segunda-feira, 14 de junho de 2010

SAL GROSSO – O ETERNO DILEMA






O que se diz, então, do SAL GROSSO?
Diz-se que ele é apenas sal, que não tem as mesmas qualidades da água do mar, que é perigoso … e por aí vai.
Pois muito bem.
Vamos por parte.


O que é certo?

É certo que o sal grosso, USADO COMO DESCARGA, não assenta energia alguma e é apenas um elemento de descarga por arraste e, desse modo, não é que ele descarregue tanto o positivo quanto o negativo ele descarrega qualquer excesso de energia e, por isso mesmo, se o médium não tem treinamento mental pra se imantar, logo após, com energias que pode muito bem capturar mentalmente para si, deverá tomar um outro banho que traga em si, não o poder de descarrego, mas de carrego ou imantação, sendo que, para que isso aconteça, o sumo das ervas deverão ficar no corpo o maior tempo possível para que a Aura absorva essas energias.

Se tomarem o segundo banho e não deixarem o sumo no corpo ele também vai funcionar como descarrego, apenas.

Para exemplificar, lembremo-nos dos AMACIS:

O que se faz depois da lavagem de cabeça?
As ervas ou o sumo ficam na cabeça e, para alguns até cerca de três dias, não é?

Isso nos mostra que, para assentarmos as vibrações das ervas elas precisam ficar em contato com o corpo físico, o maior tempo possível, e só assim poderão ir passando, aos poucos, para o corpo físico, suas propriedades energéticas.

Um outro exemplo: Um abian, quando raspa e fica recolhido, em sua cabeça é colocado o oxu que é uma mistura de ervas, sangue do(s) animal(is) sacrificados, bem assim como suas visceras e, REPARE BEM, esse oxu fica em contato com o Ori e é renovado várias vezes durante o tempo de recolhimento.

Por que isso?
Porque a energia contida no Oxu, TEM QUE FICAR EM CONTATO COM O ORI, POIS SÓ ASSIM A ENERGIA É REPASSADA PARA ESTE.
Quando conhecemos os fundamentos, OS PORQUÊS ASSIM PROCEDEM, fica mais fácil entendermos que:
PARA QUE UM BANHO RECARREGUE MESMO (IMANTE) UM MÉDIUM, ELE NÃO PODE SER RETIRADO LOGO APÓS.

Visto isso e observando pelo outro lado do prisma, veremos também que:
SE O MÉDIUM TOMA QUALQUER BANHO, DE QUALQUER ERVA E NÃO O DEIXA NO CORPO, ESTARÁ RECARREGANDO NADA.

Vamos analisar agora, se o banho deve ou não deve ser tomado na cabeça.

Voltando ao raciocínio anterior e observando que PARA QUE A ENERGIA “ENTRE” o banho tem que permanecer no corpo (cabeça inclusive) e que, quando tomamos banho de descarga isso não acontece e, além disso, nosso CENTRO MEDIÚNICO MÁXIMO está justamente NA CABEÇA, então vamos chegar à conclusão de que, se tomamos banho de descarga do pescoço para baixo, DEIXAMOS DE DESCARREGAR EXATAMENTE NOSSOS CENTROS MEDIÚNICOS MAIS IMPORTANTES, que são os chakras FRONTAL E CORONÁRIO.

Aí eu pergunto:


De que adianta você descarregar do pescoço para baixo e deixar os plexos principais tomados por energias negativas, principalmente se sabemos que banho de descarga não fixa vibração alguma JÁ QUE É RETIRADO LOGO APÓS?

E uma reflexão ainda:
Sabendo-se, pelo que já expliquei, que banho de descarga, mesmo os de ervas, não fixam energia porque não permanecem em contato com o corpo, então podemos chegar à conclusão de que o sal grosso, que é apenas um elemento ligado à Mãe Terra ( e por isso mesmo a represente em quase todos os rituais de magia) pode muito bem ser usado no corpo inteiro, desde que não permaneça e seja retirado logo depois.

Perceba que é nossa mente que determina o que um elemento físico vai representar para nós e, se o médium estiver imbuído da idéia que “se usar uma erva tal vai se danar ou se usar sal grosso também”, ENTÃO É MELHOR NÃO USAR MESMO PORQUE VAI ACABAR FAZENDO MAL.

Mas se a cabecinha dele não tiver esse tipo de raciocínio e deixar o elemento (sal ou ervas) agir por si, então ele vai poder desfrutar de seus benefícios.

Se, aliado aos benefícios normais, a mente estiver dirigida para objetivos positivos (ao contrário da primeira suposição) enquanto executa os banhos aí, com certeza, eles terão muito mais eficácia.

