quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FESTA DOS ARCANJOS MIGUEL, GABRIEL E RAFAEL


 



Dia 29 de Setembro, celebra a Igreja Católica os três Arcanjos: São Miguel, São Gabriel e São Rafael.

Antigamente esta data era dedicada sómente ao Arcanjo S. Miguel, tendo sido o PAPA JOÃO PAULO VI que determinou que passasse a ser o dia dos três Arcanjos já mencionados.

O Arcanjo São Miguel - reconhecido, liturgicamente, como o "Chefe dos Anjos", é considerado o padroeiro e protetor da Igreja Católica Universal.


Durante oitenta anos por imposição (e autoria) do papa LEÃO XIII, rogou-se, no final da missa, a São Miguel, através de uma oração que foi retirada quando da reforma litúrgica, por volta de 1960.

Contudo, ainda hoje é mantida em certos atos da Igreja.

Eis a oração:

"S. Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demónio.

- Ordene-lhe DEUS, instantemente o pedimos: e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo Divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo Mundo para perdição das almas.
Assim seja!" 

Chefe dos exércitos celestiais, da milícia celeste ou dos exércitos de luz, São Miguel Arcanjo é o anjo da Paz, do Arrependimento e da Justiça, citado na bíblia como “o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus”.


Ainda na bíblia pode ler-se que “houve uma grande batalha no céu e que o Arcanjo São Miguel e os seus anjos lutaram contra Satanás e as suas legiões, que foram derrotados, banidos dos céus e atirados para a Terra”.

Lê-se também que o Arcanjo Miguel enfrentou o diabo e disse: «Que o Senhor te repreenda».

Daí, São Miguel Arcanjo ser representado, iconograficamente, a atacar o dragão infernal.

É São Miguel que nos defende e protege, com o grande poder que Deus lhe concedeu, contra os Perigos, as Forças do Mal e os Inimigos.

O seu nome traduzido liturgicamente será: «Quem é como Deus», ou «Quem é semelhante a Deus» ou ainda «Aquele que é como Deus».


Sinónimo de vindimas e de colheitas, São Miguel Arcanjo tem ainda a função de guiar e conduzir as almas para o céu, depois de tê-las pesado na balança da Justiça Divina.

Embora nos Anjos haja hierarquias a verdade é que DEUS tem sete anjos sempre presentes (Tob. 12,15; Apoc. 21,9).

Os Anjos são mais notáveis do que os Homens, pois, como diz Santo Agostinho, ultrapassam em perfeição todos os outros seres Criados por DEUS.

Há alguma dúvida quanto ao nome de três dos sete Anjos de DEUS.

Assim, tanto a Igreja Católica, como a Judaica e até o Islão, concordam com quatro nomes dos Anjos, a saber: S.Miguel, S. Gabriel, S. Rafael e S. Ariel(Aneal+Uriel).

Os três restantes Anjos são S. Jofiel, S. Samuel e S. Ezequiel, ou, S. Barachiel, S. Sealtiel e S. Jehudiel.(?).

O Arcanjo São Gabriel – (guardião da terra e dos seus habitantes) significa "Varão de Deus", "Fortaleza de Deus" ou ainda "Deus forte".
Ele foi o escolhido, por DEUS, para trazer uma mensagem a Maria (Virgem Maria), anunciando-lhe o mistério da Encarnação do Verbo.


S. Gabriel, tomando forma humana, aproximou-se de Maria, que estava em Nazaré, e disse-lhe:
"Avé, cheia de Graça, o Senhor é Contigo".
Maria questionou-o.

E o Anjo disse:
"Não temas Maria, porque achaste Graça diante do Senhor.

Conceberás no teu seio e darás à luz um filho ao qual chamarás JESUS.
Ele será Grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo (Luc 1,26-31)".
Mas Maria voltou a questionar o Anjo:
-Como poderei ser mãe se sou virgem?
-"Conceberás por Obra do Espírito Santo".
Maria então deu o seu consentimento e disse:
"Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra".


Maria, segundo dados da própria fornecidos nas Aparições em "MEDJUGÓRIE", nasceu a 5 de Agosto do ano 16 a.C.; Gostava de José, um carpinteiro mais velho do que ela, que viria a salvá-la do "apedrejamento" e a casar com Ela, antes de Jesus nascer no ano 7 a.C. (segundo alguns escritos).

O Arcanjo São Rafael – chamado «Medicina de Deus» ou «Deus cura» – tem a seu cargo ajudar na cura dos doentes, sendo o guardião da saúde física e espiritual dos seres humanos.
...envolvido na cura de Tobias, um homem de negócios que havia ficado cego, ("teu pai recobrará a vista por meio do fel de um peixe"), e tendo-se verificado tal milagre, o filho deste, também de nome Tobias, querendo agradecer ao Anjo ouviu estas palavras:
"Bendizei ao Deus do Céu e Glorificai-O diante de todos os viventes".

Os três Arcanjos, São Miguel, São Gabriel e São Rafael representam o símbolo do Poder, da Fidelidade e a Glória dos Anjos.

FONTE:
Para lá caminho

Alerta: terapias antienvelhecimento podem aumentar riscos de câncer e diabetes

 
                    
Imortalidade.
Tá aí algo de que o ser humano corre atrás com ferocidade.

Não é à toa que vampiros e outros personagens imortais de ficção conseguem angariar nossa simpatia e admiração.

Mas, apesar da impossibilidade em se atingir esse estado, cientistas debruçam-se sobre formas de combater o envelhecimento – principal obstáculo para uma vida longa.

Por isso, muitos tratamentos atuais que prometem combater os efeitos desse processo natural estão na moda, como vitaminas, antioxidantes e hormônios.

No entanto, médicos e especialistas reunidos no 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia (de 22 a 25 de maio), no Rio de Janeiro, alertam: essas terapias não têm chancela científica e podem aumentar riscos de diabetes e câncer.

O objetivo dos cientistas presentes no congresso é convencer o Conselho Federal de Medicina e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a coibir a chamada ‘medicina antiaging’ no país, que, embora não seja uma especialidade médica, não resulta em punição para seus praticantes.

Tudo tem um preço

Estudos mostram que essas drogas dobram o risco de tumores de fígado, aumentam em quatro vezes as chances de a pessoa desenvolver diabetes e pode ocasionar acromegalias, que é o crescimento exagerado de alguns órgãos, inclusive do coração.

De acordo com pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um dos principais vilões é o hormônio do crescimento (GH, na sigla em inglês).

“Esse hormônio é ideal se utilizado para tratar pessoas com nanismo, doenças renais crônicas e HIV”, explica o médico Hau Liu, responsável pelo estudo norte-americano.

“Mas, quando utilizado para outros fins ou para combater o envelhecimento, os benefícios são mínimos”.

Outro vilão que já conquistou seu espaço entre a sociedade é as vitaminas.

Segundo outras pesquisas, um dos riscos da ingestão exagerada de vitaminas é a sobrecarga dos rins e o aparecimento de cânceres, como o de próstata, por exemplo, quando muita vitamina E é ingerida.

“Nos EUA, não conseguimos coibir a prática.

Espero que vocês tenham mais sorte”, afirmou o geriatra ianque Thomas Perls, da Universidade de Boston.

 [Folha, IstoÉ, ABCNews, Foto]

http://hypescience.com/

Conheça os riscos de se fazer uma tatuagem

            
 
Fazer uma tatuagem não traz só beleza, mas também riscos graves.

Em um estudo recente, os investigadores determinaram que o risco de hepatite C está diretamente relacionado com o número de tatuagens que a pessoa tem, de acordo com uma análise de 124 estudos de 30 países.

Pessoas com várias tatuagens ou tatuagens que cobrem grandes partes de seus corpos estão em maior risco de contrair hepatite C, bem como outras doenças veiculadas pelo sangue.

Doenças infecciosas, doenças de pele e alergias são apenas algumas das preocupações que devem ser abordadas a fim de proporcionar a experiência mais segura possível.

Outros grandes riscos da tatuagem incluem contrair HIV, hepatite B e infecções bacterianas ou fúngicas.

A maioria dos bancos de sangue pede que as pessoas esperem 12 meses após fazer uma tatuagem antes de doar sangue.

De acordo com institutos de saúde, casos de Staphylococcus aureus estão em ascensão entre pessoas tatuadas.

Isto é particularmente preocupante porque as cepas dessas bactérias são altamente resistentes à penicilina e muitos antibióticos.

Os produtos químicos na tinta da tatuagem são outra causa de preocupação.

Algumas pessoas podem ter reações alérgicas à tinta, como dermatite (irritação grave na pele).

Os pigmentos utilizados em tintas de tatuagem são de nível industrial e, segundo estudos, são adequados para tinta de impressão ou pintura de automóveis.

Nem todas as tintas de tatuagem são aprovadas por órgãos de saúde, incluindo aquelas, cada vez mais utilizadas, que brilham no escuro – os riscos que elas causam ainda não são conhecidos.

Toxinas em algumas tintas para tatuagens podem entrar nos rins, pulmões ou linfonodos através do sistema circulatório.

Pessoas com condições de pele como eczema, ou que são propensas a ter quelóides (um crescimento excessivo de tecido cicatricial na área da ferida) devem reconsiderar fazer uma tatuagem, pois podem experimentar surtos ou deformidades na pele.

Para reduzir o risco da disseminação de patogenias veiculadas pelo sangue e por bactérias, os tatuadores devem utilizar sempre equipamentos esterilizados, agulhas novas, luvas e máscaras descartáveis, e devem abrir recipientes de tinta não utilizados para cada tatuagem – nenhum destes equipamentos deve ser re-utilizado ou compartilhado, em nenhuma circunstância.

Porém, os tatuadores são regulados por autoridades estaduais e locais, então a limpeza e a segurança das lojas de tatuagem variam.

Os especialistas aconselham os clientes a visitarem as lojas antes de fazer uma tatuagem, e fazer perguntas aos tatuadores quanto à esterilização e a segurança dos equipamentos.

Certificados de segurança ou inspeções de saúde publicados em paredes de estúdios de tatuagem podem ser falsificados.

