domingo, 27 de outubro de 2013

POR QUE AS MUDANÇAS NOS ASSUSTAM?



 
Todos nós seres humanos queremos a felicidade, e lutamos para escapar do sofrimento.
Temos projetos para nossa vida, compromissos com as nossas famílias, contas a pagar, sonhos a realizar.
Tudo isso está dentro do mundo E este mundo vive atualmente um processo de grandes mudanças.
E rápidas, e muito exigentes.
Os jornais falam em crises e obstáculos para suas superações.
 
A todo o momento a globalização redefine o mapa do mundo, dos investimentos, das megafusões.
A cada redefinição, o temor da perda de emprego, do status, o rebaixamento de salário, incertezas sobre os novos esquemas e relacionamentos de trabalho.
 
As inseguranças agitam e inquietam a mente humana.
Ansiedade, tensão, estresse.
No vórtice desse processo, a mídia lança o imperativo que abrange também os trabalhadores de alta qualificação, executivos, gerentes: Atualizar-se, se informar, aprender novos métodos, novas tecnologias, estar a par de tudo.


Mudanças aceleradas, pressões, novas mudanças.
Ousar, ser criativo, eficiente.
Mudanças, mudanças, mudanças, ou seremos postos à margem da vida social e econômica.
O desafio está colocado.

Para examiná-lo, precisamos nos fazer algumas perguntas, cujas respostas nos ajudem a direcionar as ações que sejam propícias para suas soluções.
Quais são as mudanças que nos são exigidas?

Em que áreas de nossa vida: profissional-financeira?
Físico-afetiva? Familiar?
Psíquica?
E como fazê-las?
 
Quais habilidades são exigidas a cada redefinição?
Ainda mais: qual o limite de nossa capacidade humana de mudar nossos padrões nas várias áreas de nossa vida, e numa velocidade cada vez mais acelerada?
Qual o custo físico e psíquico desse esforço?
 
Todos suportam esse mesmo esforço exigido?
E aqueles que não suportam, carregarão perante seus familiares, ambientes de trabalho e amizade, o estigma de “incapazes, lerdos, fracassados”?
 
E o que é mais dramático, como se verão diante de si mesmos?
E por último: onde fica a nossa condição humana nisso tudo?

Essa pergunta nos remete diretamente a outra mais sutil e profunda: o que somos nós seres humanos, quais são nossas necessidades?
 
E esta pergunta nos remete a uma ainda mais profunda: qual o propósito, o significado do viver humano?

Há dois mil e quinhentos anos atrás, na Índia, o príncipe Sidhartha Gautama, aquele que se tornará o Buddha Shakyamuni, fez a si mesmo as mesmas perguntas: onde está a felicidade, de onde vem o sofrimento?

Dois milênios e meio se passaram. Hoje temos mais recursos materiais, maiores comodidades foram conquistadas pelo progresso tecnológico: aviões, automóveis, computadores, celulares, medicina, informação, aumento da expectativa de vida e muitas outras coisas úteis ao nosso conforto, recursos que aliviam em certa medida nosso sofrimento.
Com o avanço dos recursos materiais, poderíamos esperar que o ser humano trabalhasse menos, e com isso ganharia mais tempo para seu lazer, sua vida familiar, sua vida criativa. Isto estaria acontecendo?

 
Pois o que se ouve são queixas de que se têm cada vez menos tempo para o lazer, a vida familiar, a vida criativa, e que as pessoas se sentem inseguras, solitárias, com medo de perder o emprego, de se tornarem obsoletas, sob crescente pressão das mudanças para situações desconhecidas.
Porque tantas notícias sobre o aumento da depressão, enfarte, divórcios, obesidade, colesterol?

Comecemos com o que nos é mais próximo: a funcionalidade que se espera que tenhamos em nossa área profissional, pois esta área gerencia nossa sobrevivência material.
A funcionalidade profissional é como um braço de um corpo.

Sua função é prover nossas necessidades materiais básicas, mas não apenas isto: prover também o desenvolvimento de nossas habilidades, que se ligam ao nosso senso de auto-realização.
Mas se entramos numa academia e passamos todo o tempo fortalecendo apenas nossos braços, o que acontecerá?
Uma atrofia das outras partes do corpo, e o desequilíbrio geral.

Na analogia da funcionalidade dos membros de ume corpo, não é só um corpo físico que está em questão, mas nossa vida psíquica-emocional, os pulmões e cérebro deste corpo complexo que é ser humano.
 
Como podemos, usando os desafios colocados para nossas atualizações profissionais, tomá-los como alavancas para refletirmos sobre nossos projetos e padrões condicionados com que direcionamos as ações de nossas vidas?
 
