quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Prece de Santa Tereza



Santa Tereza é conhecida como a Santa das pequenas coisas ou Santa das rosas.

Significa que ela acreditava em fazer as pequenas coisas da vida bem e com muito amor.



Ela também é a padroeira dos cultivadores de flores e dos floristas..

Ela é representada por rosas.



Lembre-se de pedir uma graça antes de ler a oração.
É tudo o que você tem que fazer.
Você já fez seu pedido?



Prece de Santa Tereza:

O dia de hoje é de paz interior.
Você pode confiar em Deus de que você está exatamente onde precisa estar.

Não esqueça as infinitas possibilidades que nascem da sua fé...

Use esses presentes que você tem recebido e passe-os com o amor que tem sido dado a você.

Alegre-se de saber que você é filho de Deus.

Deixe que essa presença penetre em seus ossos, permitindo que sua alma cante livremente, dance, ore e ame.

Isso é para cada um de nós todos..

A vida



A vida é uma oportunidade, aproveite-a...
A vida é beleza, admire-a...
A vida é felicidade, deguste-a...
A vida é um sonho, torne-o realidade...
A vida é um desafio, enfrente-o...
A vida é um dever, cumpra-o...
A vida é um jogo, jogue-o...
A vida é preciosa, cuide dela...
A vida é uma riqueza, conserve-a...
A vida é amor, goze-o...
A vida é um mistério, descubra-o...
A vida é promessa, cumpra-a...
A vida é tristeza, supere-a...
A vida é um hino, cante-o...
A vida é uma luta, aceite-a...
A vida é aventura, arrisque-a...
A vida é alegria, mereça-a...
A vida é vida, defenda-a..."

Madre Teresa de Calcutá


"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor."

"Ontem foi embora.
Amanhã ainda não veio.
Temos somente hoje, comecemos."

"A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto.
É viver sem Deus.
Quando Deus não existe, se admite tudo.
Se a lei permite o aborto e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a guerra!"

"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz."

"O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos.
É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo.

"Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos Aids, mas abusar de crianças inocentes não nos assusta".

"O amor, para ser verdadeiro, tem de doer.
Não basta dar o supérfluo a quem necessita, é preciso dar até que isso nos machuque."

"Nunca compreenderemos o quanto um simples sorriso pode fazer."

"Como Jesus, pertencemos ao mundo inteiro, vivendo não para nós mesmos, mas para os outros.
A alegria do Senhor é a nossa força".

"Buscando a face de Deus em todas as coisas, em todas as pessoas, em todos os lugares, durante todo o tempo, e vendo a Sua mão em cada acontecimento - isso é contemplação no coração do mundo".

"Amar, ser verdadeiro, deve custar - deve ser árduo - deve esvaziar-nos do ego."

"Famintos de amor, Deus olha por vocês.
Sedentos de amabilidade, Ele pede por vocês.
Privado de lealdade, Ele espera em vocês.
Desabrigados de asilo em seu coração, Ele procura por vocês.
Você será esse alguém para Ele ?"

"Os pobres que buscamos podem morar perto ou longe de nós.
Podem ser material ou espiritualmente pobres.
Podem estas famintos de pão ou de amizade.
Podem precisar de roupas ou do senso de riqueza que o amor de Deus representa para eles.
Podem precisar do abrigo de uma casa feita de tijolos e cimento ou da confiança de possuírem um lugar em nossos corações."


Madre Teresa de Calcutá

O SEGREDO DOS PIONEIROS



O sofrimento que se abate hoje sobre a Terra é incalculável.

Os fatos confirmam, de maneira cada dia mais desnuda, que estamos no princípio de um processo que, em curto período, terá seu desenvolvimento e desfecho na €œescola da dor€.

Podemos compreender a necessidade desse aprendizado como recurso último: sem ele, a autodestruição da espécie humana na Terra seria inevitável.

Porém, não podemos deixar de nos perguntar como mitigar tão grande sofrimento, como contribuir para esse processo inevitável transcorrer com a maior harmonia possível.

Para isso, é bom lembrarmos que, apesar de tamanha carga negativa, maior é a ajuda disponível nos níveis supramentais, onde o caos não existe, e maiores as facilidades para contatá-los.

Nesses níveis, Irmãos mais experientes, provindos de outras esferas siderais, velam em silêncio pela humanidade mas, embora esses Irmãos possam ajudar aos que estiverem receptivos, não podem equilibrar as más ações que ao longo das épocas o próprio homem engendrou.

Segundo a lei de causa e efeito, ou lei do carma, para chegar a certo equilíbrio ele mesmo deve agir conscientemente de maneira oposta.

Eis, portanto, como podemos contribuir para a harmonia.
E, se assumirmos essa tarefa, notaremos transformações imediatas em nossa vida, com benéficas repercussões planetárias.


1.
À medida que você for desenvolvendo a atenção sobre as próprias ações e aprendendo a controlá-las, observará mais defeitos e falhas em sua pessoa.
Não perca tempo analisando-os.
Se cometer algum deslize, prontifique-se a não repeti-lo e a manifestar o oposto.
Depois siga adiante, com decisão.


2.
Não alimente culpa e ressentimento em si mesmo nem nos demais.
Não há culpados, mas aprendizes.
Dispomo-nos a aprender quando nos dispomos à transformação.


3.
Não tente justificar-se, nem perante si mesmo nem perante os demais.
Aprenda com o erro e com o acerto, e de imediato dê o passo seguinte.


4.
Coligue-se com os níveis mais internos da sua consciência.
Descubra como fazê-lo.
Todos sabem, pois é um conhecimento inerente ao ser.
Lembre-se de algum momento de muita dificuldade, em que, voltado para Deus, ou para um poder superior, você tenha com sinceridade suplicado ajuda.
O €œlugar€ em seu interior ao qual se dirigiu naquele instante de necessidade extrema é para onde você deve volver a todo instante em busca de união com a divindade.
Essa ação silenciosa é profundamente eficaz e transformadora.


5.
Permita que a compaixão aflore em seu ser.
Isso nada tem a ver com envolvimentos ou demonstrações emocionais.
A compaixão é a compreensão da real necessidade de outrem, a união com a essência dos seres.
É algo a ser vivido, e não descrito ou discutido.


6.
Faça de sua vida externa um reflexo, o mais fiel possível, das suas mais altas aspirações.
Ações abnegadas repercutem de maneira benéfica e indescritível em toda a aura do planetae evocam os elementos positivos, latentes e manifestos, dos reinos da natureza.
Pratique-as, e pouco a pouco você conhecerá uma alegria transcendente.


7.
Nada tema, não vacile. Conte com a inspiração do seu eu superior e interno.


8.
Eleve ao eu superior por inteiro o amor e o afeto de que você é capaz.
Invoque a Graça, que lhe vem por intermédio do espírito imortal.


9.
Repudie com firmeza todo e qualquer pensamento ou imaginação que o desvie da meta eleita.
Seja mais persistente que as forças involutivas que o estejam assediando.
O que parece intransponível ou insuportável dissolve-se como se nada fosse no exato instante em que afirmamos a Luz.


10.
€œNão alimente o que deve morrer.
Não semeie o que não deve nascer.
Sua fortaleza será tanto maior quanto mais firmemente você se pautar por essa Lei.


11.
Tenha presente que outros seres esperam você avançar para poderem avançar também.


12.
Lembre-se de que o mais importante é sua inteira e cristalina adesão à Verdade.


Com essas sugestões, você poderá descobrir de repente, sem saber como, que está vivendo uma nova vida.
Conhecerá então, por experiência direta,o segredo dos pioneiros.


TRIGUEIRINHO

A Verdade




Creio que a busca de todo ser humano é o equilíbrio espiritual, emocional, físico e financeiro.

De uma forma ou de outra, chamamos isso de felicidade para resumir.

E para que a vida tenha tido um sentido no seu fim, o homem quer ainda salvar a sua alma.

O que é natural, pois a plenitude da vida do homem é o seu reencontro com Aquele que o criou.

E todo mundo corre atrás dessa felicidade, desse bem maior.

Vai-se de um lado para o outro, crê-se nisso ou naquilo, porque é necessário apegar-se a alguma coisa nesse mundo para que a vida tenha sentido, para que possamos esperar pelo dia seguinte e acreditar que no próximo ano as coisas estarão melhores.

Por que os homens procuram tantas soluções para os seus problemas se a única que existe está tão próxima deles?

Talvez justamente porque o que está perto demais a gente não vê direito.

O que é evidente a gente não enxerga, está tão perto que nem prestamos atenção.

Tudo parece tão comum quando está junto de nós o tempo todo!

É preciso se ter consciência que todo caminho não conduz a Deus e é por isso que a humanidade se sente perdida.

Tanto que ela não se reencontrar nAquele que a gerou, ela vai continuar vagando, nessas idas e vindas que a conduzirão a muitas coisas, menos ao essencial.

Existem muitas verdades no mundo?

Sim, muitas.

Mas só UMA conduz a Deus: Jesus!

Religiões e crenças não levam a Deus, embora possamos aprender muito com grupos de pessoas que têm o mesmo objetivo que nós.

Mas nenhum outro ser humano que não seja Jesus pode nos levar ao Pai, em nenhum outro encontraremos respostas para nossa felicidade.

A vida é efêmera, as pessoas vêem e se vão, mas Jesus é eterno.

Fazer o bem, amar o próximo e levar uma vida correta é conseqüência do nosso relacionamento com Deus, não um caminho para se chegar a Ele.

Homens podem curar, fazer milagres, trazer a paz, nos mostrar o caminho, mas ainda assim só serão homens, por melhores que sejam, simples mortais.

A natureza é linda e perfeita, mas foi-nos dada para nosso deleite, e mostrar o quanto Deus é minucioso na sua perfeição, mas ela jamais vai nos conduzir a Ele.

Só existe uma Verdade Absoluta e quem crê em Deus, deve crer nisso. Só existe UM Caminho!

Quem negar isso, nega todo o sacrifício da cruz e as próprias palavras do Mestre.

Quem negar isso, nega o amor dAquele que nos amou acima de tudo.

Há mistérios no mundo que a nós não foi dada a ciência para desvendar.

Não ainda.

Mas um dia nossos olhos se abrirão e teremos todo o entendimento.