Os especialistas afirmam que é melhor procurar por recomendações de pessoas que atestem a limpeza e qualidade de uma loja, bem como outras referências.

Você também pode procurar as leis do município ou local e pedir recomendações sobre lojas licenciadas de tatuagem, bem como verificar se há queixas sobre um estúdio particular.

E outro cuidado que não pode ser esquecido jamais: nos primeiros dias, a tatuagem é uma ferida aberta que precisa ser adequadamente tratada.

A maioria das lojas explica o pós-tratamento com instruções sobre como limpar e tratar uma nova tatuagem, e isso é muito importante.

Para diminuir ainda mais o risco de infecções e doenças, as pessoas devem tomar certas precauções, como aplicar uma pomada antibiótica na área, ficar longe de piscinas ou banheiras de água quente, e evitar tocar ou pegar em qualquer crosta que se forme na área tatuada.

[LifesLittleMysteries]

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Descoberto gene que causa doença fatal nos cães

 


                         
 
Investigadores descobriram um gene responsável por uma doença cerebral fatal na raça American Staffordshire Terrier.

Não somente a descoberta ajuda a diagnosticar a doença em cães, como pode ser o primeiro passo para encontrar um gene similar para doenças cerebrais nos seres humanos.

A doença, conhecida como ceroidolipofuscinose neuronal, afeta um em cada 400 Americans Staffordshire Terrier.

Ela aparece geralmente na idade adulta, e é caracterizada por um acúmulo de substâncias gordurosas chamadas “lipofuscinas” no cérebro.

Esse acúmulo mata células do cerebelo, uma área importante para o controle motor. Incapazes de andar ou controlar os músculos, os cães acabam morrendo ou têm que ser sacrificados.

Nos seres humanos, a doença tem os mesmos efeitos neuro-degenerativos, variando da cegueira, perda da função motora, até a morte.

Em crianças, a doença é conhecida como Doença de Batten ou de Jansky-Bielschowsky, enquanto um distúrbio similar em adultos é chamado de Doença de Kufs.

Os animais ou pessoas com uma cópia do gene são portadores.

Eles não sofrem com a doença, mas podem transmiti-la aos seus descendentes.

Duas cópias da mutação causam o aparecimento do distúrbio.

Nos cães, a doença se tornou tão predominante porque é recessiva e tem um início tardio.

Os portadores de uma única cópia do gene mutado nunca desenvolvem sintomas, e cães com duas cópias do gene podem não apresentar sintomas até cinco ou seis anos de idade.

Dessa forma, a mutação foi capaz de se espalhar na população canina, mesmo com criadores controlando a reprodução dos animais.

Através de uma análise do genoma do American Staffordshire, os pesquisadores foram capazes de identificar a localização da mutação em um gene chamado Arilsulfatase G. A mutação leva a uma queda de 75% na atividade de uma enzima chamada sulfatase, sugerindo que a falta desta enzima desempenha um papel importante no desenvolvimento doença.

O próximo passo da pesquisa é testar os genomas dos adultos com a doença de Kufs para descobrir se o mesmo gene é responsável por essa doença no cérebro dos humanos.

[LiveScience]

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Encontrado o “gene da enxaqueca”

 


      
 
A medicina já conseguiu, nos últimos anos, descobrir com grande precisão quais são as causas, os sintomas e os melhores tratamentos para combater a enxaqueca, problema neurológico que afeta 20% das pessoas em algum momento de suas vidas.

Mas pouco se sabe sob as origens genéticas da enxaqueca.

Um instituto de saúde da Grã-Bretanha resolveu ir mais a fundo nessa questão, e acabaram detectando, afinal, o que liga nosso DNA à chance de contrair enxaqueca.

Os pesquisadores descobriram que certa variante de DNA aumenta o risco para pacientes desenvolverem enxaqueca.

Esta variante codifica (ou seja, passa as informações para a produção) uma proteína que regula o glutamato (ou ácido glutâmico), um aminoácido que atua entre os neurônios.
Até aí tudo bem.

O problema, no entanto, a acumulação de glutamato entre as células nervosas pode ser um fator determinante na enxaqueca, já que pode desencadear o início de ataques esporádicos.

Os cientistas descobriram que esta variante de gene, identificada no estudo, também muda a atividade de outros genes, inclusive um previamente ligado a doenças como a epilepsia e esquizofrenia.

Portanto, a informação relevante que os pesquisadores descobriram foi: a prevenção do acúmulo de glutamato pode ser a chave para prevenir enxaquecas.

Foram comparados os genes de mais de 50 mil pessoas (incluindo pessoas que sofrem de enxaqueca e as que não têm nenhum tipo de problema dessa natureza) da Finlândia, Alemanha e Holanda – ou seja, países onde não há muitas doenças mais graves que enxaqueca.

O início da enxaqueca geralmente acontece na puberdade.
Apesar de ser mais comum entre pessoas com idades entre 35 e 45, ela pode afetar intensamente pessoas mais jovens também.
Náuseas e sensibilidade à luz e som são sintomas corriqueiros.

A importância desses estudos está principalmente na prevenção de tais sintomas, já que o gene de uma pessoa pode “prever” se ela tende a ter enxaqueca no futuro.

 [Live Science]

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Enxaqueca aumenta risco de depressão

 


                   
 
                    
Segundo uma nova pesquisa, pessoas que têm enxaqueca podem estar em maior risco de desenvolver depressão clínica.

O estudo também sugere que a relação tem dois sentidos, ou seja, as pessoas com depressão clínica podem ter um risco maior de desenvolver enxaqueca.

Enxaquecas são dores de cabeça fortes e latejantes, às vezes em apenas um lado da cabeça, que podem causar náuseas e sensibilidade à luz.

Depressão é um transtorno mental grave definido por um conjunto de sintomas que podem incluir tristeza, insônia, fadiga e dormência emocional.

Os pesquisadores usaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde da população canadense, e acompanharam mais de 15.000 pessoas a cada dois anos entre 1994 e 2007.

No geral, cerca de 15% das pessoas no estudo tiveram depressão, e cerca de 12% tiveram enxaquecas ao longo dos 12 anos do estudo.

Casos de depressão foram significativamente mais comuns entre pessoas que tinham enxaquecas no início do estudo – 22% dos pacientes com enxaqueca tiveram depressão, versus 14,6% sem enxaqueca.

Os participantes com enxaquecas eram 80% mais propensos a desenvolver a depressão, e a ligação se manteve mesmo após o ajuste para outras influências, como idade e sexo.

Pessoas com depressão também eram 40% mais propensas a desenvolver enxaqueca, mas a relação não era tão forte.

Além disso, a associação desapareceu quando os dados foram ajustados para estresse e trauma de infância.

Os pesquisadores disseram que o estresse na infância pode alterar a forma como o cérebro responde ao estresse mais tarde na vida, e este tipo de estudo não pode eliminar tais efeitos biológicos.

O estudo também não pode determinar causa e efeito para a ligação entre a depressão e enxaqueca.

O próximo passo da pesquisa é explorar como esta informação pode ser usada por médicos.

[Reuters]
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Ajudar as pessoas aumenta seu tempo de vida


                
 
Um estudo da Universidade de Michigan (EUA) dá uma razão a mais para que as pessoas pratiquem o altruísmo: segundo os pesquisadores, quem se voluntaria para ajudar os outros, com desprendimento, melhora e aumenta saúde.

Aparentemente, essa ação é um forte redutor de níveis de estresse no corpo humano, o que permite um salto na qualidade de vida.

Mas os pesquisadores garantem que o voluntário precisa agir sem nenhum interesse pessoal ou esperando recompensa (por exemplo, a recompensa de viver com mais saúde, se você ler esse texto e acreditar na pesquisa); é preciso que seja um ato movido pela simples vontade de fazer bem ao próximo.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores conduziram um longo estudo com 10.317 pessoas.

Em comum entre elas, o fato de terem cursado o Ensino Médio em 1957, ou seja, a maioria deles estava com 69 anos em 2008, quando se iniciou a última fase da pesquisa.

Cerca de metade dos participantes eram mulheres.
Em 2004, os participantes responderam questionários sobre voluntariado.

Neles, ficou especificada a quantidade de trabalhos voluntários na vida de cada um, com as respectivas razões que moveram as pessoas a trabalhar, e tomaram nota daqueles que pretendiam se voluntariar no futuro.

Em paralelo, foram analisados quadros de saúde de cada paciente datados desde 1992.

Os “diagnósticos” seriam fechados ao lado de análises médicas, que incluíam indicadores como saúde mental, obesidade, uso de álcool e tabaco, além de também fatores sociais, estado civil e socioeconômico.

Entre as motivações dos voluntários, havia justificativas altruístas e outras nem tanto.

Razões como “Eu sinto que é importante ajudar os outros” e “Voluntariado é uma atividade importante para as pessoas próximas a mim”, dadas por alguns dos participantes, conviviam com motivos como “Voluntariado é uma válvula de escape aos meus próprios problemas”, ou “Voluntariado me faz sentir melhor comigo mesmo”, e tudo foi devidamente anotado pelos pesquisadores.

Em 2008, iniciou-se a última fase da pesquisa, a verificação.
Neste ano, a primeira bateria de resultados mostrou uma grande vantagem dos voluntários altruístas, no quesito taxa de mortalidade.

Dos 2.384 voluntários, 4,3% faleceram de 2008 para cá.
Entre os que se voluntariaram, mas o fizeram por interesse pessoal, a taxa foi 4%, um empate técnico com os integrantes do primeiro grupo.
Entre os voluntários altruístas, o índice de mortalidade sofreu queda considerável: foi de apenas 1,6%.
Isso impressionou os pesquisadores, e colocou o estudo em um paradoxo: ajudar as pessoas, aparentemente, faz sua qualidade de vida crescer.

Mas se você escolhe ser voluntário por causa disso, para melhorar sua saúde, esse benefício perde o efeito.

[LiveScience]

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Japoneses matam baleias com dinheiro destinado a ajudar pessoas

               
 
No começo do mês, navios japoneses se dirigiram ao sul para caçar baleias na Antártida.