Nossa mente, tanto pode nos auxiliar como nos destruir.

Um exemplo clássico é o do largo uso de “placebos” (remédios que não contém princípio ativo algum) que são ministrados em certos doentes, fazendo-lhes antes, crer que são remédios maravilhosos.

Se o paciente se convencer mesmo disto, acaba se curando.
Em outros casos, o simples fato de alguém alardear que um remédio tal ou mesmo um alimento está matando, é suficiente para que vários outros passem a se sentir mal, sem terem motivos.

Eu, por exemplo, tomo banhos de sal grosso e sempre da cabeça aos pés e sempre que acho necessário, fazendo recarga com banhos de ervas muito raramente e nunca tive qualquer quizila com Guias, Protetores ou Orixás por causa disso.

O Sal Grosso não é um composto sintético do tipo NaCl (CLORETO DE SÓDIO) que se prepara em laboratórios químicos, e sim um composto produzido através da reagregação dos elementos sólidos da água do mar pela ação do calor que faz evaporar apenas a parte líquida (água) que compõe as também compostas gotículas de água do mar.

Visto isso, percebemos que o SAL GROSSO possui em si, TODOS OS ELEMENTOS DA ÁGUA DO MAR (iodo e outros sais diversos, bem assim como também, MATÉRIA ORGÂNICA da mesma natureza que encontramos no mar), DESTITUIDO APENAS DE SUA PARTE LÍQUIDA (água = H20) que se evapora pela ação do calor. Portanto, SAL GROSSO NÃO É APENAS SAL!!

Muita gente demonstra pouco conhecimento sobre o que é O SAL GROSSO ou MARINHO que é gerado a partir da água do mar e é tão misturado com todos os outros elementos sólidos (orgânicos e inorgânicos) deste que, se buscarmos nas fontes, veremos milhares de microorganismos e outros não tão micro assim, cristalizados dentro das pedras que se formam.

É por isso que, posteriormente, para uso culinário, ele é REFINADO.
Para ficar bem compreedido: podemos explicar o sal grosso como uma espécie de “SOLIDIFICAÇÃO DA ÁGUA DO MAR” sendo usado, inclusive, por outras tradições em banhos de imersão (quem não se lembra dos banhos de sais, coloridinhos, cheirosos, que não passam de pedras de sal grosso misturadas a essências perfumadas e anilinas coloridas?) para reequilíbrio do sistema nervoso.

Existe uma teoria de que o Sal Grosso “é uma substância que desagrega as energias deletérias, destruindo-as” …


O Sal Grosso não destrói.

Ele as desagrega e arrasta para o chão, assim como também nos livra (não destrói) de ELETRICIDADE ESTÁTICA a partir do momento em que nos coloca “em curto” com a terra durante os banhos que são altamente condutores.

E, para quem não sabe, o excesso de Eletricidade Estática também é altamente nocivo ao nosso organismo e sistema nervoso.

Uma excelente aplicação, também para a descarga com o sal grosso, é o seu uso como “tapete”, quando a pessoa, por algum motivo, não pode estar em contato como o chão de terra (que seria o mais indicado em banhos deste tipo) e quer aumentar o poder de seu banho de descarga (de ervas ou de sal grosso mesmo).

Nesse caso, coloca-se a pessoa sobre uma boa quantidade de sal grosso, numa banheira, bacia ou box e depois se lhe aplica o banho, de acordo com o ritual.

Nesse caso o sal grosso nos pés, ajuda na absorção das energias que, ou parte dele mesmo ou as ervas utilizadas vão retirar e logo depois deve ser despachado na água corrente para que essas energias não fiquem ali paradas e acabem sendo reabsorvidas.

Mas pode acontecer de alguém se sentir mal após tomar banho com sal grosso?

Pode sim, assim como também pode sentir-se mal ao tomar o banho com outra erva qualquer que possa vir a ser quizila (choque vibratório) para suas Vibrações Originais (orixás).

No entanto, esses casos serão, certamente, excessões e não regras, pois o sal grosso, a exemplo da própria água do mar da qual é subproduto, pode ser considerado uma forma energética (lembra-se de que tudo é energia?) quase que universal.

Uma outra coisa que pode sim, causar incômodos, seja com o sal marinho, seja com qualquer erva que não esteja estritamente compatível com a energia padrão da pessoa, é o fato de os usarmos, teoricamente como elementos de descarrego (descarga) e acabarmos por deixá-los em contato com a pele mais que o necessário.

