segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

VIBRAÇÃO ESPIRITUAL E AURA

Ensinamento de Meishu Sama:



VIBRAÇÃO ESPIRITUAL E AURA
 


 

O corpo espiritual do homem tem uma forma idêntica à do seu corpo físico.


A única diferença é a sua vestimenta espiritual que, no Ocidente, recebe o nome de aura.
 

O corpo espiritual irradia uma espécie de incessante vibração luminosa que forma a aura.

A cor desta é geralmente branca, mas certas pessoas têm auras de tonalidade amarelo claro ou roxo claro.

Sua espessura também varia.

Geralmente é de três centímetros.

A dos doentes, porém, é mais fina, diminuindo de acordo com a gravidade da doença.
Pouco antes da morte, a aura desaparece por completo.

Quando dizem que a sombra de uma pessoa é muito fraca, é por causa da pequenez de sua aura.

O indivíduo saudável, ao contrário, tem a aura mais ampla.

A das pessoas virtuosas, além de ser ainda maior, tem uma vibração luminosa mais forte.

A dos heróis e eruditos é mais larga que a dos homens comuns, e a dos santos adquire uma grande amplitude.
 
A espessura da aura, porém, não é definitiva, pois modifica-se continuamente, de acordo com os pensamentos e atos do indivíduo.

Quem pratica atos virtuosos baseados na justiça, tem uma aura espessa, mas quem comete atos malévolos tem a aura fina.

Geralmente, a aura é invisível para o homem comum, embora haja pessoas que a enxergam.

Qualquer indivíduo, entretanto, pode percebê-la, até certo ponto, desde que se concentre e fixe o olhar.
 
A amplitude da aura está intimamente relacionada com o destino.

Quanto maior, mais feliz será o indivíduo e vice-versa: quanto menor, mais infeliz.

Quem tem a aura ampla emite mais calor humano e proporciona uma sensação de bem-estar àqueles com quem entra em contato, atraindo muitas pessoas, porque as envolve com sua aura.

O contato com uma pessoa de aura fina, ao contrário, produz uma sensação de frio, mal-estar e tristeza, fazendo com que não se tenha vontade de permanecer muito tempo ao seu lado.

Por isso, esforçar-se por adquirir uma aura ampla é a base da felicidade.

Mas como fazer para ampliá-la?
 
Antes de tudo, devo esclarecer a essência da aura.

Todos os pensamentos e atos humanos pertencem ao bem e ao mal.

A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus.

Internamente, quando uma pessoa pratica o bem, sente uma satisfação na consciência.

Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do corpo espiritual.

Quando, ao contrário, os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do corpo espiritual.

Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz.

Transmitidos através do fio espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam a luz desta.

Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja, suas nuvens aumentam.

Por isso, é preciso praticar o bem e proporcionar alegria aos outros, evitando provocar pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes.
 
Esta é a razão pela qual pessoas que obtiveram um sucesso rápido, acumulando fortuna em pouco tempo, geralmente não tardam a conhecer o fracasso e a ruína.

Tais pessoas, julgando que devem o êxito à sua própria capacidade, habilidade e esforço, tornam-se vaidosas e egoístas, entregando-se a uma vida luxuosa.

Assim, acumulam nuvens provocadas pelos pensamentos de vingança, ódio ou ciúmes, emitidos pelas muitas pessoas as quais prejudicaram.

Consequentemente, sua aura perde a luminosidade, diminui e o indivíduo finalmente se arruina.
 
Essa também é a causa da ruína de famílias que foram prósperas durante gerações.

Quem ocupa uma posição social superior é beneficiado pelo país e a sociedade.

Portanto, deve retribuir beneficiando amplamente a sociedade e, por meio desses gestos, apagar continuamente as próprias nuvens.

A maioria, porém, só pensa em seus desejos egoístas e pratica poucos atos altruístas, aumentando a quantidade de suas nuvens.

Por isso, embora ostentem magnificência, o seu espírito é miserável.