Os caçadores de baleia desse ano tiveram que adotar várias medidas extra de segurança com medo da reação de ecologistas, contrários à prática.

Os barcos partiram do sudoeste do Japão com a finalidade de caçar baleias rorqual-comum (Balaenoptera physalus).

Esse tipo de operação pesqueira é organizada todos os anos na região em nome da Investigação Científica, uma prática que tolera a caça de baleias, mas proíbe toda a pesca com fins comerciais.

No entanto, as autoridades nipônicas não escondem que os animais mortos são comercializados no país.

Agora, como agravante, a ONG Greenpeace está acusando o governo japonês de usar fundos destinados à recuperação de áreas atingidas pelo terremoto e tsunami desse ano para subsidiar o programa anual de caça às baleias.

O comércio de carne de baleia e outros produtos derivados do animal é banido há cerca de 25 anos, mas o Japão continua matando e transformando em hambúrger e outros derivados aproximadamente mil baleias a cada ano em um programa que, segundo o país, tem o intuito de promover pesquisas científicas.

De acordo com a ONG, cerca de 55 milhões de reais que deveriam ir para a população estão sendo gastos com medidas extras de segurança para a frota baleeira.

As autoridades japonesas se defenderam dizendo que a atividade ajuda na recuperação das comunidades costeiras.

Segundo a Avaaz, uma rede de campanhas globais online, a caça de baleias é uma atividade cara, que depende de tais subsídios do governo.

É por isso que eles criaram uma petição contra a atitude, que visa impedir a caça baleeira e destinar esse dinheiro às vítimas do desastre natural.

Para assinar, clique aqui.
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Golfinhos ‘pegam carona’ em baleias jubarte [video]

                       
 
Muitas espécies interagem com seus selvagens predadores, mas isso não quer dizer que o encontro termine em tragédia.

Encontros recentes entre baleias jubarte e golfinhos mostraram o lado brincalhão e divertido dessas interações.

Em dois locais diferentes no Havaí, cientistas observaram golfinhos “montando” nas cabeças das baleias.

As baleias levantavam os golfinhos para cima e para fora da água, e então eles deslizavam de volta para baixo.

As duas espécies parecem cooperar na atividade, e não apresentam sinais de agressão ou sofrimento.

Baleias e golfinhos de águas havaianas interagem muitas vezes, mas uma atividade social divertida como essa é extremamente rara entre as espécies.


http://hypescience.com/golfinhos-pegam-carona-em-baleias-jubarte/

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Raríssima baleia jubarte branca é avistada na Austrália [vídeo]

                     
 
Embora a obra ficcional Moby Dick conte a história de um cachalote branco, baleias dessa cor são raríssimas.
 
Até agora pesquisadores só haviam encontrados baleias albinas jovens.
 
Foi aí que o Migaloo surgiu.
 
Ela é a única baleia jubarte branca que temos registro, e foi avistada no mar australiano.
 
Migaloo, que é um macho, faz tanto sucesso que tem um site só para ele.
 
 

Migaloo, na língua aborígene, significa “Sujeito Branco”.

A baleia albina foi avistada pela primeira vez em 1991, quando era filhote.

Estima-se que atualmente ela tenha pouco mais de 20 anos, e poderá chegar aos 90.
Mesmo sendo uma celebridade em questões marítimas, Migaloo precisa de silêncio e paz.

Pesquisadores já avisaram os cidadãos de Cape Byron sobre a região em que se encontra a baleia, para que eles se mantenham distantes.

Baleias se assustam facilmente com barulho e movimentos, o que pode fazer com que percam a energia necessária para completar sua migração.

 [io9/Migaloowhale]
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Nazismo: Hitler um instrumento do Anticristo, final

 
 
Hitler sabia, por exemplo, que os Espíritos trabalham em grupos, segundo o seus interesses e por isso se reencarnam também em grupos, enquanto uma parte de seus companheiros permanecem no mundo espiritual – na sombra ou na luz, conforme seus propósitos – apoiando-se mutuamente.
Não é à toa que Göering e Goebbels, como vimos, reconheciam-se como velhos companheiros de Hitler.
Este, por sua vez, estava convencido de que um grupo enorme de Espíritos, que se encarnara no século IX, em torno de Landulf II (alma de Hitler) em Cápua, na Itália, voltara a se encarnar novamente no século XX. Um notável episódio ocorrido com o eminente General Von Moltke durante a Primeira Guerra Mundial parece confirmar essa idéia …

“É de sua responsabilidade dedicar o máximo de tempo para a sua própria Libertação”. Arcanjo Miguel

Thoth3126@gmail.com

Vamos recordar este notável episódio, segundo o próprio relato de Ravenscroft.

Foi ainda na Primeira Guerra Mundial. No imenso e trágico tabuleiro de xadrez em que se transformara a Europa, havia um plano militar secreto, sob o nome de Plano Schlieffen, que previa a invasão da França através da Bélgica, antes que a Rússia estivesse em condições de entrar em ação.
O General Helmuth Von Moltke era Chefe do Estado-Maior do Exército Alemão, sob o comando do Kaiser. Coube-lhe a responsabilidade de introduzir alguns aperfeiçoamentos no plano e aguardar o momento de pô-lo em ação, se e quando necessário.



Livro “The Spear Of Destiny (A Espada do Destino) de Trevor Ravenscroft

O momento chegou em junho de 1914. Jogava-se a sorte da Europa.
O General Von Moltke (Helmuth Johann Ludwig von Moltke, 23-05-1848/18-06-1916) passou a noite em claro, na sede do Alto Comando do Exército da Alemanha, tomando as providências de última hora para que o plano entrasse em ação imediatamente.

Estudava mapas, expedia ordens, conferenciava com seus oficiais.
O destino de sua pátria estava em suas mãos e ele sabia disso.
No auge das atividades, o eminente General perdeu os sentidos sobre a mesa de trabalho.
Parecia ter sofrido um enfarte.
Chamaram um médico, enquanto seus camaradas, muito apreensivos depositavam o seu corpo no sofá. Nenhuma doença foi diagnosticada.

Na verdade, Von Moltke estava em transe. Sua metódica e brilhante inteligência não previra a interferência da mão do destino, como diz Ravenscroft.
 Ou seria a mão de Deus?
Julgou-se, a princípio, que o poderoso General estivesse morrendo.
Mal se percebia sua respiração e o coração apenas batia o necessário para manter a vida; olhos abertos vagavam, apagados, de um lado para outro. 

O eminente General Helmuth Von Moltke estava experimentando uma crise espontânea de regressão de memória, durante a qual em vívidas imagens que se desdobravam diante de seus olhos espirituais, ele se viu como um dos Papas do século IX, Nicolau I, o Grande, que a Igreja canonizou.
Há estranhas “coincidências” aqui.
Segundo os historiadores, Nicolau ascendeu ao trono papal mais por influência do Imperador Luis II do que pela vontade do clero.

Lembra-se o leitor de que Luiz II foi o mesmo que protegeu o incrível Landulf II, Conde e Bispo de Cápua?
E que Landuf, um milênio depois, seria Adolf Hitler?
Nicolau foi um papa enérgico e brilhante (para a Igreja). 
 Governou como papa somente nove anos incompletos, de 858 a 867, mas teve de tomar decisões importantes e que exerceram profunda influência na História.



General Von Moltke (Helmuth Johann Ludwig von Moltke, 23-05-1848/18-06-1916)

Foi no seu tempo que se definiu mais nitidamente a tendência separatista entre as igrejas do ocidente e a do oriente.
Foi ele quem elevou a novas culminâncias a doutrina da plenitude do poder papal.
Segundo seu pensamento, o imperador era apenas um delegado, incumbido do poder civil.
Enquanto essas vivências desfilavam diante de seus olhos, Von Moltke, ainda estendido no sofá, vivia a curiosa experiência de estar situado entre duas vidas, dois mundos; separados por quase mil anos.
Em torno dele, entre as ansiosas figuras de seus generais, ele identificava alguns de seus antigos cardeais e bispos.

Uma das personalidades que ele também identificou naquele desdobramento foi a de seu tio, o ilustre Marechal- de- Campo, também chamado Helmuth Von Moltke (Helmuth Karl Bernhard Graf von Moltke -26-10-1800/24-04-1891) , o maior estrategista de sua época e que lutou na guerra franco-prussiana de 1870/1871, que foi um conflito ocorrido entre a França e o então Reino da Prússia no final do século XIX.
Durante o conflito, a Prússia recebeu apoio da Confederação da Alemanha do Norte, da qual fazia parte, e dos estados Germânicos de Baden, Württemberg e Baviera.



O Marechal- de- Campo, também chamado Helmuth Von Moltke (Helmuth Karl Bernhard Graf von Moltke -26-10-1800/24-04-1891).

A vitória incontestável dos alemães marcou o último capítulo da unificação alemã sob o comando de Guilherme I da Prússia.
Também marcou a queda de Napoleão III e do sistema monárquico na França, com o fim do Segundo Império e sua substituição pela Terceira República Francesa.
Também como resultado da guerra ocorreu a anexação da maior parte do território da Alsácia-Lorena pela Prússia, território que ficou em união com o Império Alemão até o fim da Primeira Guerra Mundial.

O Marechal de Campo Helmuth Von Moltke (tio) foi também uma das poderosas figuras medievais, pois ele teria sido o Papa Leão IV, o chamado pontífice-soldado, que organizou a defesa de Roma e comandou seus próprios exércitos.
Outra figura identificada foi o General Von Schlieffen, autor do famoso plano Schlieffen, que também experimentara as culminâncias do poder papal em vidas passadas, sob o nome de Bento II.

Ao despertar de sua singular experiência com o tempo passado, o General Von Moltke (Helmuth Johann Ludwig von Moltke, 23-05-1848/18-06-1916- o “Jovem”) estava abalado até às raízes de seu ser.
Caberia a ele, um ex-Papa, deslanchar todo aquele plano de destruição e matança?
Se não o fizesse, o que aconteceria à sua então pátria alemã?
Diz Ravenscroft que, após se aposentar, Von Moltke escreveu minucioso relato daquela experiência notável.
Também ele se deixou envolver pelo misterioso fascínio da Lança de Longinus, que certa vez visitou em companhia de outro General, seu amigo; e, segundo o escritor inglês, conseguiu apreender o verdadeiro sentido e importância daquela peça, “como um poderoso símbolo apocalíptico”.