Enquanto isso, sejamos pacificadores, sejamos o sal da terra e a luz do mundo, sejamos aqueles que seguem as pisadas do Mestre, sejamos aqueles que já compreenderam que Deus está junto de nós e que podemos caminhar de mãos dadas com Ele se assim decidirmos.

Isso vai fazer toda a diferença no nosso caminho. Creiam nisso!...



Letícia Thompson

pessoas que batalham por dias melhores



Dedico estes escritos a todas as pessoas que batalham por dias melhores na existência, sejam elas quem forem, independentemente de raça, sexo, religião ou condição social.

Essas pessoas que sempre veem a riqueza da vida, mesmo cercadas de problemas variados e de provas difíceis.

Essas pessoas que não falam de profecias apocalípticas nem de separação celeste do joio do trigo, e que se consideram normais demais para serem escolhidas da nova era ou abduzidas por seres celestes na calada da noite.

Essas pessoas que ajudam os outros, sem nada esperar.

Essas pessoas que não julgam a conduta alheia nem medem a espiritualidade de outros.

Essas pessoas que fazem o bem sem olhar a quem, e que confiam num AMOR QUE AMA SEM NOME!

Essas pessoas que vivem o aqui e agora, sempre aprendendo...

Essas pessoas que não temem o futuro nem a morte, pois sabem que a consciência é imperecível.

Essas pessoas às quais as profecias funestas não assustam, venham de onde vierem.

Essas pessoas que sabem que estão na Terra por um tempo de vida, e que procuram preencher esse tempo com atitudes sadias.

Essas pessoas que sabem que carregam qualidades e defeitos, como todos, e que procuram, gradativamente, dia após dia, aumentar as qualidades e diminuir os defeitos.

Essas pessoas que não tentam se passar por escolhidas de alguma coisa superior, pois são apenas consciências procurando aprender a fazer o melhor possível, na Terra ou além...

Essas pessoas normais demais para se sentirem diferentes dos outros.

Essas pessoas, de todas as raças e idades, que batalham por valores sadios, mesmo no meio da loucura dos homens que devastam a natureza do planeta todos os dias.

Essas pessoas que nada esperam, apenas ajudam como podem, dentro do contexto em que a vida os colocou.

Essas pessoas que sabem que o TODO está em tudo!

Essas pessoas que, dentro ou fora do corpo, são maravilhosas!
A todas elas, a mais profunda admiração e respeito.

P.S.:

Escrevi este texto logo após ter sido, mais uma vez, abordado por alguém portando mensagens que falavam de possíveis catástrofes e eventos apocalípticos preconizados por seres extraterrestres para o futuro da humanidade.

Ao longo dos anos, isso me aconteceu muitas vezes: alguém cobrando os motivos de eu não abordar temas como astro-chupão, apocalipse, ou a separação dos escolhidos por parte de algum poder superior.

O motivo é simples: estou procurando viver o aqui e agora, para aprender o que tenho que aprender. Não sou juiz da nova era para saber quem tem nível espiritual ou não. Mal dou conta de trabalhar a mim mesmo, tentando crescer.

Não tenho a mínima idéia do que irá acontecer amanhã. Só sei que não é possível eu morrer (ou ninguém), pois tenho certeza de que sou consciência imperecível.

Se amanhã rolar algo catastrófico, de qualquer maneira, vou me sair muito bem disso: vivo, com ou sem corpo.

Se eu ficar encarnado, continuarei tentando crescer; se eu desencarnar e passar para o lado de lá, também continuarei tentando crescer...

Aliás, como eterno aprendiz da vida, que outra coisa eu poderia fazer, a não ser procurar crescer?

Tenho observado ao longo dos anos de prática espiritual e contato com público grande, que a maioria do pessoal que fala muito de catástrofes nunca acha que acontecerá algo com eles, os escolhidos e virtuosos, só com os outros, os infiéis (segundo suas ridículas escalas de ego de quem são os escolhidos da nova era).

Também tenho observado, nesse pessoal, um grande medo da morte, naturalmente bem disfarçado dentro de seus parâmetros egoístas.

Se eles sabem que não morrem e que a consciência é imperecível, por que é que falam tanto de possíveis catástrofes e do risco de morte?

O motivo é simples: eles não têm certeza de nada, estão apenas cheios de crenças nisso ou naquilo, sempre prescindindo do mais elementar bom senso para avaliar as coisas.

Se o mundo for acabar amanhã, ainda tenho o dia de hoje para tentar crescer!

Morrer, seja de ataque cardíaco, acidente, ou de apocalipse, nem pensar!

Não dá para morrer, de jeito nenhum; só dá para descascar mais uma vez e seguir além, para a vida em outros planos, como já fizemos tantas outras vezes no passado.

Parte desse pessoal apocalíptico não irá morrer amanhã; eles morrerão antes, de medo!

Repito: não tenho a mínima idéia do que rolará amanhã. Tudo é possível, desde um dia normal, até mesmo um maremoto ou guerra (fatos comuns ao longo da história da humanidade).

Os extraterrestres irão descer ou não? Sei lá! Só sei que eles e nós, e tudo mais que exista no universo somos partícula de luz do mesmo TODO que está em tudo!

Não pretendo ser salvo de nada, só de minha própria ignorância.

E isso é comigo mesmo; nada tem a ver com seres de outros lugares do universo.

É questão íntima e faz parte do meu aprendizado. Com a presença de seres de fora ou daqui mesmo, preciso crescer e aprender muito... Dentro ou fora do corpo, aqui ou além.

Que o homem está destruindo o meio-ambiente e detonando a natureza, isso é fato!
Que surgirão consequências disso, é óbvio!
Que, se não dermos logo um jeito de consertar isso, a atmosfera, o clima, a água e o verde ficarão irreversivelmente contaminados por nossa insanidade coletiva.

Tudo isso já é preocupante, nesse nível onde estamos vivendo, nessa casa planetária, que é um ser vivo igualzinho a nós mesmos.
Precisamos despertar a consciência, para olharmos com outros olhos e renovarmos nossas escolhas, nossos atos e nossa responsabilidade com o planeta que nos abriga no momento.

No entanto, isso não tem nada a ver com os devaneios de quem, no fundo, tem medo de morrer e fica profetizando o pior.
Tal postura é herança psíquica do obscurantismo dos fundamentalistas de épocas passadas, que falavam as mesmas coisas, só que de outros jeitos, mas sempre ameaçando, julgando e escolhendo os eleitos de algum lance apocalíptico.

Será que são os mesmos, que ficam reencarnando e repetindo o padrão antigo de não ver o aqui e agora e, como fuga da realidade, projetam o olhar numa visão futura mais amena do que o vazio consciencial de suas vidas no presente?

E, alguns, que supostamente viram o apocalipse futuro, não estariam, na verdade, apenas vendo catástrofes anteriores, passadas por eles mesmos, em outras vidas?

Ou seja, o que era retrocognição*, foi interpretado como pré-cognição?

Bom, independentemente de qualquer coisa, ninguém morre mesmo!

Ainda bem que não sou dono da verdade de ninguém.
Não sendo mestre, nem de mim mesmo, como poderia orientar os outros sobre temas desse porte?

Então, deixo isso a cargo de quem se julga escolhido da nova era, sábio, guru, mestre, emissário da nave tal, ou enviado virtuoso de algum poder superior...

Esse é o motivo pelo qual não gosto de falar dessa temática em particular.

Estou de olhar novo no aqui e agora, louco para aprender o que tenho que aprender. Quem sabe do meu amanhã é O Grande Arquiteto Do Universo, senhor de todos os tempos.

Só sei que, dentro ou fora do corpo, serei sempre eu mesmo, um espírito imortal, uma consciência imperecível.

A grande catástrofe não virá de fora.

Ela já está dentro, como semente cinzenta, nos corações dos que não vêem o brilho real além das aparências.

Ela é esse medo infeliz da morte, mesmo com a pessoa sabendo que não morre!

Ela é esse olhar radical dos escolhidos new age, separando o joio do trigo místico que inventaram.

Ela é a viajada na maionese psíquica de se achar acima da humanidade normal.

Ela é a fuga da realidade e a covardia de não tentar ser feliz, aqui e agora!

Ela é a inércia milenar de sempre esperar a salvação vinda de fora de si mesma, seja por parte de um mestre ou de um extraterrestre qualquer.

Ela é a masturbação psíquica de não saber transar com a vida presente.
Ela é o que faz as pessoas olharem somente para fora.

A grande catástrofe é não conhecer a si mesmo!

O grande maremoto é o das emoções pesadas, que acalentamos em nossos corações e que destroçam as praias de nosso equilíbrio vital.

O grande asteróide-chupão é aquele medo danadinho, que CHUPA todo bom senso de dentro do céu de nós mesmos.

O grande terremoto está em nossas mentes; são os pensamentos negativos que fazem as placas tectônicas da nossa autoestima se chocarem, causando a destruição de nosso discernimento.

Sem amor e discernimento na consciência, tudo parecerá catástrofe, dentro ou fora do corpo, na Terra e além...

Talvez por isso, do centro de sua sabedoria serena, Buda tenha ensinado o seguinte: "Abaixo da iluminação, só há dor!"

Sim, ele estava certo. Sem a iluminação interior, o resto é o olhar cheio de trevas para a vida, seja o passado, o agora, ou o amanhã.

Oxalá todos nós despertemos coletivamente nessa luz do entendimento e da paz; para consertarmos as coisas e devolvermos o equilíbrio à nossa Mãe Terra, que merece todo nosso respeito, admiração e agradecimento.

Que me perdoem os apocalípticos de plantão, mas sou mais pela sabedoria da vida.

Sou um espírito e sei disso!

E não há nada que possa mudar isso.

Que o futuro venha, como deve ser!

Que as culpas do passado sejam esquecidas e perdoadas; que fique só o aprendizado, para não haver repetição.

E que o presente seja o que ele é: um presente.

Na carne ou fora dela, na Terra ou além, sejamos felizes, aqui e agora, como deve ser!

WAGNER BORGES

Instinto materno



Escritora coreana Kyung-sook Shin fala sobre sociedade moderna, feminilidade e maternidade

Uma das boas surpresas na cena literária deste ano é a sul-coreana Kyung-sook Shin, 49 anos, autora do romance Por favor, cuide da mamãe.

