segunda-feira, 22 de julho de 2013

Composto bloqueia hormônio do estresse e melhora a memória

 




A ciência vive buscando métodos para aprimorar a memória, como novos medicamentos, estimulação cerebral e até mesmo tratamento de radiação.

No último estudo com esse objetivo, pesquisadores escoceses suprimiram uma enzima envolvida na produção de hormônios do estresse para melhorar a memória de ratos idosos.

O tratamento funciona através do bloqueio do hormônio do estresse que interfere na memória.

A enzima 11beta-HSD1 está envolvida na tomada de glicocorticóides, que modera a nossa resposta ao estresse.

Os hormônios do estresse têm um efeito negativo sobre os sistemas de memória do cérebro, afinal ninguém quer se lembrar de situações estressantes.

A enzima é mais ativa nos indivíduos mais velhos, causando o esquecimento.

Aliás, a enzima também tem sido associada à diabetes tipo 2 e à obesidade, e outros estudos estão sendo realizados para descobrir uma forma de bloqueá-la e impedi-la de causar essas doenças metabólicas.

Neste estudo, os pesquisadores descobriram um novo composto sintético que bloqueia a 11beta-HSD1 e a impede de amplificar os hormônios do estresse.

Com este tratamento, o organismo continua produzindo o hormônio nas glândulas supra-renais, mas a enzima não interfere na produção de memória.

Em um primeiro teste com ratos, a terapia agiu surpreendentemente rápida, melhorando as suas memórias em poucos dias.

Após 10 dias de tratamento com ratos de dois anos, o ciclo de vida máximo para um típico rato de laboratório, os animais melhoraram bastante sua memória espacial.

Os pesquisadores dizem que esse pode ser um tratamento eficaz para os idosos que querem manter a memória 100%.

Eles também disseram que uma deficiência ao longo da vida da enzima leva a uma memória melhor. Essa descoberta pode levar a um composto de memória ainda melhor do que o testado.

Os cientistas pretendem começar os testes em humanos em breve.

Eles esperam obter aprovação para os experimentos dentro de um ano.

[POPSCI]

Natasha Romanzoti

http://hypescience.com

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