Papa Nicolau I, o 105° Papa.

Acreditava ele que se deviam à sua própria atitude negativa, como Nicolau I, em relação ao intercâmbio com o mundo espiritual, os trágicos desenganos que se sucederam na História subseqüente, a começar pela separação da cristandade em duas e o progressivo abandono da realidade espiritual em favor das doutrinas materialistas, que “virtualmente aprisionaram a criatura no mundo fenomênico da medida, do número, do peso, tornando a própria existência da alma humana objeto de dúvida e debate” (Ravenscroft). Por isso tudo, ao se erguer do sofá, Von Moltke era outra criatura.
Como explicar tudo aquilo aos seus companheiros?

Que decisões tomar agora, na perspectiva do tempo e dos lamentáveis enganos que havia cometido no passado, em prejuízo do curso da História?
Parece, no entanto, que não dispunha de alternativa.
Como o legionário Longinus, tinha de praticar um ato de aparente violência, para contornar uma crueldade maior.
Tudo continuou como fora planejado, mas o Chefe do Estado-Maior não continuou como antes. Aliás, ao ser elevado àquela posição pela sua inesgotável e indiscutível capacidade profissional, houve dúvidas, em virtude do seu temperamento meditativo e tranquilo a partir de então.

Seria realmente um bom General no momento de crise que exigisse decisões drásticas?
Era o que se perguntavam seus conhecidos e adversários, mesmo reconhecendo sua enorme autoridade técnica.
Ao se retirar do comando, diz Ravenscroft que ele era um homem arrasado, porque mais do que nunca estava consciente da tragédia de viver num mundo em que a violência e a matança pareciam ser os únicos instrumentos capazes de “despertar a humanidade para as realidades espirituais“.

Após a sua morte, em 1916, com 68 anos de idade, Von Moltke passou a transmitir uma série de comunicações através da mediunidade de sua esposa Eliza Von Moltke.
Ah! que documento notável deveria ser esse!
Foi numa dessas mensagens que o Espírito do antigo Chefe do Estado-Maior informou que o Führer do Terceiro Reich seria Adolf Hitler, àquela época ainda um obscuro e agitado político, aparentemente sem futuro.
Foi também ele que, em Espírito, confirmou a antiga encarnação de Hitler como Landulf II de Cápua, o terrível mago negro medieval que vinha agora repetir, nos círculos mais fechados do futuro Partido Nazista, os rituais de magia negra, cujo conhecimento trazia nos escaninhos da memória integral.

Faltavam ainda algumas peças importantes para consolidar as conquistas do jovem Hitler, mas todas elas apareceriam no seu devido tempo e executariam as tarefas para as quais haviam sido rigorosamente programadas nos tenebrosos domínios do mundo espiritual inferior, o reino das trevas. O General Eric Ludendorff seria mais uma delas.
Von Moltke identificou-o com outro papa medieval, que governou sob o nome de João VIII, que Ravenscroft classifica como “o pontífice de mais negra memória que se conhece em toda a história da Igreja Romana, que, como amigo de Landulf de Cápua, ajudou-o nas suas conspirações no século IX”.
Novamente, sob as vestes de Eric Ludendorff, o antigo Papa daria uma mão para alçar Landulf, agora Adolf (Hitler) ao poder.

Quadro pintado pelo líder nazi alemão

À esquerda: O quadro “Maritime Nocturno”, pintado por Adolf Hitler quando tinha apenas 23 anos, foi leiloado em 30/01/2012 e arrematado por € 32 mil euros, num leilão online da leiloeira Darte, na Eslováquia.
Predomina a COR de uma noite NEGRA.

Outro elemento importante, nessa longa e profunda reiniciação de Hitler, foi o General Karl Haushofer, que, no dizer de Ravenscroft, “não apenas sentiu o hálito da Besta Apocalíptica no controle de Hitler, o ex-cabo demente do exército alemão, mas também buscou, conscientemente e com maligna intenção, ensinar a Hitler como desatrelar seus poderes contra a humanidade, na tentativa de conquistar o mundo”.

É um tipo estranho e mefistofélico esse Karl Haushofer, mas, se fôssemos aqui estudar todo o elenco de extravagantes personalidades que cercaram Hitler, seria preciso escrever outro livro.
Diz, porém, Ravenscroft que foi Haushofer quem despertou em Hitler a consciência para o fato de que operavam nele as motivações da ” Principalidade Luciferiana”, a fim de que “ele pudesse se tornar em veículo consciente da intenção maligna do reinado das trevas no século vinte”. (destaque do autor).

Em 1920, era tão patente, através da Alemanha, essa expectativa messiânica, que foi lançado na Universidade de Munich ( a Baviera… de novo) um concurso de ensaios sobre o tema seguinte: “Como deve ser o homem que liderará a Alemanha de volta às culminâncias de sua glória?”
O vultoso prêmio em dinheiro foi oferecido por um milionário alemão residente no Brasil (não identificado por Ravenscroft) e quem o ganhou foi um jovem chamado Rudolf Hess que, em tempos futuros, seria o segundo homem da hierarquia nazista!

Sua concepção desse messias político guarda notáveis similitudes com a figura do Anticristo descrita nos famosos “Protocolos dos Sábios do Monte Sião”, segundo Ravenscroft.
Consta que Hitler considerava Rudolf Steiner, o místico, vidente e pensador austríaco como seu arquiinimigo. S
egundo informa Ravenscroft, Steiner, em desdobramento espiritual, penetrava, conscientemente, os mais secretos e desvairados encontros da cúpula nazista, onde se praticavam rituais atrozes para conjurar os poderes que sustentavam a negra falange empenhada no domínio do mundo.
Que andaram muito perto da realização total dessa meta, não resta a menor dúvida.


Na imagem: Rudolf Steiner

Conheciam muito bem a técnica do assalto ao poder sobre o homem, através do próprio homem. Hugh Trevor-Roper, no seu livro “The Last Days of Adolf Hitler”, transcreve uma frase do Führer, que diz o seguinte:
Não vim ao mundo para tornar melhor o homem, mas para utilizar-me de suas fraquezas.
Estava determinado a cumprir sua missão a qualquer preço.
 – Jamais capitularemos – disse, certa vez, repetindo o mesmo pensamento de sempre.
– Não. Nunca.
Poderemos ser destruídos, mas, se o formos, arrastaremos o mundo conosco – um mundo em chamas. Muito bem.

É tempo de concluir.
Por exemplo, o que aconteceu com a Lança de Longinus?
Continua no Museu de Hofburg, em Viena, para onde foi reconduzida após muitas aventuras.
Primeiro, Hitler tomou posse dela, ao invadir a Áustria, em 1938 e levou-a para a Alemanha, cercada de tremendas medidas de segurança.
Lá ficou ela em exposição, guardada dia e noite, pelos mais fiéis nazistas.

Quando a situação da guerra começou a degenerar para o lado nazista e alemão, construiu-se secretíssima e inviolável fortaleza subterrânea para guardá-la.
Apenas meia dúzia de elevadas autoridades do governo sabiam desse plano.
Uma porta falsa de garagem disfarçava a entrada desse vasto e sofisticado cofre-forte, em Nüremberg, que o Führer ordenou fosse defendido até à última gota de sangue.

Quando se tornou evidente que o Terceiro Reich se desmoronava de fato, ante o avanço implacável das tropas aliadas, Himmler achou que a Lança de Longinus precisava de um abrigo alternativo.
Uma série de providências foi programada e alardeada, com uma remoção fictícia, para um ponto não identificado da Alemanha; e outra, verdadeira, sob o véu do mais fechado segredo, para um novo esconderijo, onde o talismã do poder ficaria a salvo dos inimigos do nazismo.

Por uma dessas misteriosas razões, no entanto, um dos cinco ou seis oficiais nazistas que sabiam do segredo, ao fazer a lista das peças que deveriam ser removidas, mencionou a Lança de Mauritius, aliás, o nome oficial da peça. 
Acontece que, entre as peças históricas do Reich, havia uma relíquia de nome parecido, ou seja, “A Espada de Mauritius”, e esta foi a peça transportada, e não a Lança de Longinus.
Na Confusão que se seguiu, ninguém mais deu pelo engano, e o oficial que o cometeu, um certo Willi Liebel, suicidou-se pouco antes do colapso total do Reich.

A essa altura, Nüremberg não era mais que um monte de ruínas e, por outro estranho jogo de “coincidências”, um soldado americano, perambulando pelas ruínas da cidade descobriu um túnel que ia dar em duas portas enormes de aço com um mecanismo de segredo tão imponente como o das casas-fortes dos grandes bancos mundiais.
Alguma coisa importante deveria encontrar-se atrás daquelas portas.

E assim, às 14h10m do dia 30 de abril de 1945, a legítima Lança de Longinus passou às mãos do exército americano.
Naquele mesmo dia, como se em cumprimento de misterioso desígnio, Hitler suicidou-se nos subterrâneos da Chancelaria, em seu bunker em Berlim.
Como ficou dito anteriormente, a Lança de Longinus encontra-se novamente no Museu Hofburg, em Viena.

Uma tradição indica que esta relíquia católica, a Lança de Longinus, foi encontrada na Antioquia por um monge, chamado Pedro Bartolomeu, que acompanhava a Primeira Cruzada que foi proclamada em 1095 pelo papa Urbano II com o objetivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste (Bizâncio/Constantinopla) e libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo muçulmano.
Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de ações bélicas de inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres e a Cruzada de 1.101.
Pedro Bartolomeu afirmava ter sido visitado por Santo André, que lhe teria contado que a lança encontrava-se na igreja de São Pedro.
Depois da conquista da cidade pelos cruzados, foi feita uma escavação e foi o próprio Pedro Bartolomeu que a encontrou.