Consequentemente, pela lei da procedência do espírito sobre a matéria, finalmente se arruinam.

Pouco antes do grande terremoto de Tóquio, um vidente me disse: "Embora seja uma cidade de arranha-céus, Tóquio, sob o ponto de vista espiritual, é um aglomerado de favelas".

Mais tarde, o que ele viu se concretizou de modo assombroso.
 
Quando o famoso multimilionário John Davison Rockefeller ainda era office-boy nos Estados Unidos, começou a contribuir para a Igreja Católica, achando que o homem deve praticar boas ações.

Inicialmente, contribuía com 5 cents por semana.

À medida que ia aumentando o seu salário, ele aumentava o valor das contribuições.

Finalmente, fundou a Instituição Rockefeller.

Todas as suas contribuições foram anotadas num caderno que foi guardado como um tesouro por sua família.
 
Outro exemplo é o de Andrew Carnegie, que fundou a maior usina siderúrgica dos Estados Unidos.

Pouco antes de morrer, Carnegie decidiu fazer o que sempre pregara: doou toda a sua fortuna de bilhões de dólares a obras sociais.

Para o seu herdeiro, deixou apenas um milhão de dólares e o custeio de seus estudos universitários.

Só no ano de 1903, as suas contribuições para universidades, bibliotecas e laboratórios foram da ordem de 10 milhões de dólares.

Mas o montante de suas contribuições anônimas foi duas ou três vezes maior.

Logo após a Segunda Guerra Mundial, Carnegie destinou uma enorme soma para a Fundação da Paz Internacional.

Uma parte dessa contribuição permitiu que se fizessem profundas pesquisas sobre a relação entre a guerra e a criminalidade.

Esses estudos forma completados pelo professor Walter Lippmann e publicados num livro que contribuiu enormemente para a felicidade mundial.
 
Quando pensamos nesses fatos, compreendemos de onde vem a prosperidade dos Estados Unidos.
 
Comparativamente, o empresariado japonês foi muito egoísta.
 
A ruína dos grandes empresários japoneses após a Segunda Guerra não ocorreu por acaso.
 
Quanto mais fina for a aura de um indivíduo, mais facilmente ele sofrerá infortúnios e acidentes, porque o seu cérebro, devido às nuvens, não funciona adequadamente.
 
Falta-lhe o correto discernimento e o poder de decisão, além do que ele não consegue prever as coisas.
 
Por isso, sonhando com o êxito instantâneo, apressa-se, pondo tudo a perder e acumulando mais nuvens.
 
Esse tipo de pessoa pode ter um pequeno sucesso mas, a longo prazo, infalivelmente malogra.
 
Quando a política de um país vai mal, é porque os seus políticos tem a aura fina.
 
Ao mesmo tempo, o povo que sofre as consequências dessa má política também tem a aura fina.

Isto é inevitável.
 
Quem tem muitas nuvens está sujeito a sofrer acções purificadoras; facilmente contrai doenças ou sofre acidentes.
 
Quem sofre um acidente de trânsito é porque tem a aura fina.
 
Quem tem a aura espessa escapa do perigo em qualquer circunstância.
 
Por exemplo, quando há um choque de veículos, o espírito de um bonde ou de um carro atinge aquele que tem a aura fina, mas não atinge quem tem a aura espessa.
 
Há pessoas que, mesmo sendo atropeladas, não sofrem o menor arranhão. Isto se deve a espessura e elasticidade de sua aura.
 
Quando pensamos nessas coisas, vemos que o único meio para ser afortunado é praticar o bem e a virtude, ampliando a própria aura.
 
Muitas pessoas se queixam de ter nascido sem sorte.
 
Obviamente, é porque desconhecem esses fatos.
 
Também no caso do Johrei, quando a pessoa que o ministra tem uma aura espessa, obtém melhores resultados.
 
Quanto maior o número de pessoas salvas por adepto e quanto mais pensamentos de gratidão receber, mais espessa se tornará a sua aura e mais eficiente será o seu Johrei.

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