quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Envie um santinho de Santa Rita de Cássia para alguém que está enfrentando algum problema

Santa Rita de Cássia ficou conhecida como padroeira das mães de família e eficaz intercessora das causas impossíveis.




Rita, na verdade, é o apelido de Margherita Mancini, nascida num pequeno povoado a cinco quilômetros da cidade de Cássia, Itália, em 1381.
A vida de Santa Rita é desconcertante e pode parecer difícil de ser compreendida por nossos críticos olhos do século XXI.
Ela é considerada a padroeira das causas impossíveis, visto que, desde sempre, seu nome se alia à solução de situações tristes e desesperadas, sem expectativas.

Vida

Rita foi à filha única de um casal de camponeses que recebeu a graça de seu nascimento após 56 anos de casamento.
Aí já começam os fatos impossíveis.
Depois, há a cura inexplicável de um trabalhador gravemente ferido, mas que se esqueceu de sua dor para proteger a pequena Rita de um ataque de abelhas.
Desde pequena foi generosa e de extrema bondade, mas se destacava pela obediência aos pais.
E foi por obediência que, querendo consagrar-se a Deus, acabou se casando como noivo escolhido pelo velho casal, preocupado com seu futuro.
Sofreu Rita com um marido violento, que gostava de bebida e de más companhias; consolou-a o nascimento de dois filhos.
O marido morreu assassinado e os dois filhos, numa epidemia.

Vida santa

A nova situação permitia-lhe pensar novamente na vida religiosa, mas, para sua tristeza, as monjas agostinianas não quiseram recebê-la.
Rita nunca duvidou da misericórdia de Deus e, como sempre, rezou para que a vontade dele se manifestasse.
E um fato extraordinário ocorreu: numa visão, os três santos de sua particular devoção conduziram-na ao convento e as monjas não puderam recusá-la, visto que Rita apareceu na capela, tendo todas as portas do local bem fechada.
Estigma de Nosso Senhor Jesus Cristo
A vida muda e Rita entrega-se ainda mais à caridade.
Todos reconhecem sua bondade e pertença a Deus, mais ainda sua humildade e fiel obediência.
Num momento de êxtase, recebe um espinho da coroa de Cristo em sua testa, o que causa uma ferida purulenta e fétida até o fim de sua vida.
Isso faz com que a comunidade se afaste dela, mas que comece a propagar-se à fama de sua santidade.
Muitos são os milagres que Rita realiza ainda em vida, de forma completamente discreta e simples, apenas pela sua oração.
Sentindo que seu fim se aproximava, pede para irem a sua antiga moradia e colherem no jardim uma rosa branca: ainda fazia frio e nevava, mas a rosa estava lá.
Sua morte, no dia 22 de maio de 1457, numa sexta-feira santa, faz os sinos repicarem sozinhos em tom de muita alegria.
A ferida fechou-se, deixando somente um estigma vermelho, e de seu corpo emanou um perfume doce e penetrante.

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Provação e milagre

Talvez um fato interessante possa nos dar uma pequena dimensão da santidade de Rita, em meio a tantos episódios que temos dificuldade de encarar de forma racional, mas, provavelmente, santos não estão preocupados com o que os outros pensam, mas apenas em servir e amar a Deus e aos irmãos. Trata-se de uma prova a que sua superiora quis submetê-la para verificar se era realmente tão obediente como diziam.
No jardim do convento, existia um tronco há muito tempo seco e sem vida e a superiora mandou que Rita o regasse todos os dias.
Ela não contestou o absurdo da ordem, não considerou o riso das outras religiosas.
Só obedeceu.
E, para surpresa de toda a comunidade, o tronco morto rebrotou e se tornou um arbusto exuberante.
Prova de que para Deus nada é impossível, apesar de nossa mediocridade.
Para Ele, conta à sinceridade de nosso coração.
É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada ‘advogada das causas perdidas’ e ‘Santa dos impossíveis’.

Fonte: Fátima

http://www.aascj.org.br

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