Isso não nos ajudaria a traçar quais mudanças escolheremos, em que proporções, e quais teremos de aceitar por força das contingências?

Mas há um outro lado que nos envolve: não somos apenas aqueles que sofrem as mudanças.
Somos co-responsáveis pelas mudanças cujas conseqüências caem também sobre nós.
Temos de incluir isto também na reflexão de nossas vidas: as escolhas que nós – individualmente e ao nível da sociedade – fazemos, e as conseqüências dessas escolhas, não só para nós, mas também para muitos.
 
Não podemos ignorar que há uma interdependência essencial entre todos os seres vivos.
Não será que estamos esquecendo o fato de que nossa condição humana não se restringe apenas à nossa dimensão material e psíquica-emocional?

 
Talvez nosso modelo de felicidade tenha uma falha séria: o quanto estamos investindo no centro íntimo da nossa mente humana, a matriz espiritual mais profunda de nossa felicidade?
Não precisaríamos rever o modelo de felicidade que cada um de nós está construindo para si mesmo?

Lembremos que um dia, tudo que nos é querido será deixado para trás.
E nesse momento, o que teremos ao nosso favor será o que tivermos construído globalmente durante nossa vida. (...)

 
Arthur Shaker 
 
 

O poder das palavras



O poder das palavras é realmente algo muito sério.

Determinada expressão dita ou escrita de forma certa mas no momento errado, pode virar nosso mundo de cabeça para baixo.

E a sensação não é realmente das melhores.

Vejam por exemplo uma pequenina palavra:

ADEUS!

Esta fere como ferro em brasa...profundamente.

A dor é tanta, e em determinadas situações causa tanto estrago na Alma do outrem, que se parássemos para pensar com Compaixão no mal que estaríamos fazendo para outro igual, não a diríamos ou escreveríamos nunca.

ADEUS...expressão conclusiva e definitiva.

Forte isso não é verdade?

E é também uma grave responsabilidade que assumimos ao pronunciá-la.

Decretamos a morte do sonho.

E matar o sonho de alguém é condenar este alguém a morrer em Vida.

Mas então nunca poderemos dar por terminado um ciclo?

Nunca poderemos reconhecer que erramos em nossa escolha e mudar o rumo de nossas vidas por estarmos presos a intenções que nos pareciam certas em outros momentos?
 
Claro que podemos.

E mais do que poder, temos o dever!

Viver situações mal resolvidas, insistir em situações que se arrastam em tentativas infindas de acertos, mas que sempre nos conduzem ao final errado é estarmos dizendo ADEUS aos nossos próprios sonhos nos condenando a morte ainda em Vida.

Parece
complicado o uso desta palavrinha.

Mas na verdade não é.

Nós humanos é que complicamos tudo, na tentativa de nos punirmos sempre.

Tem uma expressão tão antiga quando a criação do mundo que diz: eu não sei porque estou te batendo, mas você certamente sabe porque está apanhando.

É bem por ai.

Carregamos a "culpa" em nossa Alma por situações que provocamos nesta ou em outras vidas, e não perdemos a oportunidade de nos auto flagelar, na tentativa ilusória de nos perdoar.

Podemos usar a expressão ADEUS quando resolvemos dar um basta em determinadas situações de nossas vidas que já não nos completam?

NÃO!
Podemos usar a expressão ADEUS quando um ente querido, ligado a nós por vínculo de amor ou amizade parte deste plano?

NÃO!
Podemos usar a expressão ADEUS quando existiu um sonho de Amor, e mesmo na impossibilidade momentânea da vivência plena deste Amor condenar este sentimento maior ao degredo?

NÃO!
E porque este não?

Porque não existe ADEUS.

Esta palavra, para nós humanos, significa a inexistência total e completa.

E não é possível inexistir o que é eterno.

E é isso o que Tudo é...ETERNO na ESSÊNCIA.

Enfim, cuida para não usar palavras que possam ferir a outrem.
 
Nunca diga ADEUS a quem te ama, pois estará demonstrando para este alguém o quando pequeno e inexistente é este sentimento, transformando em NADA o que na realidade é TUDO.

Cuide-se, pois certamente responderá perante a Vida por tuas palavras e atos, porque a grande e definitiva verdade é que HÁ DEUS!!

 


Walkyria Garcia


PAIS DA IGREJA



São santos e teólogos reconhecidos pela Igreja em prover heróicos testemunhos de fé, particularmente nos primeiros anos da igreja.