Isso se explica pelo fato de que, quanto mais tempo esses elementos de descarga permanecem em contato, mais as suas próprias vibrações energéticas tendem a se agregar à pele e também à Aura, com suas possíveis conseqüências, e principalmente pelo fato de que, se houve uma descarga anterior, pode muito bem o corpo e/ou a Aura estar carente de energias, fato que os faria absorver a energia mais próxima.
Deu para entender?

É preciso que se entenda, de uma vez por todas, que tanto banho de ervas, quanto de sal grosso e até mesmo banhos com pipocas e outros, se usados como DESCARGA, não podem permanecer em contato após terem sido jogados pelo corpo.

Há casos até em que os tomamos dentro de buracos cavados na areia ou terra para que depois os restos (até as roupas) sejam tapados e esgotados pela terra, não é mesmo?

Vai dizer que não sabia disso?

Mas e nos casos em que precisamos manter a energia dos elementos utilizados no corpo? Podemos usar as mesmas ervas da descarga?

Veja bem, porque nem precisamos “gastar muito os miolos” para entender isso.

Se lhe foi recomendada uma ou algumas ervas específicas para o seu caso e elas, vibratoriamente, fazem parte das energias que compõem a sua Coroa (estou considerando médiuns iniciantes e sabedores de suas ervas próprias) então, o mais óbvio é que se tome esse banho em dois estágios:

O primeiro como descarga, livrando-se tanto do sumo (com uma chuveirada ou de qualquer outra forma), como das ervas (caso passem pelo corpo) e depois, um outro banho, com as mesmas ervas que ficarão, aí sim, secando no corpo, por assim dizer.

Podemos também, em alguns casos, tomar o primeiro banho apenas com o sal grosso, descarregá-lo (livrar-se dele) e por fim, um novo banho com as ervas específicas ao nosso caso.

Vou fazer apenas mais uma correlação, através da qual espero estar explicada de uma vez por todas essa diferença entre BANHOS DE DESCARGA e BANHOS DE IMANTAÇÃO OU DE RECARGA.

Nossa correlação envolve exatamente uma coisa que fazemos todos os dias (eu acho) – tomar banho !

Como fazemos para retirar a sujeira (podemos correlacioná-la as cargas)?

Primeiro nos molhamos para que o sabão ou sabonete seja aplicado – considere o sabonete o ELEMENTO DE DESCARGA (sal ou ervas) – e logo depois de nos esfregarmos retiramos o sabonete e a sujeira que o sabonete amoleceu, juntos.

O fato é que, SE NÃO RETIRARMOS BEM o sabonete com a água, vamos ficar com ele e a sujeira grudadas, não é?

Pois é!
Não retirar a erva ou o sal de descarga logo após, pode ter o mesmo efeito.

E depois? E se a gente pretende ficar “cheirosinho(a)”

(IMANTADOS COM OUTRO ODOR)?

Aí sim, podemos usar uma loção ou perfume que é o que vai permanecer em contato com o corpo sem ser retirado.
Esse perfume ou loção é o que pode ser considerado o BANHO DE RECARGA, OU IMANTAÇÃO, pois é ele que vai ficar por mais tempo irradiando através e a partir de nosso corpo, imantando-o e também, à Aura!

Você que está lendo, nem precisa acreditar piamente no que leu, mas se tiver coragem de QUEBRAR TABUS e resolver experimentar SEM MEDOS (isso é muito importante), com certeza vai se beneficiar sobremaneira.

Paz e Luz em Oxalá para todos!

Cláudio Zeus

Um comentário :

Anônimo disse...

Olá Cláudio, adorei o seu texto e vim a descobrir algumas "técnicas" que não sabia. Eu tenho uma dúvida em relação às más-sensações após o banho de sal. Comigo acontece-me desde miúda, a sensação é horrível (sensação de quase desmaio, perda de forças, enjoos fortes, dores de cabeça fortes e uma sensação que perdura: pressão no topo da cabeça que penso ser o chakra da coroa!) Para lhe explicar, costumo tomar banho de sal(apenas com sal), de imersão e só do pescoço para baixo. Misturo na água e fico no máximo 5 minutos. Depois passo por água de chuveiro e saio. Não vou para a rua! Normalmente faço-o à noite antes de ir para a cama. Uma vez mergulhei a cabeça na água e não me lembrei do que me tinham dito "na cabeça nunca". Nessa noite incorporei entidades. Precisava que me ajudasse a perceber algumas destas questões porque na minha área não conheço ninguém a quem perguntar.

Obrigada e desculpe o texto longo,

Irish'