 
Apesar de se pensar que tinha sido o monge a colocar uma falsa relíquia no local (até o legado papal Ademar de Monteil acreditava nisto), o logro melhorava a moral dos cruzados, sitiados por um exército muçulmano.
Com este novo objeto santo à cabeça das suas forças, o príncipe de Antioquia marchou ao encontro dos inimigos, a quem derrotou miraculosamente - milagre segundo os cruzados, que afirmavam ter surgido um exército de santos a combater juntamente com eles no campo de batalha.

Estará essa Lança “miraculosa” à espera de alguém que venha novamente disputar a sua posse para dominar o mundo?
Vejamos, para encerrar, algumas considerações de ordem doutrinária.
Haverá mesmo algum poder mágico ligado aos chamados talismãs?
Questionados por Allan Kardec ( perguntas 551 a 557), os Espíritos trataram sumariamente da questão, ensinando, porém, que “Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais”.

Continuando, porém, a linha do seu pensamento, Kardec insistiu, com a pergunta 554, formulada da seguinte maneira:
· Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
· É verdade – respondem os Espíritos – mas da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do espírito que é atraído.

Os destaques são do autor e a resposta à pergunta 554 prossegue, abordando outros aspectos que não vêm ao caso tratar aqui.
Nota-se, porém, que os espíritos confirmaram que os chamados talismãs servem de condensadores de energia e da vontade, e podem, portanto, servir de suporte ao pensamento daquele que deseja atrair companheiros (ou Devas, Djins, espíritos da natureza, etc…) desencarnados para ajudá-lo na realização de seus interesses pessoais.

 
 
Suástica: Crianças acendem velas em símbolo em forma de suástica, um símbolo hindu sagrado, entre outras coisas, de prosperidade, na véspera do festival hindu de Diwali na Índia em novembro de 2004 – Ajay Verma / Reuters -
A suástica ou cruz gamada é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus.
Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras.
 
Disseram mais: que os Espíritos atraídos estarão em sintonia moral com aqueles que os buscam, ou seja, se as intenções e os sentimentos forem bons, poderão acudir Espíritos bondosos; se, ao contrário, as intenções forem malignas, virão os Espíritos inferiores.
Por toda parte, no livro de Trevor Ravenscroft, “The Spear of Destiny”de 1973, (A Lança do Destino) há referências repetidas de que duas ordens de Espíritos estão ligadas à mística da Lança de Longinus: os da luz e os das trevas, segundo as intenções de quem os evoca.

Além disso, é preciso lembrar que os objetos materiais guardam, por milênios afora, certas propriedades magnéticas, que preservam a sua história.
Essas propriedades estão hoje cientificamente estudadas e classificadas como fenômenos de psicometria, tão bem observados, entre outros, por Ernesto Bozzano.
Médiuns psicômetras, em contato com objetos, conseguem rever, às vezes com notável nitidez, as cenas que se desenrolaram em torno da peça em análise que sempre fica altamente magnetizada pelos acontecimentos de que participou e/ou foi testemunha, nesse caso desde que a lança foi forjada alhures nos tempos bíblicos, passando pelo momento da crucificação no Monte do Calvário, diante do Manso Rabi agonizante, até que Hitler a perdeu em abril de 1945.
 
Seja como for, a peça reúne em torno de si uma longa e trágica história, tão fascinante que tem incendiado, através dos séculos, a imaginação de muitos homens poderosos e desatado muitas paixões nefandas.
E, como explicaria os Espíritos a Kardec, não é a Lança por si mesma que move os acontecimentos, é o pensamento (e a atitude e os atos) dos homens que se concentram nela e querem a todo preço fazer valer o poder que se lhe atribuiu.
Nisso, ela é realmente um talismã. Ainda uma palavra antes de encerrar.
É certo que Hitler foi médium dedicado e desassombrado de tremendos poderes das trevas.
Esses irmãos desarvorados que prestam serviço às forças das trevas, e que se demoram, por milênios sem conta, em sucessivas encarnações a seu serviço, por certo não desistiram da aspiração de conquistar o mundo e expulsar a luz para sempre, se possível.
 
Tudo farão para obter esse galardão com o qual sempre sonharam, muito embora a nós outros não nos assista o direito de duvidar de que lado ficará a vitória final.
Nesse ínterim, porém valer-se-ão de todos os meios, de todos os processos, para alcançarem seus fins, sendo o mais nefasto a IGNORÂNCIA do homem, preguiçoso em sua evolução espiritual e sempre centrando sua atenção nos prazeres do mundo material.

É claro, também, que não se empenham apenas no setor político-militar, por exemplo, como Hitler, mas, também procuram conquistar organizações sociais e religiosas (todas sem exceção, estão sob o controle das trevas e dela são seu instrumento) que representem núcleos de poder e controle.
É muito evidente a obra maligna e hábil que se realizou com a Igreja católica romana, infiltrando-a em várias oportunidades e em vários pontos geográficos, mas sempre nos altos escalões hierárquicos, de onde melhor podem influenciar os acontecimentos e a própria teologia, nefasta em si mesma.
O movimento espírita precisa estar atento a essas investidas, pois é muito apurada a técnica da infiltração.
O lobo adere ao rebanho sob a pele do manso cordeiro; ele não pode dizer que vem destruir, nem pode apresentar-se como inimigo; tem de aparecer com um sorriso sedutor, de amizade e modéstia, uma atitude de desinteresse e dedicação, um desejo de servir fraternalmente, sem condições e, inicialmente, sem disputar posições.

Branau am Inn, cidade natal de Hitler, na fronteira do sul da Alemanha (Bavária) e o norte da Áustria.
 
Muitas vezes, esses emissários das sombras nem sabem, conscientemente, que estão servindo de instrumentos aos amigos da retaguarda das trevas.
A sugestão pós-hipnótica foi muito bem aplicada por Espíritos altamente treinados na técnica da manipulação da mente alheia.
É a utilização da fraqueza humana contra o próprio ser humano de que falava Hitler.


N.S.D.A.P.-PARTIDO NACIONAL SOCIALISTA DOS TRABALHADORES DA ALEMANHA

A estratégia é brilhantíssima e extremamente sutil.
Estejamos atentos, porque os tempos são chegados e virão, fatalmente, vigorosas investidas, antes que chegue a hora final, numa tentativa última, desesperada, para a qual valerá tudo.
 Muita atenção.
Quem suspeitaria de Adolf Hitler, quando ele compareceu, pela primeira vez, a uma reunião de meia dúzia de modestos dirigentes do Partido dos Trabalhadores alemães?

Texto adaptado de Hermínio C. Miranda, publicado na Revista Espírita Reformador de Março de 1976 e do livro de Trevor Ravenscroft, de 1973, “The Spear of Destiny” (A Espada do Destino).
 
Em tempo:
Em Agosto de 2005, a sincronicidade da vida e da minha própria história pessoal evolutiva, me levaram à Europa, e sem qualquer planejamento ou objetivo pessoal prévio e mesmo sem o saber, um dia eu estava na cidade em que Hitler nasceu, Branau-am-Inn, na divisa entre o sul da Alemanha e o norte da Áustria, perto de Salzburg, às margens do rio Inn.
 
À noite, enquanto meu corpo dormia,assisti a alma de Hitler ser liberada”, após 60 anos, de sua prisão no mundo astral pelo seu suicídio, do seu Bunker em 30/04/1945.
 
Imediatamente tomei consciência de que após ser liberado de sua prisão, Hitler tomou o rumo do IRÃ, para se juntar àquele que é o Anticristo, que se encontrava naquele país, naquele momento em 2005 e que nasceu em Jerusalém em Fevereiro de 1962.
 
Porque assisti a isso tudo conscientemente enquanto meu corpo dormia e por que lá eu estava (fisicamente na cidade natal de Hitler e em espírito assistindo a sua liberação) naquele momento foi apenas por que sempre fiz MUITAS PERGUNTAS a mim mesmo (e ao meu Criador) procurando entender quem Eu Sou e Por Que estou vivo nesse momento.
Falta pouco tempo …
Para se procurar e se encontrar respostas …
 
Thoth3126 !
“DESPERTA, TU QUE DORMES, e levanta-te dentre os MORTOS (INCONSCIENTES), e CRISTO te esclarecerá.
Portanto, vede prudentemente como andais, não como NÉSCIOS, mas como SÁBIOS
Efésios 5:14,15



www.thoth3126.com.br

Nazismo: Hitler um instrumento do Anticristo.


Certa manhã de setembro de 1912, Walter Stein e seu jovem amigo Adolf Hitler subiram juntos as escadarias do museu Hofburg, em Viena, Áustria.
Em poucos minutos encontravam-se diante da Lança de Longinus, posta, como sempre, no seu estojo de desbotado veludo vermelho. 
Estavam ambos profundamente emocionados, por motivos diversos, é claro, mas, seja como for, o disparador daquelas emoções era a misteriosa lança.
Dentro em pouco, Hitler parecia ter passado a um estado de transe, “um homem – segundo Ravenscroft – sobre o qual algum espantoso encantamento mágico havia sido atirado” .
Tinha as faces vermelhas e seus olhos brilhavam estranhamente.
Seu corpo oscilava, enquanto ele parecia tomado de inexplicável euforia …

Thoth3126@gmail.com


Um jovem de cerca de 20 anos vagava pelo Museu Hofburg, em Viena, Áustria, como de costume estava deprimido como nunca.
O dia fora muito frio, pois o vento trouxera o primeiro anúncio do outono que se aproximava.
Ele temia novo ataque de bronquite que se avizinhava.
Ele temia um novo ataque no seu miserável quartinho numa pensão barata.
Estava pálido, magro e de aparência doentia.
Sem dúvida alguma, era um fracasso.
Fora recusado pela Escola de Belas Artes e pela Arquitetura.
As perspectivas eram as piores possíveis.

