para os desiquilíbrios que têm causado secas e, ao mesmo tempo, em algumas áreas, a encharcamentos.
Estas especificidades e outras foram sendo traduzidas em ações que precisamos realizar no próximo ano elemental de atividades.
Tais traduções compuseram ao eixo central do vórtice, que se compôs de nossas deliberações e planejamentos.
E então a franja se fez novamente, podendo ser percebida a partir da plataforma física, por quem para com ela se fizesse interativo.

Tratava-se este de um momento de muita movimentação dos seres que chegam e que saem do vórtice e, portanto, de contatos e intercâmbios entre todos os participantes, os quais voltariam a estabelecer uma nova convergência de intenções no meio do dia terreno.
Entre às 11 e 13 horas físico-materiais, realizamos o encontro do elemento água, quando o mesmo padrão de atividades se refez, assim como nos demais dois vórtices do evento, que se deram nas faixas de 15 às 17 horas e de 19 às 21 horas.
Nestes dois últimos momentos, houve a ação co-criativa e deliberativa acerca dos serviços que prestamos ao planeta em torno dos elementos fogo e ar, respectivamente.

Abordaram-se, em todos estes três vórtices, eventos que vem sendo causados por descuido dos habitantes humanos do planeta.
As águas que estão sendo contaminadas, desde os lençóis freáticos, às gotículas que compõem às nuvens que banham as cidades, campos e florestas, foram focos de nossas meditações.
A intromissão humana nos ciclos atmosféricos e nos processos da fotossíntese, causando efeitos maléficos ao equilíbrio planetário como um todo, também foi abordada.
Pensou-se em meios de proceder ao apaziguamento de situações de descontrole dos elementos, causados por impulsos destrutivos do ser humano.

 E, acima de tudo, realizou-se ser necessário que intensifiquemos nossas interações com o Reino Angelical e o Humano, por meio de ações co-criativas etérico-causais e Divinas.
Precisamos aumentar a reciprocidade que há entre todos nós, para que tenhamos chances de nos aproximarmos mais da espécie humana que se encontra realizando a experiência de vida no planeta.

Temos que mostrar-lhes que se faz necessário que desenvolvamos tendências empáticas entre nós, para que homens e mulheres ultrapassem os limites do individualismo, assumindo um sério compromisso com o bem-estar planetário.
Nós, seres do Reino Elemental, estamos dispostos a fazer cumprir com a nossa parte neste pacto de Amor à Sagrada Obra.
Mas, o sucesso desta parceria não pode depender somente daqueles que, dentre nós e dos seres dos Reinos Angelical e Humano, se encontram ascensionados na consciência.




A instância superior do Festival da Colheita do Reino Elemental deste ano concluiu que devemos optar por propagarmos outra forma de agir para o ser humano que está encarnado na plataforma física planetária.
Um agir em conformidade com as Divinas Leis, compromissado com o equilíbrio das condições naturais e com a fraternidade que deve existir entre todas as almas deste e de outros planetas. Proporcionamos aos que puderam estabelecer contato com os vórtices do evento, a momentos de contemplação da Obra Elemental e de meditação em torno de questões relevantes para a transição planetária.

A finalização do evento se deu após o Foco de Luz do elemento ar, quando pudemos nos manifestar na esfera físico-material, a partir de um tipo de atividade co-criativa que na Era de Aquário se torna possível.
Tratou-se da ancoragem de aspectos do evento em um espaço que é consagrado à Hoste Ascensionada, e que se encontra na cidade do Rio de Janeiro, neste caloroso país brasileiro.
Pudemos intercambiar nossas impressões com uma plateia de ouvintes que se encontravam na esfera física, mas que detinham, em maioria, de percepções sutis aguçadas e em fase de treinamento.

Esta maneira de nos expressarmos fez parte do vórtice de finalização do Festival, pois desejávamos propagar sons e impulsionar os sentidos dos que ouviam a percebê-los e ao ar que respiravam.
O que resultou daí foi uma interação ou mecanismo de interseção dos elementos ar e terra, parte do Festival da Colheita, a qual representa o que desejamos encontrar, ou seja, a interação consciente do ser humano planetário com a Hoste Elemental.
Quando nos conhecerem melhor, ficarão mais a vontade para estarem juntos de nós, e então nos renderemos mutuamente, trocando votos de estima e de reciprocidade ou de uníssono de interesses.


Elohim Vista (01/11/2012)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br.
Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.

http://ochamadodaluz.blogspot.com.br

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