A obra, lançada recentemente no Brasil, já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares na Coreia do Sul e foi o primeiro título da escritora a integrar a lista dos mais vendidos do The New York Times.

Vencedor do prêmio francês Prix de l’Inaperçu e nomeado ao Man Asian Literary Prize, o livro narra a história de uma mãe que se perde do marido ao chegar em Seul para visitar os filhos.

O episódio serve como base para que seus filhos percebam que há anos não davam muita atenção à matriarca da família, que sempre foi devota a eles, e faz um panorama da sociedade sul-coreana atual.

Apesar de traduzida em 23 idiomas e publicada em mais de 20 países, Kyung-sook só se comunica por sua língua nativa e, amparada por seu assessor e tradutor, falou à Tpm sobre o sucesso do último livro, como ingressou na literatura e por que uma história feminina cativou tantos leitores pelo mundo.



Você é a primeira mulher sul-coreana a fazer sucesso mundialmente.
Como se sente?

Não esperava por isso.
Escrevi sete romances e sete pequenas histórias e só o Por favor, cuide da mamãe foi publicado em inglês, e depois traduzido mundo afora. Fiquei muito contente de ver meu livro sendo lido por tantos leitores.
Agora me sinto livre.



Quando começou a escrever e de onde veio essa vontade?

Quando tinha 16 anos mudei do interior da Coreia do Sul para Seul.
Lá, trabalhei por quatro anos numa fábrica de eletrônicos durante o dia e à noite estudava.
Quando fiz a graduação, no Instituto de Artes de Seul, saí do emprego e comecei a escrever, inclusive para o jornal da faculdade.
Queria ser escritora porque acho que a literatura nos faz sonhar e ser livres.



Mesmo com o sucesso, já se sentiu invisível por ser mulher?

Quando estou escrevendo não sou nem mulher nem homem.
Estou somente escrevendo.
Mas acho que o sexo feminino tem um importante papel na compreensão do mundo, aceitando o outro e descobrindo o amor.

A protagonista é descrita como uma pessoa que deixa suas vontades para priorizar a família.
Acha que é um sentimento comum a mulheres do mundo todo?
Talvez os tempos mudem, mas as mães se sacrificam em todos os lugares.
A sociedade moderna, não importa em qual país, vive uma era em que o símbolo da “mãe”, ou o “moseong” [instinto materno em coreano], está se perdendo.
Escolhi a mãe como personagem principal porque o olhar feminino pode ser mais adequado para desembaraçar alguns dos problemas que enfrentamos como mulheres e homens modernos.

Vai lá: Por favor, cuide da mamãe,
de Kyung-sook Shin,
ed. Intrínseca,


Divulgação


Kyung-sook Shin

Texto por Maria Zelada


http://revistatpm.uol.com.br/revista/119/bazar/instinto-materno.html

Então você decidiu parar de fumar?

Veja o que acontece com o seu corpo quando você decide largar a nicotina




http://revistatrip.uol.com.br/revista/207/reportagens/entao-voce-decidiu-parar-de-fumar.html

Eu não vi a luz mas sei quem viu

Texto por Lauro Henriques Jr.
Ilustração Renato Breder



O jornalista mineiro Lauro Henriques Jr. passou dois anos entrevistando alguns dos maiores nomes da espiritualidade e do autoconhecimento de todo o mundo.
Nas páginas a seguir, ele revela o que há em comum entre tantas tradições – e como essa experiência mexeu com sua vida.


Certa vez, um sábio imperador convocou os pintores mais talentosos do mundo e lançou o desafio: daria um prêmio fabuloso àquele que fizesse o melhor retrato da paz.

Mãos à obra, o resultado foi uma série dos quadros mais incríveis jamais vistos. Dentre eles, o monarca selecionou dois finalistas.

No primeiro, via-se um lago cristalino, que refletia as montanhas verdejantes à sua volta e os pássaros voando no céu azul.

Já no segundo, um despenhadeiro erguia-se sob um céu negro, cortado por relâmpagos, enquanto uma cachoeira desabava morro abaixo junto da tempestade.

Todos se maravilhavam ao ver a primeira obra, já prevendo a sua vitória; afinal, a outra era o oposto da paz.

Porém, para assombro geral, foi justamente a segunda a escolhida pelo imperador, que explicou sua decisão: “Vocês não observaram o detalhe mais importante da pintura. Reparem ali”.

Todos, enfim, notaram: atrás da cachoeira, saindo das ranhuras da rocha, havia um pequeno arbusto e, nele, um ninho de passarinho – nesse ninho, alheio ao caos reinante, a mãe passarinho chocava seus ovos em paz.

“Estar em paz não significa estar onde não há confusão ou dificuldades”, disse o imperador.

“A verdadeira paz acontece quando, mesmo em meio a tudo isso, você permanece calmo em seu coração.”

A lenda desse vernissage imperial ilustra um ponto fundamental comum às mais diversas tradições espirituais, e que talvez sirva como um bom ponto de partida para o assunto dessas páginas, iluminação.

Ela ensina que, assim como estar em paz não implica estar onde não há confusão, ser uma pessoa espiritualizada, ou “iluminada”, não significa estar isolado das demandas e questões do cotidiano.

Durante as conversas que renderam meu livro, Palavras de poder: entrevistas com grandes nomes da espiritualidade e do autoconhecimento no Brasil e no mundo (Editora Leya), entre tantas tradições e linhas de pensamento, uma coisa ficou bastante clara: a prática espiritual não é algo que se faça, necessariamente, em um templo, uma mesquita, uma sinagoga ou, quem sabe, em cavernas nos Himalaias.

Os espaços sagrados, ou os retiros e as jornadas, são importantes e valorizados, mas todos aqueles entrevistados insistiam que o contato com o divino se dá, especialmente, no dia a dia, na banalidade do cotidiano, sem precisar de grandes aparatos para isso.

Uma das minhas entrevistadas, a budista Monja Coen, por exemplo, fala de como até uma simples caminhada pode ser um grande exercício de meditação.

Você não precisa sentar-se numa almofada de estampas indianas, cruzar as pernas e fechar os olhos.

Se, ao caminhar, alguém respira com tranquilidade, prestando atenção aos sons à sua volta, já está em meditação. Simples como isso.




Evidentemente, o fato de algo ser simples não significa que seja fácil de ser colocado em prática.
Do mesmo jeito que o complicado, e aquilo que nos parece difícil, não quer dizer que seja impossível de fazer – os dois anos que passei me dedicando ao livro mostraram exatamente isso.

Mão na massa

O projeto do Palavras de poder é fruto de minha própria trajetória, das várias linhas e tradições com as quais entrei em contato ao longo dos anos, cada uma à sua maneira gerando transformações positivas em minha vida.

Na maioria das vezes conheci essas vertentes graças à minha curiosidade: buscando tal autor citado em uma nota de rodapé; assistindo a tal workshop de respiração aqui; certa palestra sobre taoísmo ali; uma jornada xamânica acolá.

Porém, não havia um livro que apresentasse tudo isso no mesmo pacote.

E minha ideia foi justamente esta: reunir a essência de todas essas linhas, de forma clara, acessível, para ajudar as outras pessoas em seu próprio caminho – decidi escrever a obra que gostaria de ter lido.

Mas colocar em prática essa ideia simples foi uma empreitada que consumiu quase dois anos de labuta, trabalhando três turnos por dia, sem direito a férias nem feriados. Afinal, se no jornalismo muitas vezes já é bastante difícil acessar alguma fonte específica, para marcar uma entrevista com 26 pessoas, quase metade delas estrangeiras e todas com agendas extremamente lotadas, realmente é preciso uma ajudinha lá de cima para a coisa dar certo.

Por exemplo, com algumas pessoas, como a astróloga pop americana Susan Miller, gastei praticamente um ano de negociações entre o primeiro contato e o dia em que, finalmente, conseguimos realizar a entrevista.
Só essa parte de produção para agendar os encontros exigiu uma troca de, literalmente, milhares de e-mails e telefonemas – isso sem contar, claro, o trabalho intenso de apuração, elaboração, transcrição e edição das entrevistas.

Salve o prazer

Todo suor, organização mental, gigabytes armazenados, quilômetros rodados e jogo de cintura ficam pequenos perto do prazer, dos encontros gratificantes e da enormidade de causos para contar.
Um dos melhores ocorreu durante o encontro com o psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa (1920-2010), considerado o maior especialista brasileiro em comunicação não verbal, um iconoclasta que já foi o “terror das mamães conservadoras” por sua postura irreverente e sem papas na língua em relação a temas como família, amor e sexualidade.

Com um currículo desses, o doutor Gaiarsa até se espantou quando o convidei para participar do projeto.
A princípio, ele me disse: “Mas, Lauro, o que eu vou fazer em um livro sobre espiritualidade?
Meus deuses são a mulher, o corpo, a criança”.
Expliquei, então, que o livro não era sobre religião, mas que incluía as várias formas pelas quais a espiritualidade pode se manifestar em nossa vida, como a consciência em relação ao nosso próprio corpo.

Os espaços sagrados são importantes e valorizados, mas todos insistiam que o contato com o divino se dá, especialmente, na banalidade do cotidiano

Foram horas e horas de uma conversa riquíssima, em que o doutor Gaiarsa ia pontuando toda sua exposição com histórias surpreendentes, como o caso de um monge budista que passou por anos de preparação até que lhe fosse permitido entrar no templo mais sagrado de uma cidade no Tibete.

Então, quando o sujeito finalmente teve autorização para entrar no templo, o que foi que avistou lá, em cima de um altar?
Ele viu uma escultura maravilhosa de um casal em plena relação sexual, com a mulher e o homem sentados de frente um para o outro, num abraço em que se entrelaçavam totalmente.
“E por que essa imagem está num altar?
Porque o encontro sexual não é uma ‘transa’, ele é o ato da criação”, concluiu o doutor Gaiarsa.

A essa altura, já estávamos os dois completamente sintonizados, em profunda empatia, quando ele me disse: “Lauro, estou amando nossa conversa.
Dessa sua espiritualidade eu gosto!”.
Gaiarsa morreu poucos meses depois da nossa conversa, aos 90 anos.