Museu Hofburg em Vienna, Áustria
 
Caminhando pelo museu, entrou na sala que guardava as jóias da coroa dos Habsburg, gente de uma raça que não considerava de boa linhagem germânica.
Em 1907 havia feito exames de admissão à academia das artes de Viena, sendo reprovado duas vezes seguidas.
Nos anos seguintes permaneceu em Viena sem um emprego fixo, vivendo inicialmente do apoio financeiro de sua tia Johanna Pölzl, de quem recebeu herança. Chegou mesmo a pernoitar num asilo para mendigos na zona de Meidling no outono de 1909.

Os outros mendigos deram-lhe a alcunha de “Ohm Krüger” (segundo o historiador Sebastian Haffner).
Teve depois a ideia de copiar postais e pintar paisagens de Viena – uma ocupação com a qual conseguiu financiar o aluguel de um apartamento, na rua Meldemann.
Pintava cenas copiadas de postais e vendia-as a mercadores, simplesmente para ganhar dinheiro, não considerando as suas pinturas uma forma de arte.

Ao contrário do mito popular, fez uma boa vida como pintor, ganhando mais dinheiro do que se tivesse um emprego regular como empregado bancário ou professor do liceu, e tendo de trabalhar menos horas.
Durante o seu tempo livre frequentava a ópera de Viena, especialmente para assistir a óperas relacionadas com a mitologia nórdica, de Richard Wagner, e cujas produções viria, mais tarde, a financiar, como meio de exaltação do nacionalismo germânico.
Muito de seu tempo era dedicado à leitura.

Quadro pintado pelo líder nazi alemão
À direita: O quadro “Maritime Nocturno”, pintado por Adolf Hitler quando tinha apenas 23 anos, foi leiloado em 30/01/2012 e arrematado por € 32 mil euros, num leilão online da leiloeira Darte, na Eslováquia. Predomina a COR de uma noite NEGRA.

Mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que um grupo de turistas, orientado por um guia, passou por ele e parou diante de um pequeno objeto ali em exibição no museu.
-”Aqueles estrangeiros – escreveria o jovem mais tarde – pararam quase em frente ao lugar onde eu me encontrava, enquanto seu guia apontava para uma antiga ponta de lança.
A princípio, nem me dei ao trabalho de ouvir o que dizia o perito; limitava-se a encarar a presença daquela gente como intromissão na intimidade de meus desesperados pensamentos.

E, então, ouvi as palavras que mudariam o rumo da minha vida:
“Há uma lenda ligada a esta lança que diz que quem a possuir e decifrar os seus segredos terá o destino do mundo em suas mãos, para o bem ou para o mal.
Como se tivesse recebido um choque para despertar de um sono profundo, ele agora bebia as palavras do erudito guia do museu, que prosseguia explicando que aquela fora a lança que o centurião romano Longinus introduzira ao lado do tórax de Jesus, como descrito em João 19:34, para ver se o crucificado já estava “morto”.
Tinha uma longa e fascinante história aquele rústico pedaço de ferro.

O jovem mergulharia nessa história a fundo nos próximos anos.
Ele se chamava Adolf Hitler.
Voltou muitas vezes mais ao Museu Hofburg e pesquisou todos os livros e documentos que conseguiu encontrar sobre o assunto envolvendo a Lança de Longinus.
Envolveu-se em mistérios profundos e aterradores, teve revelações que o atordoaram, incendiaram sua imaginação e desataram seus sonhos mais fantásticos.

 
Sabemos hoje, em face da prática e da literatura espírita, que os Espíritos, encarnados e desencarnados, vivem em grupos, dedicados a causas nobres ou sórdidas, segundo seus interesses (e carmas) pessoais.
A inteligência e o conhecimento, como todas as aptidões humanas, são neutros em si mesmos, ou seja, tanto podem ser utilizados na prática do bem como na disseminação do mal.
Dessa maneira, tanto os bons espíritos, como aqueles que ainda se demoram pelas trevas, elaboram objetivos de longo alcance visando aos interesses finais do bem ou do mal.

Em tais condições, encarnados e desencarnados se revezam, neste plano e no outro, e se apoiam mutuamente, mantendo constantes entendimentos especialmente pela calada da noite, quando uma parte considerável da humanidade encarnada, desprendida pelo sono, procura seus companheiros espirituais para debater planos, traçar estratégias, realizar tarefas, ajustar situações.
Há, pois, toda uma logística de apoio aos Espíritos que se reencarnam com tarefas específicas, segundo os planos traçados.


A Lança do Destino, do legionário romano Longinus.

Estudando, hoje, a história secreta do nazismo, não nos resta dúvida de que Adolf Hitler e vários dos seus principais companheiros desempenharam importante papel na estratégia geral na tentativa de implantação do reino das trevas na Terra, num trabalho gigantesco que, obviamente, tem a marca inconfundível do Anticristo e dos seus seguidores encarnados.
Para consecução desse propósito, proliferam fenômenos mediúnicos, surgem revelações, encontram-se as pessoas que deveriam encontrar-se, acontecem “acasos” e “coincidências” estranhas, juntam-se, enfim, todos os ingredientes necessários ao desdobramento do trabalho (a sincronicidade também acontece em ambos os casos, para o bem e para o mal).

August Kubizek descreve uma cena dramática que testemunhou em que Hitler, com apenas 15 anos de idade, apresenta-se claramente incorporado ou inspirado por alguma entidade desencarnada.
De pé diante de seu jovem amigo, agarrou-lhe as mãos emocionado, de olhos esbugalhados e fulminantes, enquanto de sua boca fluía desordenadamente uma enxurrada de palavras excitadas.
Kubizek, aturdido, escreve, em seu livro:
– Era como se outro ser falasse através de seu corpo e o comovia tanto quanto a mim.
Não era, de forma alguma, o caso de uma pessoa que fala entusiasmada pelo que diz.
Ao contrário, eu sentia que também ele próprio como que ouvia a si mesmo atônito e emocionado o assunto que jorrava com uma força primitiva pela sua garganta…
Como enxurrada rompendo diques, suas palavras irrompiam dele.
Ele invocava, em grandiosos e inspirados quadros, o seu próprio futuro e o de seu povo.

Falava sobre um mandato que, um dia, receberia do povo para liderá-lo desde a servidão aos píncaros da liberdade – uma missão especial que em futuro próximo seria confiada a ele.
Ao que parece, foi o primeiro sinal documentado da missão de Hitler e o primeiro indício veemente de que ele seria o médium de poderosa equipe espiritual de seres das trevas empenhada em implantar na Terra uma nova ordem (a da Irmandade das Trevas).



Garantia-se a Hitler o poder que ele ambicionava, em troca da fiel utilização da sua instrumentação (poder psíquico) mediúnica.
O pacto com as trevas fora selado nas trevas.
É engano pensar que essas falanges espirituais ignoravam as leis divinas.
Conhecem-nas muito bem e sabem da responsabilidade que arrostam e, talvez, até por isso mesmo, articulam seus planos tenebrosos e audaciosos, porque, se ganhassem, teriam a impunidade com que sonham milenarmente para acobertar crimes espantosos.

Eles conhecem, como poucos, os mecanismos da Lei e sabem manipular com perícia aterradora os recursos e as forças espirituais de que dispõem.
Vejamos outro exemplo: o relato da Segunda visita de Hitler à lança, narrada pelo próprio. Novamente a sensação estranha de perplexidade.
Sente ele que algo poderoso emana daquela peça, mas não consegue identificar do que se trata.
De pé, diante da lança, ali ficou por longo tempo a contemplá-la:

- Estudava minuciosamente cada pormenor físico da forma, da cor e da substância, tentando, porém permanecer aberto à sua mensagem.
Pouco a pouco me tornei consciente de uma poderosa presença em torno dela – a mesma presença assombrosa que experimentara intimamente naquelas raras ocasiões de minha vida em que senti que um grande destino esperava por mim.

- Começava agora a compreender o significado da lança – escreve Ravenscroft – e a origem de sua lenda, pois sentia, intuitivamente, que ela era o veículo de uma revelação - “uma ponte entre o mundo dos sentidos e o mundo do espírito”.

As palavras entre aspas são do próprio Hitler, que prossegue:
- Uma janela sobre o futuro abriu-se diante de mim, e através dela vi, num único “flash”, um acontecimento futuro que me permitiu saber, sem sombra de dúvida, que o sangue que corria em minhas veias seria, um dia, o veículo do espírito de meu povo.

Ravenscroft especula sobre a revelação. Teria sido, talvez, a antevisão da cena espetaculosa do próprio Hitler a falar, anos mais tarde, ali mesmo em frente ao Museu Hofburg (fez um discurso de uma das sacadas do prédio do Museu Hofburg, foto à esquerda a seguir), à massa nazista aglomerada, após a trágica invasão da Áustria, em 1938, quando ele disse em discurso:

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- A Providência me incumbiu da missão de reunir os povos germânicos…com a missão de devolver minha pátria o Reich alemão.
Acreditei nessa missão.
Vivi por ela e creio que a cumpri.

Tudo começara com o impacto da visão da lança no museu.
Já naquele mesmo dia, em que o guia dos turistas chamou sua atenção para a antiqüíssima peça, ele experimentou estranhas sensações diante dela.
Que fascínio poderia ter sobre seu Espírito – um símbolo espetacular ele próprio – aquele objeto pagão, do império romano, qual a razão daquele impacto?
Quanto mais a contemplava, mais forte e, ao mesmo tempo, mais fugidia e fantástica se tornava a sua impressão.

Sentia-se como se ele próprio a tivesse detido em suas mãos anteriormente, em algum remoto século da História – como se já a tivesse possuído anteriormente, como seu talismã de poder e mantido o destino do mundo em suas mãos.
No entanto, como poderia isto ser possível?
Que espécie de loucura era aquele tumulto no seu íntimo?
Qual é, porém, a história conhecida da lança?
Para saber mais é o que tentaremos resumir em seguida.

