terça-feira, 30 de julho de 2013

Esse medo é muito sabotador… Será que você o tem?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um tipo de medo extremamente comum, mas, muitas vezes, é inconsciente.
As pessoas nem se dão conta do quanto ele pode impedir o nosso progresso pessoal e profissional. Pode até fazer com que algumas pessoas deixem de cuidar da própria aparência.
Estou falando do medo da inveja.
Vou explicar detalhadamente como isso se processa de forma inconsciente dentro do ser humano, como escondemos e de nós mesmos esse sentimento, e ainda, como o medo gera efeitos sabotadores extremamente nocivos.
Quando alguém sente inveja, é raro que admita este sentimento, já que é uma forma de sentir condenável e mal vista pela sociedade.
Mas o fato é que sentimos inveja, uns mais; outros menos.
O que normalmente fazemos é usar de artifícios para não enxergarmos o que estamos verdadeiramente sentindo.
 
Os principais artifícios utilizados quando sentimos inveja de alguém são a depreciação da outra pessoa, as insinuações ou acusações maldosas sobre como a pessoa conseguiu algo, a minimização do feito ou de uma qualidade de alguém, e ainda, a rejeição.
Vou dar exemplos de como isso é feito.
 
Eu nunca vi alguém assumir o seguinte: “estou morrendo de inveja de fulano por que ele conseguiu aquele cargo, e eu não; fulano é mais competente do que eu”.
Ao invés disso, a pessoa tomada pela inveja se valerá de insinuações maldosas como: “Só pode ter conseguido esse cargo porque é da panelinha do chefe, é um puxa saco”.
É comum também vermos pessoas comentando negativamente sobre pessoas que conseguiram crescer financeiramente de forma rápida: “só pode ter sido de forma desonesta; deve estar roubando…”
 
Pessoas que realizam feitos acima da média ou extraordinários são sempre alvo de muitos comentários maldosos, que é somente a inveja disfarçada.
A internet está cheia desses comentários.
Quando alguém tem ou consegue algo que não conseguimos, pode surgir uma sensação de inferioridade.
O ego, então, defende-se e ataca, julgando, depreciando ou insinuando algo maldoso.
É uma tentativa de diminuir o outro, ou o que ele conseguiu.
 
Assim, a sensação de inferioridade é temporariamente encoberta.
A inveja pode se manifestar também de uma maneira mais sutil.
Tem pessoas que se sentem incomodadas quando outra está sendo elogiada ou reconhecida, e esse desconforto faz com que a pessoa não preste atenção na conversa, ou a faz mudar de assunto rapidamente.
Outros ouvem, mas com total desatenção, com um ar sem graça, indiferença, ou mesmo desdém.
É uma tentativa de minimizar o que a outra pessoa conseguiu, tem ou fez, e assim não se sentir tão inferior.
 
A inveja pode também provocar sentimentos de rejeição mais intensos, não aceitação até mesmo de membros da família.
De uma forma ou de outra, sabemos que, se conseguirmos alcançar um determinado objetivo, pessoas podem se sentir incomodadas.
Nos sentimos causadores desse desconforto, como se nós fôssemos o culpado pela reação do outro.
É como se estivéssemos errados em ter conquistado algo. Por isso, como forma de proteção, um lado nosso acaba boicotando os nossos objetivos para que não tenhamos que lidar com esse desconforto.
É mais “seguro” se manter onde se está, para não gerar descontentamento em terceiros.
A rejeição é também um dos sentimentos que mais tentamos evitar, ainda mais quando vem de pessoas próximas.
 
Assim, podemos dizer que o medo da inveja, no fundo, é o medo da rejeição.
Quando alguém nos rejeita, interpretamos inconscientemente que nós temos algo de errado, que não temos valor.
Essa é uma sensação da qual fugimos.
Quanto mais baixa a autoestima, maior a dependência da aprovação de terceiros, e, como consequência, maior o medo da inveja e da rejeição.
Tive uma cliente que se sentia desconfortável por ser muito bonita.
Ela percebia que algumas de suas amigas ficavam incomodadas com sua beleza.
 
Quando alguém a elogiava na frente das outras, ela ficava muito constrangida; não queria ser a “causadora” daquele desconforto que sabia que as amigas sentiam.
O resultado é que ela acabava não se arrumando tanto, com medo de chamar atenção e assim sofrer rejeição.
Durante as sessões de atendimento com esta cliente, utilizamos a *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo)para dissolver os medos da rejeição, a sensação de constrangimento que ela sentia ao pensar nessas situações.
 
Logo surgiram também memórias de eventos vividos em casa, com emoções semelhantes, que também foram trabalhadas.
O resultado foi que ela se sentiu livre para se vestir e se arrumar da forma que tinha vontade, sem se incomodar com o que as amigas poderiam sentir.
Esse novo comportamento acabou também a afastando de algumas amizades que, na verdade, não eram saudáveis.
 
O medo da inveja pode contribuir para nos impedir de alcançarmos os mais diversos objetivos: crescimento financeiro, perda de peso, passar em um concurso, conseguir um cargo, ter uma aparência melhor, comprar algo de valor, fazer uma viagem, ter harmonia na família, ter um negócio de sucesso.
 
E de que forma é possível nos protegermos da inveja?
A inveja só nos afeta quando estamos inseguros e sentimos medo dos julgamentos e rejeição.
Então, só existe uma maneira: nos libertando do medo que ela nos provoca; melhorando a nossa autoestima para que deixemos de precisar de aprovação e não mais nos sentirmos rejeitados.
 
Podemos aplicar EFT para eliminar esses medos, e também para aliviar os sentimentos que estão por trás da baixa autoestima.
Assim os processos sabotadores diminuem e fica mais fácil atingir nossos objetivos.
Um outro efeito benéfico da liberação das emoções negativas é que passamos a entender, em um nível mais profundo, que o sentimento desconfortável da outra pessoa não é nossa responsabilidade.
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André Lima – EFT Practitioner

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Um comentário :

Maristela Gonçalves Salgado disse...

Gostei muito do texto. Tenho ouvido falar muito em EFT mas não estava muito claro. Com a apostila que você disponibilizou aqui, ficará mais fácil entender. Abração!