O bom equilibrista

Foi a história contada pelo psicoterapeuta que me chamou a atenção para o quanto as palavras “espiritualidade” ou “iluminação” são assustadoras para a maior parte das pessoas.
Como se o despertar espiritual fosse algo reservado a poucos eleitos, um feito inalcançável para alguém que, como eu e você, tem contas a pagar e horário para entrar no trabalho.

Acontece que, por paradoxal que pareça, as diversas tradições são convictas em afirmar que a iluminação espiritual não é algo a que se deva chegar.
Pelo contrário, a maior parte afirma que basta reconhecer que a luz já existe em nós.

“A iluminação é sempre súbita, porque não é uma conquista”, disse o mestre indiano Osho.
“Você está iluminado, mas não tem consciência disso.
[O que chamamos de iluminação, na verdade] é a conscientização de que aquilo já existe.”
E essa luz se manifesta sob a forma de ação em benefício do próximo – seja uma pessoa, um animal ou uma árvore.
Evidentemente, não adianta se julgar um iluminado se seus atos não o são.
Ou, como dizia uma frase que circulou na internet, “pouco importa praticar yoga e meditação e não cumprimentar o porteiro de seu prédio”.



Uma parte constante do aprendizado é se familiarizar com os erros. Somos humanos, falhos e sujeitos a cair.
“O importante na vida não é ser uma pessoa equilibrada, mas ser um bom equilibrista” – mais uma das boas frases do doutor Gaiarsa.
Assim, a questão não é ficar o tempo todo querendo ser “o equilibrado”, “o iluminado” (correndo, naturalmente, o risco de virar “o chato”), mas ter a consciência de que, se escorreguei aqui, se vacilei ali, posso retornar de novo a meu centro e, a partir daí, procurar agir da melhor forma da próxima vez.

Como afirmou o rabino cabalista Yehuda Berg em nossa entrevista: “O trabalho do mal é nos manter para baixo, e o nosso trabalho é lutar para voltar para cima.
Não se trata da queda em si, mas de ser capaz de se levantar de novo”.

Uma rapidinha?

Agora, em meio a todo esse eterno balança-mas-não-cai, nada melhor do que procurar manter a leveza.
Isso é algo que foi destacado por vários de meus entrevistados, como o Lama Surya Das, um budista americano considerado pelo próprio Dalai Lama um de seus conselheiros.

No caso da meditação, por exemplo, embora seus benefícios já estejam mais do que comprovados, pouquíssima gente tem a disciplina para meditar, nem que seja ao menos 20 minutos pela manhã.
Bom, e qual é a sugestão do Lama Surya Das?
Em vez de ficar se martirizando por não conseguir meditar, procure dar uma rapidinha – ou melhor, várias rapidinhas!

“Rapidinha” é como o Lama se refere a pequenas meditações de um minuto, que qualquer pessoa pode fazer em vários momentos ao longo do dia.
Pode ser enquanto espera o elevador, parado no trânsito, na fila do restaurante, no banheiro – oportunidades não faltam.

Basta fazer uma respiração profunda, relaxar, ouvir os sons ao redor.
Um minutinho apenas, e depois é tocar a vida adiante.
Eu mesmo, enquanto escrevia o livro, fazia centenas de rapidinhas para dar conta do recado.

Aliás, em relação a meu encontro com o Lama Surya Das, aconteceu uma história bem bacana.

Encontrei o Lama perto de Boston, Estados Unidos, nas proximidades do lago Walden – o mesmo em cujas margens viveu o escritor Henry D. Thoreau e que o inspirou a batizar sua obra-prima de Walden ou A vida nos bosques.

Caminhei por horas ao redor do lago antes de ir falar com ele, já entrando bem no clima.
E, de fato, foi uma conversa de muitos insights e muita conexão.
Terminado o papo, nos despedimos e, quando eu já saía pela porta, ele me chamou. Ao me virar, vi que ele vinha em minha direção, tirando o seu mala (espécie de terço de oração budista) do próprio pulso e colocando-o no meu.

E ainda me contou que aquele era um presente que havia recebido do Dalai Lama em pessoa.
Era mais do que uma pulseirinha, mas um instrumento que, para ele, representava toda uma linhagem à qual pertence.
Foi naquele gesto que percebi o quanto o lama havia entendido a proposta do livro e me considerava digno de passar adiante as coisas sobre as quais havíamos conversado.

Tudo acontece como tem de ser

Susan e Donovan Thesenga, um casal de psicoterapeutas americanos, me deram uma grande lição sobre a aceitação plena da vida, como algo muito mais real e possível do que um amontoado de palavras edificantes.
Passei uma semana com eles numa área rural ao sul de Washington D.C., onde vivem.
Ao chegar à cidade, liguei para Susan, que educadamente me disse que eles teriam de viajar “para resolver uma urgência na família”, mas que falaria pessoalmente comigo.


As palavras "espiritualidade" e "iluminação" assustam, como se não dissessem respeito a pessoas como nós, com horários a cumprir e contas a pagar

Encontrei o casal logo depois daquela ligação; serenos, apesar de objetivos.
Haviam organizado tudo para minha estadia.
Até um celular haviam providenciado para mim.

Nos despedimos e eles, ambos com mais de 70 anos, pegaram a estrada.
Começamos as sessões de entrevista no dia seguinte quando, segundo Susan, “tudo estava resolvido”.
Não quis ser inconveniente e não perguntei sobre qual havia sido a urgência na família.

Ao longo das conversas que tivemos naquela semana, um ponto destacado por ambos foi o valor da aceitação, de que tudo acontece como tem que ser.
Uma postura que, diga-se de passagem, não tem nada a ver com resignação.
Não é a pessoa cortar o pé, perder o emprego e dizer: “Que ótimo!”.
Mas aceitar que aconteceu e buscar entender qual o melhor aprendizado trazido por aquela situação.

Segundo eles, uma compreensão que só obtiveram após viver uma experiência extremamente difícil com a filha adotiva: ela passou dez anos viciada em heroína, com todo o inferno pessoal e familiar que uma situação dessas implica, até largar o vício.
Mas realmente só tive a devida dimensão do que eles diziam sobre a aceitação no fim de minha estadia, quando, a convite do casal, participei de um workshop conduzido por eles.
Nesse dia, Susan contou para o grupo que, no início da semana, haviam recebido uma denúncia de que a filha teria sucumbido à heroína de novo.
Aquela era a urgência.

As pessoas que me receberam com toda a atenção quando cheguei eram as mesmas que, naquele dia, se deparavam com uma possível recaída da filha no vício.
Só que, em vez de se descabelarem, estavam objetivamente fazendo o que precisava ser feito.
E, felizmente, descobriram que a “denúncia” não era verdadeira.

Só entendi o que meus entrevistados diziam sobre aceitação plena da vida quando, em um workshop, soube que, havia poucos dias, eles haviam recebido a denúncia de que a filha teria recaído no vício em heroína

Dar vida a esta vida em nossa vida

Outra comprovação da possibilidade prática de uma ação iluminada, mesmo diante dos eventos mais difíceis, veio durante meu encontro com a Monja Coen.
Como o budismo trata muito da questão do desapego, ela foi uma das únicas pessoas com quem abordei, diretamente, o tema da morte (com cada entrevistado, busquei levantar os temas mais pertinentes à sua linha específica).

Já estávamos no meio de nossa conversa, que transcorreu de forma profunda, mas bem-humorada, quando perguntei sobre o melhor meio de lidar com a perda de um ente querido.
Então, na mesma serenidade com que vínhamos conversando, ela me disse que, apenas dois dias antes, havia perdido o pai, após um sofrido processo de doença.
E sua resposta foi esta: “É uma experiência das mais difíceis.

Por mais que alguém diga: ‘Já sou uma pessoa consciente, iluminada, não vou sentir nada’, é mentira.
Não há como ficar indiferente, pois nos toca, dói.
Ao mesmo tempo, é essencial não se apegar a essa dor – não se apegar à pessoa que parte nem à dor que fica.
Quando alguém que amamos se vai, uma parte dessa pessoa também fica em nós.
O essencial é dar vida a essa vida em nossa vida.

Que qualidades tinha este ser que eu amava?
Será que, em minha vida, consigo manifestar essas qualidades para os outros?
Isso é muito importante.
Assim, a pessoa que se foi não desaparece, pois continua viva em nós”.

Isso é de uma beleza e profundidade enormes.
Ainda mais quando é dito de forma serena, amorosa, por alguém que, dias antes, havia passado pela perda do próprio pai.
Na verdade, quando se fala da iluminação espiritual, um denominador comum ao discurso de diversas linhas é a importância de nos lembrarmos de que a morte pode acontecer a qualquer momento.

Vários textos tratam de como a pessoa iluminada é aquela que tem consciência de que pode morrer a qualquer momento.
E por que ela é iluminada?
Porque não desperdiça mais a vida.

Por exemplo, você nunca ouve alguém que está no leito de morte arrepender-se por não ter comprado um carro novo, por não ter usado determinado vestido numa festa, esse tipo de coisa.

O que se ouve é a pessoa arrepender-se por causa das brigas que teve com a família, por não ter passado mais tempo com os amigos, por não ter feito o que realmente gostaria.
Agora, a questão é esta: ninguém precisa esperar chegar ao leito de morte para ter essa consciência – ou a chamada “iluminação”.

Todos iguais

Depois de falar com tanta gente boa, de todo o trabalho envolvido para dar vida aos dois volumes de Palavras de poder, uma certeza que fica é esta: se meu intuito com o projeto era o de ajudar as pessoas, a primeira pessoa que acabei ajudando foi a mim mesmo.

Ao longo do processo, minha vida foi ganhando em vários aspectos, como a certeza de que somos todos iguais, de que estamos aqui uns para ajudar os outros, uns para aprender com os outros.

Pude comprovar isso claramente a partir de uma proposta que fiz aos entrevistados, a de que cada um elaborasse uma pergunta para ser respondida por outro.
E o resultado dessa “mesa-redonda” foi surpreendente, com sacadas bem interessantes, em que todos se dispuseram, sinceramente, a aprender uns com os outros.