Hitler dedicou-se daí em diante ao estudo de tudo quanto pudesse estar relacionado com o seu fascinante mistério.
Muito cedo ele foi de encontro a núcleos do saber oculto.
Um dos seus biógrafos, Alan Bullock (Hitler: A Study in Tiranny), sem ter alcançado as motivações do futuro líder nazista, diz que ele foi um inconseqüente, o que se poderia provar pelas suas leituras habituais, pois seus assuntos prediletos eram a história de Roma antiga, as religiões orientais, ioga, ocultismo, hipnotismo, astrologia …

Parece legítimo admitir que Hitler tenha lido também obras de pesquisa espíritas, porque os autores não especializados insistem em agrupar espiritismo, magia, mediunidade e adivinhação, e muito mais sob o rótulo comum de ocultismo.
Sim, Hitler estudou tudo isso e o ocultismo profundamente e não se limitou à teoria; passou à prática. Convencido da sua missão transcendental, quis logo informar-se sobre os instrumentos e recursos que lhe seriam facultados para levá-lo a cabo.



O primeiro impacto da ideia da reencarnação da alma em seu espírito o deixou algo atônito, como vimos, na sua primeira crise espiritual diante da lança, no museu de Hofburg; logo, no entanto, se tornou convicto dessa realidade e tratou a sério de identificar algumas de suas vidas anteriores.
Esses estudos levaram-no ao cuidadoso exame da famosa lenda do Santo Graal, de que Richard Wagner, um dos seus grandes ídolos (n.T. Uma alma afim que em encarnação anterior havia sido seu mestre em magia negra, mas então no distante Egito…), se serviu para o enredo da ópera Parsifal.

Hitler foi encontrar nos escritos de um poeta do século XIII, por nome Wolfram von Eschenbach, a fascinante narrativa da lenda do Santo Graal, cheia de conotações místicas e simbolismos ocultos, que captaram a sua imaginação, porque ali a história e a profecia estavam como que mal disfarçadas atrás do véu diáfano da fantasia.
Mas, Hitler tinha pressa, e, para chegar logo ao conhecimento dos mistérios que o seduziam, não hesitou em experimentar com o peiote, substância alucinógena extraída do cogumelo mexicano, hoje conhecida como mescalina.

Sob a direção de um estranho indivíduo, por nome Ernst Pretzsche, o jovem Adolf mergulhou em visões fantásticas que, mais tarde, identificaria como sendo cenas de uma existência anterior que teria vivido como Landulf II (Bispo e Conde) de Cápua, que serviu de modelo ao Klingsor na ópera de Richard Wagner.
Esse Landulf foi um príncipe medieval (século IX) que Ravenscroft declara ter sido “the most evil figure of the century” – a figura mais infame do seu século.
Sua influência tornou-se considerável na política de sua época e, segundo Ravenscroft, “ele foi a figura central em todo o mal que se praticou então naquela região da Itália”.

O Imperador romano e rei da Itália de então -844 a 875- Luis II conferiu-lhe o posto que o situava como a terceira pessoa no seu reino (Conde de Cápua e Bispo), e concedeu-lhe honrarias e poderes de toda a sorte.
Landulf II teria passado muitos anos no Egito, onde estudou magia negra e astrologia. Aliou-se secretamente aos árabes muçulmanos que, apesar de dominarem a Sicília, respeitaram seu castelo, na Calábria.
Nesse local sinistro, onde se situara no passado um templo dedicado aos mistérios, Landulf exercia livremente suas práticas horríveis e perversas que, segundo Ravenscroft, deram-lhe a merecida fama de ser o mais temido feiticeiro do mundo.

Finalmente, o homem que o Imperador Luis II queria fazer Arcebispo de Cápua, depois de elevá-la à condição de cidade metropolitana, foi excomungado em 875, quando sua aliança com os muçulmanos foi descoberta.
Ravenscroft informa logo a seguir que, a seu ver, ninguém conseguiu exceder Wagner em inspiração, quando este coloca, na sua ópera, a figura de Klingsor (ou seja, Landulf/Hitler) como um mago a serviço do Anticristo.
Aliás, muitas são as referências ao Anticristo no livro do autor inglês, em conexão com a trágica figura de Adolf Hitler.



Brasão da cidade de Cápua, curiosamente com uma taça contendo SETE SERPENTES…
Ainda veremos isto.
Guiado pela sua intuição, Wagner transpôs para o terreno da arte, na sua genial ópera, o objetivo de Klingsor e seus adeptos, que era “cegar as almas por meio da perversão sexual e privá-las da visão espiritual, a fim de que não pudessem ser guiadas pelas hierarquias celestiais”.
(uma das praticas mais bem sucedidas pelas forças das trevas para impedir o progresso espiritual da humanidade)

Essa atividade maligna através da perversão sexual Landulf II desenvolveu em seu tempo e suas horríveis práticas teriam exercido “devastadora influência nos líderes seculares da Europa cristã”, conforme Ravenscroft.
Mas Hitler acreditava-se também uma reencarnação de Tibério, um dos mais sinistros dos Césares (e também um pervertido sexual).
Aliás, as especulações ocultistas (usemos a palavra) dos líderes nazistas estão cheias de fenômenos psíquicos e de buscas no passado.

Goering dizia, com orgulho, que sempre se encarnou ao lado do Führer.
Ao tempo de Landulf, ele teria sido o Conde Boese, amigo e confidente do príncipe feiticeiro, e no século XIII fora Conrad de Marburg (um inquisidor alemão medieval que combateu o movimento Gnóstico Albigense a mando do papa Inocêncio III, quando torturou e matou centenas de “hereges”), amigo íntimo do bispo de Wartburg.
Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, acreditava-se ter sido Eckbert de Meran, bispo de Bamberg, no século XIII.

Se essas encarnações auto impostas estão certas ou não, não cabe aqui discutir, mas tais especulações evidenciam o interesse daqueles homens pelos mistérios e segredos das leis divinas, que precisavam conhecer para melhor desrespeitar e burlar (principalmente quando encarnavam no seio da “santa” igreja de Roma).
Por outro lado, contêm alguma lógica, quando nos lembramos de certos aspectos que a muitos passam desapercebidos.
Muitos espíritos reencarnaram-se com o objetivo de infiltrarem-se nas hostes daqueles que pretendem combater, seja para destruir, seja para se apossarem da organização, sempre que esta detenha alguma parcela substancial de poder.

Não seria de admirar-se, pois que um grupo de servidores das trevas, com apoio das trevas, aqui e além, fosse alçado a postos de elevada influência entre a hierarquia católica da época, quando a Igreja desfrutava de incontestável poder temporal e terreno.
O papado não esteve imune – longe disso – e por várias vezes caiu em mãos de mal disfarçados emissários do Anticristo.
Lembremos outro pequeno e quase imperceptível pormenor.
Recorda-se o leitor daquela observação veiculada por um benfeitor espiritual que relatou haver sido traçada, no mundo das trevas, a estratégia do sexo desvairado e promíscuo, a fim de desviar os humanos dos caminhos retos da evolução espiritual?

 Sexo transviado e magia negra são aliados constantes, ingredientes do mesmo caldo escuro, onde se cultivam as paixões mais torpes.
Quantas almas não se perderam e estão de perdendo por esse caminho.
Hitler era do povo germânico, mas austríaco.
Nasceu em 20 de abril de 1889, na encantadora vila de Braunau-am-Inn, onde também nasceram os famosos médiuns Willy e Rudi Scheider.



Alfred Rosemberg, o futuro teórico do nazismo, era então o profeta do Anticristo e se incumbia de questionar os Espíritos manifestantes nas sessões de contato dos nazistas.
Ravenscroft afirma que teria sido Rosemberg quem pediu a presença da própria Besta do apocalipse, que na sua opinião (de Ravenscroft), sem dúvida dominava o corpo e a alma de Adolf Hitler, através das óbvias faculdades mediúnicas deste.

Essa manifestação do Anticristo em Hitler foi assegurada por mais de uma pessoa, além do lúcido e tranqüilo Dr. Walter Johannes Stein.
Um desses foi outro estranho caráter, por nome Houston Stewart Chamberlain, um inglês que se apaixonou pela Alemanha e pela causa nazista. Ravenscroft classifica-o como genro de Wagner e profeta do mundo pangermânico.

Houstin Stewart Chamberlain (9 de Setembro de 1855 — 9 de Janeiro de 1927) foi um autor britânico conhecido pelos seus trabalhos relacionados à raça ariana nascido em Southsea, Inglaterra. Aos 14 anos sofreu problemas de saúde e se tratou em vários spas na Europa, com a companhia de um tutor que lhe ensinou a cultura e língua alemã. Mudou-se para a Alemanha, participou num grupo nacionalista extremista e antissemita.

Casou com Eva Wagner filha de Richard Wagner. Escreveu muitos livros relacionados à raça ariana e antissemitismo, quase todos lidos por Adolf Hitler.
Chamberlain sustentou, na sua obra Os fundamentos do século XIX”, de 1899, que a raça superior ariana, descrita por Arthur de Gobineau, era ancestral de todas as classes superiores européias e da Ásia, indo mais além, afirmando que ela não havia sido extinta, subsistindo em estado puro na Alemanha e no norte da Europa.

Richard Wagner
Richard Wagner

Dentro da raça dos arianos Chamberlain incluiu os povos celtas e nórdicos, que considerou como pertencentes à mesma família germânica.
Seu trabalho foi bem recebido na Alemanha, tendo sido convidado à Corte do Kaiser Guilherme II.
Durante a Primeira Guerra Mundial escreveu artigos contra seu país de origem e naturalizou-se alemão.
Seus escritos inspiraram profundamente Adolf Hitler - uma das poucas pessoas presentes ao seu funeral, em 1927.

Chamberlain também escrevia suas teses anti-racistas em transe, segundo atestou nada menos que o eminente General Von Moltke, de quem ainda diremos algo importante daqui a pouco.
Chamberlain era considerado um digno sucessor do gênio de Friederich Nietzsche e, segundo o próprio Hitler, em “Mein Kampf”, “um dos mais admiráveis talentos na história do pensamento alemão, uma verdadeira mina de informações e de idéias”.
Foi quem expandiu as idéias de Wagner, desvirtuando-as perigosamente, ao pregar a superioridade da raça ariana.