A Igreja ainda requer antigüidade, ortodoxia, santidade e aprovação formal para definir esses Pais.

Temos dois Pais: os Pais Gregos ou Orientais e os Pais Latinos ou Ocidentais.

O mais recentes dos pais gregos foi São João Damasceno (749) e o mais recente dos pais  Latinos foi São Isidoro de Sevilha (636).

Cumpre notar que alguns não são santos.

GREGOS

São Anastasius Sinaita (faleceu em 700 DC)

São André de Creta (faleceu em 740).

Aphraates (faleceu no quarto século)

São Archelaus (faleceu em 282)

São Athanasius (faleceu em 373)

Athenagoras (faleceu no segundo século)

São Basílio, o grande (faleceu em 379)

São Caesárius de Nazianzus (faleceu em 369)

São Clemente da Alexandria (faleceu em 215)

São Clemente de Rome (faleceu em 97)

São Cirilo da Alexandria (faleceu em 444)

São Cirilo de Jerusalem (faleceu em 386)

Didymus, o Cego (faleceu em 398)

Diodore de Tarsus (faleceu em 392)

SãoDionysius, o grande (faleceu em 264)

São Epiphanius (faleceu em 403)

Eusebius da Caesarea (faleceu em 340)

São Eustáquio da Antióquia (faleceu no quarto século)

São Firmilliano (faleceu em 268)

Gennadius de Constantinople (faleceu no quinto século)

São Germanus (faleceu em 732)

São Gregory de Nazianzus (faleceu em 390)

São Gregory de Nyssa (faleceu em 395)

São Gregory Thaumaturgus (faleceu em 268)

Hermas (faleceu no segundo século)

São Hipólyto (faleceu em 236).

São Ignácio da  Antióquia (faleceu em 107)

São Isidore de Pelusium (faleceu em 450)

São João Chrysóstomo (faleceu em 407).

São João Clímaco (faleceu em 649)

São João Damasceno (faleceu em 749)

São Júlio I (faleceu em 352)

São Justino, Martyr (faleceu em 165)

São Leoncio de Byzancio (faleceu no sexto século)

São Macarius (faleceu em 390)

São Máximus, o confessor (faleceu em 662)

São Melito (faleceu em 180)

São Methódio de Olympus (faleceu em 311)

São Nilus, o Velho (faleceu em 430)

Origens (faleceu em 254)

São Polycarpo (faleceu em 155)

São Proclus (faleceu em 446)

Pseudo-Dionysius, o Areopagite (faleceu no sexto século)

São Serapião (faleceu em 370)

São Sophronius (faleceu em 638)

Tatiano (faleceu no segundo século)

Theodore de Mopsuestia (faleceu em 428)

Theodoret de Cyrrhus (faleceu em 458)

São Theóphilo da Antióquia (faleceu no segundo século)

 LATINOS

Santo Ambrósio de Milan (faleceu em 397).

Arnóbius (faleceu em 330).

Santo Agostinho de Hippo (faleceu em 430).

São Benedito de  Núrsia (São Bento) (faleceu em 550).

São Caesário de Arles (faleceu em 542).

São João Cassiano (faleceu em 435).

São Celestino I (faleceu em 432)

São Cornélio (faleceu em 253).

São Cypriano de Cartago (faleceu em 258).

São Damasus I (faleceu em 384).

São Dionísio (faleceu em 268)

Santo Ennódius (faleceu em 521).

São Euchérius de Lyons (faleceu em 450).

São Fulgêncio (faleceu em 533).

São Gregório de Elvira (faleceu em 392).

São Gregório, o magno (faleceu em 604).

Santo Hilário de Poitiers (faleceu em 367).

São Innocêncio I (faleceu em 417).

São Irineu de  Lyons (faleceu em 202).

São Isidóro de Sevilha (faleceu em 636)

São Jerônimo (faleceu em 420)

Lactantius (faleceu em 323).

São Leo, o grande (faleceu em 461)

Marius Mercator (faleceu em 451).

Marius Victorinus (faleceu no quarto século)

Minucius Felix (faleceu no segundo século)

Novatian (faleceu em 257)

São Optatus (faleceu no quarto século)

São Paciano (faleceu em 390).

São Pamphilus (faleceu em 309).

São Paulino de Nola (faleceu em 431).

São Pedro Chrysólogo (faleceu em 450).

São Phoebadius de Agen (fourth century).

Rufinus de Aquiléia (faleceu em 410).

Salviano (faleceu no quinto século)

São Siricius (faleceu em 399).

Tertulliano (faleceu em 222).

São Vincent de Lérins (faleceu em 450)