O que mostra também que, apesar da diversidade de linhas e tradições, em essência, todas apontam para o mesmo ponto.
É como no caso de uma orquestra, em que você tem vários instrumentos diferentes, mas todos tocando juntos para compor a mesma harmonia.

Por fim, se há um aprendizado que fica em relação ao despertar espiritual é este: a verdadeira iluminação é aquela que se manifesta de modo prático na vida, sob a forma de mais amor, mais generosidade, mais tolerância, mais amizade, mais alegria.
E com a grande vantagem de que sempre se pode dar uma rapidinha!



Eu só tenho um caminho

Três temas comuns na visão (incrivelmente semelhante) das diversas tradições

ACEITAÇÃO E GRATIDÃO

“Se não tenho plena aceitação de mim mesmo, passo a vida procurando a felicidade fora de mim.
A atitude que busco pode ser resumida numa frase: ‘Entrego, confio, aceito e agradeço’”.
Professor Hermógenes, um dos maiores difusores brasileiros da yoga

“Sabedoria é ter confiança, confiar que as coisas acontecem como têm que acontecer, confiar que, por trás de tudo, existe um movimento superior.”
Roberto Otsu, professor de taoísmo

“Mesmo um evento que normalmente você diria ser uma tragédia pode ser um caminho de crescimento.”
Susan e Donovan Thesenga, psicoterapeutas adeptos do Pathwork

“Uma crise pode ser um momento precioso, em que, por causa do sofrimento, sentimos uma ruptura em nossa percepção do mundo e surge uma busca espiritual mais profunda.” Dom Laurence Freeman, monge beneditino

“Não podemos culpar ninguém quando nos decepcionamos; nosso sofrimento vem de não aceitarmos que as coisas mudem, que elas não sejam do jeito que queremos.”
Lama Surya Das, budista

COMPAIXÃO

“Este é o propósito que devemos ter: eu não faço algo pelo outro porque ele vai me achar maravilhosa por isso, eu faço porque é bom fazer, porque é bom ajudar.”
Monja Coen, zen budista

“O impulso do herói, e que deve ser o impulso de cada um de nós, não é a autogratificação, é o serviço ao outro.”
Robert Walter, presidente da Joseph Campbell Foundation

“A caridade significa a materialização do conhecimento espiritual libertador, transformado em socorro ao próximo.
É o caminho de iluminação das pessoas.” Divaldo Franco, médium

“A vida só acontece quando eu troco influências, quando me envolvo, plenamente, comigo mesmo e com o outro.
Quem não se envolve não se desenvolve.”
José Ângelo Gaiarsa,
psicoterapeuta

HUMILDADE

“Quando nos conhecemos de verdade, o outro pode pensar o que quiser sobre nós; não ficamos orgulhosos por causa de um elogio nem arrasados ao ouvir algo desagradável sobre nós.” Jean-Yves Leloup, padre ortodoxo

“Há duas regras para lidar com o estresse.
Regra número 1: não se preocupar com ninharias. Regra número 2: tudo é ninharia.” Susan Andrews, astróloga

“A ‘doença do amanhã’ é o que nos mantém passivos.
Passamos a vida deixando tudo para o outro dia.
Mas será que vou estar vivo amanhã?
É essencial nos lembrarmos de que a morte pode ocorrer a qualquer momento.” Artur Andrés, músico

http://revistatrip.uol.com.br/revista/208/reportagens/eu-nao-vi-a-luz-mas-sei-quem-viu.html

O. M. AIVANHOV - 7 de junho de 2007 - Autres Dimensions



Nota:
Esta mensagem foi mencionada na telepatia cósmica de Anael de 31 de março de 2012.


Bem, caros amigos, estou muito feliz em reencontrá-los neste lugar de onde eu venho regularmente conversar com vocês, trocar, dar-lhes informações para ajudá-los neste caminho tão penoso sobre o seu planeta neste momento.

Então eu lhes trago o meu amor, a minha bênção e eu lhes deixo desde já a palavra.


Pergunta: outros planetas do sistema solar são habitados em seu interior?

Muito evidentemente, existem múltiplos planos vibratórios.
Vocês, vocês não veem, em seu plano, senão o plano de vibratório da terceira dimensão.
Então, as histórias de sistemas solares são extremamente complexas.
Houve civilizações sobre numerosos planetas deste sistema solar, em outros tempos, outras dimensões, bem anteriores à sua.

Assim, há efetivamente planetas que são também ocupados de maneira vibratória, ou seja, em formas não encarnadas como as suas, mas com dimensões outras.

Então vocês não podem perceber esses planos vibratórios, porque eles não estão localizados nos planos vibratórios onde vocês estão.

Vocês, vocês têm a contrapartida física, mas os seres situam-se também sobre planos que vocês chamariam de superfície, bem como sobre planos que vocês chamariam de intraplanetários.

E isso é extremamente comum.
Agora há, bem evidentemente, sistemas solares que estão na mesma situação que seu sistema solar atual.
Então, sim, os habitantes são extremamente numerosos, mas não acreditem lidar com os marcianos.
São planos vibratórios que são habitadas, mas estes planos vibratórios correspondentes a seus planetas não têm mais nada a ver com o que, vocês, vocês veem, muito evidentemente.


Pergunta: fala-se de "big-bang" para explicar a formação do nosso mundo. O que você acha?

É preciso compreender bem que não há um universo, há uma multidão de universos, há muitas moradas na casa do Pai, há inúmeras possibilidades de evolução da vida.

Vocês não conhecem senão uma pequena parte da evolução da vida que passa por um processo que foi iniciado desde muitíssimo tempo agora que permitiu a experimentação da matéria na qual vocês vivem.

Mas todos os processos evolutivos não passam por esta fase material, por esta fase da terceira dimensão que vocês experimentam.

Dimensão de sofrimento, dimensão de separação, de divisão, mas também de beleza.

Muitos sistemas evoluem e organizam a vida de maneiras profundamente diferentes desta que é conhecida ou que seus astrofísicos pensam que isso se faça.

Há anti-universos, também, que são imagens invertidas, que são planos dimensionais, mesmo para mim, totalmente indescritíveis.

Então, é preciso compreender bem que jamais houve processo inicial, se isso não está em um universo local ou uma parte de universo local, em que possa se produzir um fenômeno de explosão que alguns podem considerar como um big bang mas essa é uma visão extremamente limitada que corresponde à sua percepção relacionada aos seus cinco sentidos e aos seus modelos mentais matemáticos, mas a vida é infinita.

Não há um modelo que corresponderia a um big-bang, a qualquer coisa que se expandiria ao infinito para entrar em colapso sobre si mesmo no fim dos tempos.
Não há fim dos tempos, do mesmo modo que não há início dos tempos.
De qualquer forma, na maioria dos universos, o tempo não existe e, no entanto há processo evolutivo, mas fora da matriz espaço-temporal tal como vocês o definem.

Questão: qual é a relação, no corpo, entre o cristalino e o corpo de cristal que se desenvolve?

Eu não acho que exista uma relação formal.

O corpo cristal é um corpo multidimensional que apresenta várias denominações.

Os tibetanos chamaram-no Vajra, outros o chamaram o corpo sem corpo sem costura, o corpo imortal, o corpo de glória, o corpo de cristal ou multidimensional ou, como está na moda, vocês chamam isso de Merkabah ou o corpo ascensional.

Muito evidentemente, quando esta nova dimensão de vida surge e se aproxima da terceira dimensão, que constitui o seu corpo, segue-se um número considerável de modificações: vibratórias, espirituais, psicológicas, celulares mas também no nível do DNA, mas também no nível do cristal, muito evidentemente.

As modificações são extremamente importantes e concernem ao conjunto dos veículos sutis e grosseiros.
Então, o cristalino se transformará forçosamente, mas tudo se transforma, o sistema nervoso se transforma e a densidade vibratória que vocês experimentam também se transforma.

Então, simplesmente, há a analogia das palavras entre cristal e cristalino, mas não há diferença fundamental, visto que o fenômeno, mesmo vibratório, que consistiria em ver outras cores que vocês veem na terceira dimensão não é um processo que concerne ao cristalino, mas que concerne à retina e a aquisição de novas potencialidades no nível desta retina.

Então, a constituição desse corpo cristal é acompanhada muitas e muitas manifestações, às vezes agradáveis e às vezes desagradáveis. Muitos de vocês conhecem isso, é claro.


Pergunta: O que exatamente são as principais mudanças que ocorrem no corpo?

Cara amiga, elas são extremamente complexas. Poderíamos falar disso durante horas.

Obviamente há muitas mudanças que vocês conhecem: as sensações de fadiga, as sensações de peso na cabeça, as pressões e as dores nos ouvidos, as dores nas costas.

Eu poderia falar também de modificações no nível celular, ao nível do DNA, mas tudo o que foi escrito por muitas pessoas.
A mudança mais importante a conceber, a aceitar, a digerir e a endossar é que as energias multidimensionais aproximam-se cada vez mais deste corpo denso, deste corpo físico.

O corpo de cristal, como vocês o chamaram, aproxima-se de realidades quotidianas independentemente de inconveniências ou independentemente de experiências quase místicas que possam sobrevir.

O mais importante é compreender que há um fenômeno de ascensão vibratória da consciência que vai necessitar de um período de ajustamento, mas também de escolha, porque vocês já escolheram ficar nesta dimensão ou ascender com a nova Terra em uma nova dimensão.
Isto é extremamente importante.

O que se deve guardar no espírito não é dizer-se: "ah, eu sinto isso, isso quer dizer que se passa isso no meu terceiro coração ou que se passa aquilo no meu cérebro."
Muito evidentemente, isso se produz, mas vocês não têm mais o tempo de interessar-se por isso.
Vocês têm que se interessar primeiramente pela a escolha que vocês fizeram e deixar essa energia aproximar-se cada vez mais de vocês, sem resistência, se soltando e se entregando a ela, de alguma forma, à vontade da Luz.

Deixando-a agir, em vocês permitirão a este corpo de cristal efusionar totalmente em vocês a qualidade vibratória que é a vossa ao nível da quinta dimensão, na terceira dimensão.
Mais vocês terão resistências, mais vocês observarão fenômenos de fricção, fenômenos importantes no nível dos corpos.

É exatamente o que acontece no momento atual, como eu já disse, sobre este planeta.