Segundo testemunho de Von Moltke, Chamberlain (foto à direita) evocou inúmeros vultos desencarnados da história mundial e confabulou com eles.
Que ele era uma inteligência (um intelecto) invulgar, não resta dúvida.
Os poderes das trevas escolheram bem seus emissários.
Enganam-se, também, redondamente, aqueles que consideram Hitler um doido inconseqüente que tentou, na sua loucura, botar fogo no mundo.

A julgar por todas essas revelações que ora nos chegam ao conhecimento, ele sabia muito bem o seu papel em todo esse drama.
Recebeu uma enorme fatia de poder a troco de certa missão muito específica.
No domínio do mundo, se o tivesse conseguido, ele continuaria a desfrutar de posição “invejável”, como prêmio a um trabalho “bem feito”.
Ainda bem que falhou, pois a amostra deixada foi terrível.

Como se explicaria, sem esse apoio maciço de espíritos encarnados e desencarnados, que um jovem pintor sem êxito, pobre, abandonado à sua sorte, rejeitado pela sociedade, tenha conseguido montar o mais tenebroso instrumento das trevas e de opressão que o mundo já conheceu?
Como se explicaria que seu partido tenha emergido de um pequeno grupo político, falido e obscuro, senão que os Espíritos seus amigos o indicaram como sendo o primeiro degrau de escada que o levaria ao poder?
Hitler ainda se aprofundaria muito mais nos mistérios da sua missão tenebrosa.

Precisava receber instruções mais específicas, e , como sabemos, tudo se arranjaria para que assim fosse. A hora chegaria, no momento exato, com a pessoa já programada para ajudá-lo. Um desses homens chamava-se Dietrich Eckhart.
Sua história soa a algo fantástico, mas vale a pena passar ligeiramente sobre ela, a fim de entendermos seu papel junto a Hitler, que, antes de encontrar-se com Eckhart, fizera apenas preparativos para o vestibular da magia e do ocultismo.

Dietrich Eckhart era um oficial do exército alemão, de aparência afável e jovial e, ao mesmo tempo, no dizer de Ravenscroft, “um dedicado satanista, o supremo adepto das artes e dos rituais da magia negra e a figura central de um poderoso e amplo círculo de ocultistas – O Grupo Thule“, e um profundo antissemita, Eckart foi também o primeiro a usar o termo “Drittes Reich” (“Terceiro Reich”).



A Sociedade Thule (em alemão: Thule-Gesellschaft), originalmente Studiengruppe für germanisches Altertum (Grupo de Estudo para a Antiguidade Alemã) foi uma sociedade secreta ocultista cuja origem (novamente a Bavária, origem dos Illuminatis) é Munique, cujo nome era uma referência ao país místico-Thule- da lenda grega.
A sociedade é notável principalmente pela organização que patrocinou o Deutsche Arbeiterpartei (DAP), que posteriormente foi transformado por Adolf Hitler no Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores-NSDAP (o famigerado Partido Nazista Alemão- Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP).

Dietrich Eckart foi um dos setes fundadores do partido nazista, e morreu de um ataque de coração causado pela sua dependência de morfina, em Berchtesgaden, na Bavária, a 26 de Dezembro de 1923. Um pouco antes de sua morte ele declarou exultante:
- Sigam Hitler!
Ele dançará, mas a música é minha.
Iniciei-o na “Doutrina Secreta”, abri seus centros de visão e dei-lhe os recursos para se comunicar com os Poderes Ocultos (das trevas).
Não chorem por mim: terei influenciado a História mais do que qualquer outro alemão.

Suas palavras não são mero delírio de um paranoico.
Há muito, nas suas desvairadas práticas mediúnicas, havia recebido “uma espécie de anunciação satânica de que estava destinado a preparar o instrumento do Anticristo, o homem inspirado por Lúcifer/Baal/Marduk para conquistar o mundo e liderar a raça ariana à glória”.

Quando Adolf Hitler lhe foi apresentado, ele reconheceu imediatamente o seu homem, e disse para seus perplexos ouvintes:
- Aqui está aquele de quem eu serei apenas o profeta e o precursor.

Coisas espantosas se passaram no círculo mais íntimo e secreto do Grupo Thule, numa série de sessões mediúnicas (Ravenscroft chama-as, indevidamente, de sessões espíritas…), das quais participavam outros dois sinistros generais russos e outras figuras tenebrosas.
A médium, uma mulher descoberta por um certo Dr. Nemirocitch-Dantchenko, era uma pobre ignorante camponesa, dotada de variadas faculdades mediúnicas.
Expelia pelo seu órgão genital enormes quantidades de ectoplasma, do qual se formavam cabeças de entidades materializadas que, juntamente com outras, incorporadas na médium, transmitiam instruções ao círculo de “eleitos”.



Voltando um pouco na história de Hitler, certa manhã de setembro de 1912, relata o Dr. Walter Johannes Stein, com o então seu jovem amigo Adolf Hitler subiram juntos as escadarias do museu Hofburg, em Viena, Áustria.
Em poucos minutos encontravam-se diante da Lança de Longinus, posta, como sempre, no seu estojo de desbotado veludo vermelho. 
Estavam ambos profundamente emocionados, por motivos diversos, é claro, mas, seja como for, o disparador daquelas emoções era a misteriosa lança, de novo.

Dentro em pouco, Hitler parecia ter passado a um estado de transe, “um homem – segundo Ravenscroft – sobre o qual algum espantoso encantamento mágico havia sido atirado” .
Tinha as faces vermelhas e seus olhos brilhavam estranhamente.
Seu corpo oscilava, enquanto ele parecia tomado de inexplicável euforia.

- Toda a sua fisionomia e postura – escreve Ravenscroft, que ouviu a narrativa do próprio Stein – pareciam transformadas, como se algum poderoso Espírito habitasse agora a sua alma, criando dentro dele e à sua volta uma espécie de transfiguração maligna de sua própria natureza e poder.
Walter Stein pensou com seus botões:
Estaria ele presenciando uma incorporação do Anticristo?
É difícil responder, mas é certo que uma terrível presença espiritual ali estava mais do que evidente. Inúmeras outras vezes, em todo o decorrer de sua agitada existência, testemunhas insuspeitas e desprevenidas haveriam de notar fenômenos semelhantes de incorporação, especialmente quando Hitler pronunciava discursos importantes em público ou tomava decisões mais relevantes.

Ao narrar o fenômeno a Ravenscroft, 35 anos depois, o Dr. Stein diria que: -…Naquele instante em que pela primeira vez nos postamos juntos, de pé, ante a Lança de Longinus, pareceu-me que Hitler estava em transe tão profundo que passava por uma privação quase completa de seus próprios sentidos e um total eclipse de sua consciência.
Hitler sabia muito bem da sua condição de instrumento de poderes invisíveis.
Numa entrevista à imprensa, documentou claramente esse pensamento, ao dizer:
- Movimento-me como um sonâmbulo, tal como me ordena a providência (satânica e demoníaca em seu caso).



Livro “The Spear Of Destiny (A Espada do Destino)

Havia nele súbitas e tempestuosas mudanças de atitude.
De uma placidez fria e meditativa, explodia, de repente, em cólera, pronunciando, alucinadamente, uma torrente de palavras, com emoção e impacto, especialmente quando a conversa enveredava pelos temas políticos e raciais.
Stein presenciou cenas assim no velho café em que costumava encontrar-se com seu amigo, em Viena, ali por volta de 1912/1913.

Passada a explosão, Hitler recolhia-se novamente ao seu canto, como se nada tivesse ocorrido. Naqueles estados de exaltação, transformava-se o seu modo de falar e sua palavra alcançava as culminâncias da eloqüência e da convicção.
Era como se um poder magnético a elas se acrescentasse, de tal forma que ele facilmente dominava seus ouvintes.
Seus próprios companheiros notariam isso mais tarde, em várias oportunidades.

- Ao se ouvir Hitler – escreveu Gregor Strasser, um ex-nazista – tem-se a visão de alguém capaz de liderar a humanidade à glória.
Uma luz aparece numa janela escura.
Um homem com um bigode cômico transforma-se em arcanjo.
De repente, o arcanjo se desprende e lá está Hitler sentado, banhado em suor, com os olhos vidrados.

Tudo fora muito cuidadosamente planejado e executado, inclusive com os sinais identificadores, para que ninguém tivesse dúvidas.
Nas trágicas sessões mediúnicas do Grupo Thule, fora anunciado que o Anticristo se manifestaria depois que seu instrumento passasse por uma ligeira crise de cegueira.
Isto se daria ali por volta de 1921, e seu (do Anticristo) médium teria, então, 33 anos.

Aos 33 anos de idade, em 1921, depois de recuperado de uma cegueira temporária, Hitler assumiu a incontestável liderança do Partido Nacional Socialista, que o levaria ao poder supremo na Alemanha, e depois, quase do mundo inteiro.
De tanto investigar os mistérios e segredos da história universal, em conexão com os poderes invisíveis, Hitler se convenceu de realidades que escapam à maioria dos seres humanos.
A história humana, oculta ou não, é realmente o reflexo de uma disputa entre as trevas e a luz, representadas, respectivamente, pelos Espíritos que desejam o poder e o controle a qualquer preço e por aqueles que querem implantar na Terra o reino de Deus, que foi anunciado por Cristo.



Hitler sabia, por exemplo, que os Espíritos trabalham em grupos, segundo o seus interesses e por isso se reencarnam também em grupos, enquanto seus companheiros permanecem no mundo espiritual – na sombra ou na luz, conforme seus propósitos – apoiando-se mutuamente.
Não é à toa que Göering e Goebbels, como vimos, reconheciam-se como velhos companheiros de Hitler.

Este, por sua vez, estava convencido de que um grupo enorme de Espíritos, que se encarnara no século IX, em torno de Landulf II em Cápua, na Itália, voltara a se encarnar novamente no século XX.
Um notável episódio ocorrido com o eminente General Von Moltke durante a Primeira Guerra Mundial parece confirmar essa idéia.

Texto adaptado de Hermínio C. Miranda, publicado na Revista Espírita Reformador de Março de 1976 e do livro de Trevor Ravenscroft, de 1973, “The Spear of Destiny” (A Espada do Destino).

Continua


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