Os elementos que são desencadeados, que se transformam as temperaturas, a água, o fogo, os vulcões, os terremotos, mas também o ar que se põe em movimento.
Isso, eu diria são as forças, às vezes de limpeza, mas também de resistência à Luz. Então, no interior do corpo é também a mesma coisa.

As dores não são inteiramente necessárias.
Elas estão talvez presentes em razão da aquisição de um novo processo vibratório.

E é verdade que, desde o mês de abril, o que vocês vivem são períodos de reajustes extremamente profundos que podem acompanhar-se de transtornos não unicamente no corpo, mas também nas concepções que vocês têm da vida.

Tudo isso é destinado a favorecer o desapego, o abandono das últimas escórias que ocupam o seu corpo e o seu espírito e que os impede de aceder totalmente a esta dimensão quinta.

Então vocês verão, no final do que nós trocamos, Maria virá, como de costume, mas com novas energias que correspondem às energias do momento que são, como vocês o constatarão muito mais intensas, muito mais vibratórias do que as que vocês conheceram no ano precedente ou ainda há alguns meses.
A chave é deixar esta energia, deixar esta espiritualidade invadi-los e fazer o que ela quiser de vocês.

É preciso que vocês se abandonem em corpo, mente e espírito à Luz.


Pergunta: por que momentos de grande alegria podem se alternar com momentos de grande sofrimento?

Caro amigo, isso é muito simples de compreender.

Numerosos místicos escreveram sobre este assunto.
É um processo que foi chamado de a noite escura da alma.
É um período em que estados ditos místicos alternam com períodos de grande escuridão.
Está ligado ao movimento de vai e vem da luz.

Está ligado também a períodos de purificação, mas também a períodos de resistência em relação à Luz.
Este é um processo iniciático perfeitamente normal.

Se você quer ter mais explicação eu acho que existem numerosos místicos que escreveram sobre isso e, sobretudo no mundo ocidental, muito menos no mundo oriental porque as estruturas da alma, mesmo ao nível do comum dos mortais, tiveram muito mais acesso para esta dimensão transcendente, o que não é o caso para aqueles que tomaram corpo nesta Europa, em particular, impregnada de cartesianismo, impregnada do que as pessoas vão dizer e impregnada de segurança, em todos os sentidos do termo.

É preciso compreender bem que um ocidental de raiz que viveria estes despertares místicos passaria necessariamente por esses períodos de noite escura da alma.

Mas isso foi perfeitamente escrito, deitados sobre o papel.
Vocês têm, por exemplo, os escritos da pequena Teresa, de São João da Cruz, da subida do Carmelo.
Vocês têm alguns escritos de Santa Teresa de Ávila, que alternava processos místicos extremamente poderosos com períodos de agitação, de escuridão.

Isso faz parte dos processos habituais para os ocidentais.
Infelizmente, convém aceitar, mais uma vez, isso sabendo que o objetivo não é a sombra, é a Luz. São estes processos que desencadeiam a perda de esperança.

No Oriente acho que eles chamam a isso de os jogos do Senhor, os jogos da chegada da Luz e saída da Luz.

Vocês têm uma grande mística na Índia, que viveu isso, eu a encontrei na minha vida e que se chamava Ma Ananda Moyi, é claro.


Pergunta: alguém tem seguido seus ensinamentos de sua vida e pergunta o que é deles hoje?

Houve grandes mudanças.
Eu fui, na minha vida, como vocês o sabem, iniciador da irmandade da ordem de Melquisedeque e fui enviado em missão pelo meu grande Mestre adorado Peter Deunov que me permitiu seguir uma preparação.

Meu ensinamento, na minha vida, foi uma preparação.

O meu ensinamento hoje não é mais uma preparação, é uma transformação, não é a mesma coisa. Hoje a gente se remete a um processo inteiramente novo que eu tentei descrever com os meios da época, e que perfeitamente inicializou Sri Aurobindo antes de mim, o ensinamento de Mãe, em relação a esta nova transcendência que está acontecendo que não existia ainda há um século.
Portanto, não há contradição, há progresso, como já disse em várias conferências.
Na minha vida, era necessário levantar-se para ir beneficiar-se das energias do sol.

Vocês estavam completamente imersos nesta terceira dimensão. Hoje, mesmo se isso é imaginado, vocês podem ficar em sua cama e pedir o efeito do sol e vocês terão o efeito vibratório do sol.

Eis a diferença.
A dimensão vibratória, a dimensão da Luz de quinta dimensão está muito mais perto de vocês.
O que não quer dizer que não seja necessário fazer esforços, que seja preciso fazer um trabalho de purificação, mas ainda assim, eu diria que as coisas estão aí, à vontade.

É suficiente hoje a aceitar esta bênção que vem a nós da quinta dimensão para transcender completamente os ensinamentos que eu tinha dado.

Do mesmo modo que o Cristo preparou há dois mil anos, não através do que fez a igreja católica, mas através do que restou da noção de amor que perdurou, apesar de todos os erros.

Então, se Cristo falasse hoje em um corpo de carne, como o fez junto a certos médiuns, vocês acreditam que ele repetiria as palavras de há dois mil anos? Certamente que não.
Mesmo há 50 anos em relação a hoje.

Isto é profundamente diferente e no entanto é a continuação.
Cristo disse: "Nenhuma pessoa poderá remover ou adicionar uma palavra às minhas palavras", porque era a verdade. Era a vida, o caminho, a verdade, de toda a eternidade.

Claro, hoje ele diria a mesma coisa, mas ele ensinaria também outra coisa, mas seria sempre o caminho, a verdade e a vida.
As palavras se adaptam às circunstâncias vibratórias, mas também a sua alma e a sua consciência, simplesmente.

Então, não é contraditório, é uma evolução, simplesmente.

Na época, eu tentava abrir a consciência para novas regras de vida que eram bastante formais, eu diria. Hoje vocês têm as energias espirituais que esperam nada mais do que retornar.
Então, é claro, é preciso manter seu próprio corpo, sua própria alma, para acolher o Senhor no dia em que ele virá, mas o formalismo não é mais apropriado.
O único formalismo é o rigor da vontade da alma para encontrar a Luz e de acolher a luz no mais profundo de suas células.
Esta é uma continuidade, e ao mesmo tempo em que é diferente, mas a finalidade é sempre a mesma.

Pergunta: poderia falar-nos das larvas astrais?

Eles não são entidades conscientes como os desencarnados ou os elfos ou gnomos, ou salamandras ou fadas ou anjos ou outros.
Estas são habitantes que se alimentam a partir de pensamentos humanos que evidentemente não sejam muito luminosos e que têm uma forma de vida pseudo-consciente que se mantêm e se nutrem de pensamentos que os geraram.

A peculiaridade dessas larvas astrais é, naturalmente, a de alinhavar-se às auras humanas, pela parte inferior do corpo, colando-se no meio da coxa esquerda, mais frequentemente.
Elas se engatam a esse nível e vão se nutrir dos pensamentos da mesma afinidade vibratória.

Ora esta região das coxas, não está muito longe dos órgãos genitais então vocês têm numerosas larvas astrais que se nutrem de pensamentos reprodutivos, ou seja, pensamentos sexuais, de concupiscência, desprovidos de todo o amor, de desejo de possuir, de desejo por coisas que são de natureza humana não evoluída.

Eis o que eu chamei de larvas astrais que podem interferir no nível sexual muito evidentemente e treinar o ser humano em uma dependência de sexualidade ou de certas, eu diria, perversões.

Pergunta: Você poderia nos dizer o que acontecerá para as almas que tiverem feito a escolha de não viver a ascensão?

Isso não tem nenhuma espécie de importância.

Vocês sabem, eu já disse dois anos atrás, que se passa no exterior é o que acontece no interior quer seja pelos climas ou tudo o que se passa sobre este planeta que vocês sentem uns e outros.
O mais importante é a sua mestria.

Hoje, e há mais de seis meses ou um ano e mais ainda hoje, a urgência é acolher o corpo de Luz e metabolizar este corpo de Luz.
Então não percam tempo em compreender o que vão se tornar estas almas recicladas, não procurem saber o que Júpter vai se tornar no final do ano.

Alguns médiuns disseram, então, se você cair, tudo bem, mas ocupem-se de sua interioridade, do que vocês são no interior, a fim de transcender totalmente, de acolher totalmente esta Luz a fim de digerir o que desce com um poder inigualável sobre esta Terra, mesmo com a presença do Cristo há dois mil anos.

A energia que vocês recebem sobre esta Terra, neste mesmo momento, representa mil vezes a energia que existia durante a vida do Cristo e vocês não têm o tempo de tergiversar, vocês não têm tempo de se interessar por pequenas coisas ou em que vai se tornar o vizinho.

O importante é o que vocês se tornam, vocês, e vocês somente.
Vocês devem encontrar, como eu já disse em diversas reprises, a sua mestria, tão somente.
É preciso a todo custo evitar retornar às análises, algumas sedutoras, algumas entusiasmantes no nível do mental, mas não contribuem em nada.
Especialmente que vocês estão, ainda uma vez, em tempos extremamente curtos.
Vocês estão dentro, vocês não estão mais fora.
Não é em vinte anos é agora, é logo.
A cada minuto a Luz desce, a Luz penetra em vocês, a Luz está aí para transformar cada parcela deste ser de terceira dimensão vocês ainda são.

Percebam aí, sintam aí, esta fonte de cristal que penetra no interior de vocês. O que é mais importante do que isso?
Nada mais.
É o seu destino, ser divino, retornar ao que vocês foram.
E nada mais tem importância, nada do que vocês construíram o carma não tem mais nenhum lugar, as memórias não têm mais nenhum lugar.
Procurem a Luz, acolham a Luz e basta de todo o resto.

Pergunta: como podemos ajustar os nossos diferentes corpos a estas energias?

Muito evidentemente, a Luz é inteligente, se vocês sentem deslocamentos, isso são efetivamente reajustes, às vezes pequenas dores, às vezes grandes dores, mas não há nenhuma técnica, não há ritual a fazer que vá permitir viver melhor isso.

A única coisa a fazer é acolher, acolher em sua dimensão a mais nobre: abrir o coração, receber no centro do seu ser a Luz e ter confiança na inteligência da Luz, sabendo que esta, gradualmente, vai pacificar o seu ser.

É necessário deixa-la trabalhar e, isso não é uma técnica onde é preciso pôr a mão em tal ou tal lugar, em que é necessário recitar, não sei quantas vezes a "Ave Maria".
Vocês podem fazê-lo se vocês sentem que isso os ajuda, mas não é uma obrigação.
A única obrigação é acolher, a de se abrir e deixar essa Luz trabalhar em vocês. É como o Cristo que dizia: "Pai, que a Tua vontade se faça e não a minha" E essa é a frase mágica por excelência.
A Luz, a vibração ela está aí, desde sempre.

A presença da energia específica, ela está a trabalhar, enquanto eu falo, enquanto eu tento desviar sua atenção para um nível que alguns de vocês percebem, que é muito mais vibrante, muito mais potente do que o que vocês têm conhecido até o memento porque vocês estão dentro, mais uma vez.
Então não se preocupem com mais nenhuma outra coisa além desta Luz.
Esta é realmente a coisa primordial, o resto não tem mais nenhuma importância.

É preciso, por certo, continuar a viver, continuar a fazer, mas a sua consciência deve ser permanentemente ocupada pela Luz.
Se vocês têm uma inquietude, se vocês pensam no trabalho, se vocês pensam no ser amado, é o mental que diz isso, não é a Luz.
A Luz não tem o que fazer do que não é a Luz, do que não é o seu ser divino, vocês e não o que é a sua vida.

Pergunta: Às vezes os filhos de pais separados estão divididos por ... ?

É, e tem um que está na Luz e o outro na sombra e vice-versa, certo?
Bem, assegurem-se, as crianças não precisam que os pais coloquem seus dois centavos.

Eles sabem o que é a Luz e quando a Luz chegar eles não vão precisar da ajuda nem do papai nem da mamãe, porque eles são seres de Luz muito mais do que vocês.

Não coloque sofrimento ou um olhar de sofrimento em cima de qualquer coisa que esteja desaparecendo.

Conta apenas a Luz e as crianças não precisam fazer como vocês.

Eles encontram a Luz espontaneamente, naturalmente, quaisquer que sejam as provas, quaisquer que sejam os sofrimentos, porque eles não tiveram tempo, sendo crianças, para constituir o que vocês, que vocês constituíram: o corpo mental.
Assim, eles são permeáveis à Luz.

Pergunta: E sobre os adolescentes que estão divididos entre o material e o espiritual?

Mas isso é parte dos infortúnios de todos os seres humanos sobre o planeta, porque, se vocês ainda estão aqui, imaginem, são vocês que ainda não fizeram a escolha da Luz, porque vocês não estariam, mais aí, instantaneamente, não?

Então, as divisões, vocês as vivem, todos, como as crianças.
Vocês não podem ajudá-los, exceto se for para enviar-lhes toda a Luz do mundo.

Vocês podem enviar-lhes todo o amor de uma mãe, todo o amor incondicional, como vocês disseram, mas ainda assim as divisões vão continuar.

Se os pais que são espirituais enviassem a Luz a seus filhos para permitir-lhes evoluir e entrar na Luz, isso se veria sobre a Terra.
Pois assim não é, isso não se vê realmente, isso é o que me parece.

Não há muitas crianças que vão abandonar o jeans e a música de que gostam pela Luz e, ainda assim eles são seres de Luz.

Portanto, esses aí, não é preciso inquietar-se por eles (por todo ser humano, aliás, não se deve inquietar), porque quando a Luz atingir o se máximo vocês verão bem o que acontecerá.

Vocês vão se preocupar em pegar as malas do outro lado ou em saber como vocês vão estar vestidos quando vocês forem partir?
Não, este é um outro modo de funcionamento.

Esta é exatamente a mesma coisa que os espera.
Então, por que se preocupar com o amanhã ou os outros?
Estejam prontos em seu coração, acolham a Luz.

Ou seja, não tenham medo, isto é, ter confiança, mesmo em períodos de escuridão, e simplesmente esperar, esperar, vibrar e ir aí aonde vocês devem ir.

Vocês podem se preocupar com tudo o que emerge em sua sociedade: o interesse pelo planeta, o interesse pela poluição, a alimentação saudável, a habitação saudável (e isso é louvável em si, na minha vida eu já disse que é muito importante).
Mas hoje existem coisas mais importantes: a Luz está aí, ela bate na porta de sua casa, então abra.

O resto, não significará mais nada, em breve. E a Luz é um facilitador.

Ao ponto e à medida que vocês deixarem entrar a Luz vocês vão ver que as coisas vão se tornar por vezes difíceis, mas também, às vezes muito mais fáceis.

Vocês retornarão em processos incomuns para vocês, vocês viverão sincronicidades surpreendentes, incomuns, depois, vocês viverão a fluidez, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores, quer vocês tenham dinheiro ou nada.

Então, num dado momento, vocês viverão o êxtase e o êxtase partirá e vocês ficarão muito tristes, porque vocês serão tocados por um dedo em alguma coisa.

Mas a Luz continua a trabalhar, a Luz continua a transformar suas células.
Deixem-na fazer, não procurem defini-la.
Vocês podem interessar-se por isso, mas quando a Luz está aí, é preciso acolher.
Depois, nos períodos em que vocês se sentirem abandonados ou mais para trás, tentem fazer o seu mental brincar se vocês quiserem, porque é difícil para um ser humano a parar o mental, especialmente um ocidental, mas, ainda uma vez, o mais importante é acolher.
Portanto, não coloquem penalidade suplementar ao que vive este planeta.
Pense "Luz" o tempo todo.

Pergunta: Você poderia nos dar as próximas datas importantes de descidas de energia?

Absolutamente.
As datas mais significativas da humanidade para o próximo ano são 18 de setembro deste ano e 27 de setembro, que correspondem à porta 9/9/9 dimensional. é numerologia: 7 +2 = 9. 9/9/9 é o inverso de 6/6/6, ou seja, a Luz absoluta, o reino da Luz, a derrota da sombra, a ascensão.

Pergunta: O 9 corresponde também ao eremita.
Então, como administrar as relações com o outro?

É difícil, porque se o outro está na sombra, ele vai desferir uma porção de bofetadas. É assim.

É preciso, sobretudo, não reagir.
O problema é que quanto mais vocês sobem em direção à Luz mais vocês caem sobre as resistências em vocês, mas também no exterior.

Imaginem que vocês vivem com alguém que não gosta de nada da Luz, e ele lhes vê cada vez mais luminoso, mas é intolerável para ele.
O que ele vai ter vontade de fazer? Dar-lhes tapas , um tiro de pistola.
É lógico.

Imaginem que vocês são um patinho feio todo preto no canto e vocês verão um patinho cheio de Luz o que acontece, é intolerável.
Portanto, faz sentido.
Qual é o mais inteligente? Aquele que continua a crescer em sua Luz.

É por isso que eu dizia que, muito evidentemente, haverá resistências, muito evidentemente haverá ciúmes, coisas menos agradáveis.

Mas é preciso não interessar-se por isso, é preciso crescer na Luz, ainda e sempre, até que a Luz os faça desaparecer e o outro vai ficar muito aborrecido porque não vai ter ninguém em quem dar bofetadas.
Acreditem em mim, esta é a única solução.

Pergunta: Você tem recomendações para melhor integrar essas energias?

Completamente, mas isso eu já disse: acolher.
Esta é a palavra-chave, este é o cálice do graal que se completa, é o coração se abre para receber esta Luz, não há nada mais.
O que você quer fazer do outro? Se isso ocorrer como previsto vocês poderão nada fazer de tudo, então, deixem acontecer.

Pergunta: acolher esta energia supõe concentrar-se sobre o enraizamento?

Não há um foco, há que deixar acontecer esta energia.
Então, caro amigo, talvez você precise enraizar no que lhe diz respeito, mas essa definitivamente não é uma regra geral.

O importante é acolher esta Luz, esta Luz é inteligente.
Então, com certeza, ela irá promover o enraizamento. Para outros, ela vai favorecer a abertura de tal ou tal centro.

Portanto, é necessário deixar acontecer.

Se, pelo contrário, sua consciência lhe diz para ir enraizar-se, faça-o, mas não é uma regra absoluta, não é uma regra para todo o mundo.

É preciso compreender bem que a realidade da quinta dimensão não é a realidade de todo mundo.

Cada um tem sua própria realidade, cada um tem sua própria verdade.

Portanto, não há modelo universal, especialmente na quinta dimensão.

A única coisa se pode generalizar é a subida vibratória que está aí.

Mesmo aqueles que não a sentem, a vivem.

Então, se eles não a sentem no nível do chacra do coração, no nível do chacra coronal é porque ela penetra em outros lugares, aí onde é menos agradável, mas ele está aí, mesmo se eles não a sentem.

Pergunta: Você poderia nos falar sobre a energia da deusa?

Esta é uma palavra bem grandiosa para chamar a Mamãe.
Porque não Isis, também por que não a Dama Branca, se vocês quiserem.
É tão simplesmente a energia do arquétipo feminino.
Então vocês podem idealizá-la como a sublime deusa eu a chamo a energia da Mãe é a polaridade feminina de Deus, que foi trazida por alguns seres sobre a Terra: Maria, Ma Ananda Moyi e muitas outras.

Pergunta: a quantidade de dimensões é finita ou infinita?

É quase infinita, é claro, mas digamos que as vibrações individualizadas, não necessariamente num corpo humano ou não humano, planetário, por exemplo, pode subir até a trigésima sexta dimensão mas isso não para aí.
Mas após está além das palavras, do que podemos tentar sonhar ou pensar.

Pergunta: E quanto à evolução da Luz?

Já a quinta dimensão, a Luz ela não é mais redonda, ela é hexagonal.
Você capta todos os pensamentos daqueles que estão na quinta dimensão com você.
Hoje vocês conhecem a Luz sob uma forma redonda. Nos mundos supra luminosos a velocidade da Luz é instantânea, de facto, e a forma da luz é diferente, simplesmente, o que arrasta propriedades físicas e psíquicas (por falta de outras palavras) que faz com que o ser humano torne-se telepata e capte os pensamentos de todas as unidades de consciência que estejam em um espaço não longínquo.

As consciências são harmonizadas sobre a harmônica da nova Terra e então em harmonia, também, com todos os pensamentos dos seres humanos.
Não há cacofonia.
Os pensamentos são muito mais puros.
Não há mais necessidade de palavras: eu acho uma frase e vocês captam a frase.
Em contrapartida vocês não captam unidirecionalmente.
Se você estiver cercada por quinhentos seres ou mil seres você receberá mil pensamentos ao mesmo tempo.
O cérebro não funcionar da mesma maneira.
A língua não tem mais razão de ser.
Nada se mistura.
A consciência individual permanece.

Pergunta: Será que há uma relação entre a sincronicidade e a consciência coletiva?

A sincronicidade é um fenômeno vibratório que não tem, a priori, nada a ver com a consciência coletiva.

A sincronicidade é um mecanismo que se manifesta a partir do momento em que vocês estão alinhados com a sua dimensão superior, que vai colocar em suas vidas coisas incomuns.
Vamos dizer: você pensa que alguém vai lhe telefonar, ele lhe telefona em cinco minutos. Não tem nada a ver com a consciência coletiva.

Pergunta: o que acontece quando várias pessoas vão, sem saber, em um mesmo sentido?

Isso não é nem a consciência coletiva nem a sincronicidade.
Isso faz parte dos aspectos vibratórios que foram chamados, creio eu, os campos mórficos ou os campos de ressonância.
Isso não tem nada a ver. São egrégoras, se vocês quiserem.
A consciência coletiva não existe nesta dimensão, não pode existir.

Pergunta: as descidas de energia correspondem ao que alguns chamam de "Espírito Santo" ou "Relâmpago Flamejante”?

Podemos dizer que a Shakti é a polaridade feminina de Deus, o Shekinah, a estrela flamejante, etc., Etc.,

É um dos componentes da Luz.

Isso do que eu falo, que está descendo agora, está além da Shakti, além do Shekinah, além do que vocês conheceram até agora.

É a totalidade da Luz que desce, é bem diferente.

Até agora era a Shakti que desencadeava os processos de despertar, ou seja, uma energia feminina, doce, que chegava sobre os chacras superiores e descia sobre os chacras.

O que vocês sentem, alguns de vocês agora, não é a Shakti é a Luz, com um L maiúsculo, é a totalidade da Luz que desce, é o logos solar que desce.

Nós não estamos mais na polaridade feminina.

Vocês estão na polaridade masculina.

É bem diferente, mas a Shakti é uma parte, um componente desta Luz.

A vibração é muito mais rápida, ela arrasta modificações mais intensas, mas vocês verão quando a mamãe vier ela vai fazer vocês viverem isso muito mais.

Pergunta: o que é chamado de Kundalini é então um fenômeno parcial?

A subida da Kundalini é uma subida de energia que nós chamamos o fogo elétrico ou o fogo terrestre, se vocês preferirem, a transcendência da matéria.

O que vem, é a energia do Pai, a energia do Logos, é profundamente diferente.

O objetivo da energia do Logos é também de despertar a Kundalini, é claro, mas de fazer tornar a subir com ela o caminho que vai emprestar a Kundalini após haver recebido a energia do Pai.

Aí, não há subida ao longo das costas, há a subida por todo o corpo.
Esta é a diferença essencial com o despertar da Kundalini.

Pergunta: Você está feliz agora?

A palavra feliz não corresponde à realidade do que nós vivemos.

Eu acho que já desvelei que o meu espaço de vida é a partir da nona dimensão.

A palavra feliz não corresponde à realidade.
A palavra alegria não corresponde à realidade.

É um estado, eu diria, de plenitude, um estado de êxtase, no sentido de consciência total.

Isso é tudo que posso dizer.

Caros amigos trago-lhes a minha bênção.

Vou deixar o meu lugar à Mamãe que está aí, já a algum tempo.

Eu lhes digo até a próxima vez.

Telepatia cósmica de: Omraam Mikaël Aïvanhov de 07 de junho de 2007.
Publicada pelo site francês: www.autredimensions.com/
Tradução para o português: Josiane Oliveira.
via: http://fontedeunidade.blogspot.com.br/
Mensagem Publicada no site: www.mestresascensos.com

O PRINCÍPIO DA CRUZ - AÏVANHOV - AUTRES DIMENSIONS



AÏVANHOV - 06-08-2010

Caros Amigos, estou extremamente contente de encontrá-los.

Eu venho, hoje, falar-lhes um pouco do que representa o princípio da Cruz.

Então, Caros Amigos, para mim, a coisa a mais simples, não está ao nível espiritual, está ao nível da linguagem e das tradições populares (o que está presente, pela noção de Cruz, em todas as civilizações) que me parecem o mais importante e também os dados históricos e não unicamente espirituais.

Primeiramente, nós vamos partir da linguagem, porque vocês sabem (vocês tiveram, no ano passado, a Revelação das Chaves Metatrônicas) a importância da linguagem permitindo passar ao Verbo.

Isso, era já algo importante.

É o único elemento que eu lhes darei sobre isto, sem isso eu seria puxado pelas orelhas pelos Arcanjos, não é.

Mas há uma ligação direta.

Em seguida, no nível do imaginário, o que acontece ao nível da Cruz?

As primeiras expressões que vocês têm no Ocidente, quando vocês dizem: “você pode fazer uma Cruz em cima”, isso que dizer o quê?

Isso quer dizer que a coisa não existirá.

Há também uma expressão, quando dizem: “é a Cruz e o estandarte”.

Isso quer dizer que é algo que lhes parece extremamente complicado.

E, além de tudo isso, o mais simples da linguagem universal, é quando você não sabe ler e escrever (eu digo que hoje é extremamente raro), pedem-lhe para pôr uma cruz.

A Cruz é algo sobre o qual se atrai sua atenção e sua Consciência, seja através da assinatura ou através do fato de dizer qualquer coisa, pode-se pôr uma Cruz em cima.

Também, quando vocês querem, por exemplo, responder a questões onde há vários quadrados. Como isso se chama? Vocês têm que pôr uma Cruz na boa resposta, não é (ndr: Questionário de Múltipla Escolha).

Vocês vão também responder os questionários, colocando Cruz ou não colocando Cruz.

Tudo isso reflete o fato de atrair a atenção e a Consciência sobre algo.

Então, depois, é claro, a Cruz é onipresente na História da Humanidade.

E eu não falo, obviamente, do cristianismo.

Há, em diferentes civilizações, a utilização de diferentes formas de Cruz.

Há desenhos [‘motifs’] ou representações alegóricas e simbólicas relacionados, por exemplo, com a Cruz hindu que foi invertida e que se denomina Swastika, que é, de fato, um símbolo ligado a algo particular, ao nível da história do século XX.

Há também os Cruzados e as Cruzadas.

Há também, em civilizações antiquíssimas, das quais vocês não têm mais elementos históricos à disposição, onde a Cruz era onipresente.

Esse foi o caso na Lemúria, em Atlântida, no reino dos Nefilins.

Agora, ao nível da Luz, a refração da Luz se faz segundo um ângulo reto e feito uma Cruz.

Essa Cruz, que foi descrita por vários místicos, com referência a esse final dos tempos que vocês vivem.

Então, a Cruz também foi repetida, é claro, de maneira muito mais transformada, que foi a Cruz do Cristo.

Primeiro, o Cristo foi crucificado sobre um suporte.

É muito difícil matar alguém sobre uma Cruz, não é, porque é algo destinado a fazer sofrer.

A Cruz então representou, evidentemente, o símbolo, não de Cristo, mas da igreja católica romana ou ortodoxa.

Eu repito, não é o símbolo do Cristo.

O símbolo que foi criado pelas igrejas católicas e pelas igrejas ortodoxas e pelo conjunto das igrejas querendo, por aí, significar o sofrimento, mas também, de algum modo, a promessa de uma redenção, não é.

Até aí, vocês me acompanham.

Lá onde quero chegar, é que ao nível dos Mundos Unificados, como dissociados, a Cruz representa, antes de tudo, o momento em que há uma conexão e uma transformação.

Essa transformação, ligada ao cruzamento como vocês o têm dito, de dois eixos, significa que a atenção, a intenção e a Consciência se colocam sobre o que eu denominaria um nó.

Um nó que está ligado a uma transformação.

Mas também a uma resolução.

Tudo isso para lhes dizer que é exatamente isso que está em via de acontecer e que acontece nessa Terra.

A partir do momento em que a Cruz é traçada, a atenção, a Consciência da humanidade e dos indivíduos, nesse mundo, é levada a um fenômeno reparável de diferentes maneiras: reparável em meio ao éter, reparável em meio à astronomia, reparável também em meio ao homem.

Alguns de vocês falaram da Cruz no homem.

Então, essa Cruz no homem, ela é extremamente importante.

E onde é que essa Cruz está?

Ela está ligada à Ascensão, ao longo da coluna vertebral, através de algo muito preciso.

Vocês tiveram, lembram, o ano passado, as Núpcias Celestes que foram realizadas em 12 etapas.

Vocês tiveram, depois, as Sete Etapas [Núpcias Unitárias].

Vocês tiveram, ao final das Sete Etapas, o despertar do Fogo do Éter e do Fogo da Terra.

E, efetivamente, ao nível do ser humano, existe uma Cruz que foi ilustrada pela passagem situada ao nível do pescoço.

A Cruz sendo simbolizada pelo homem de pé, braços estendidos.

Quer dizer que há um ponto de focalização correspondente à noção de acesso a algo que era incognicível, que era inacessível, anteriormente.

É então uma Revelação, uma atenção, uma intenção que se coloca a um ponto preciso, localizado ao nível do espaço, do tempo e dos quatro elementos, como vocês têm dito.

E esse ponto existe no Homem.

Ele está ligado ao que é denominado a Séphira invisível, Daath, isto é, a ‘porta do Conhecimento’ que, como por acaso, corresponde ao que vocês chamam de a 10ª Lâmpada.

UM AMIGO, na Yoga Celeste, ilustrou a passagem de um estágio abaixo da garganta, para o estágio acima da garganta, pela reversão da posição dos dedos.

É exatamente isso que vocês vão viver amanhã, em nível coletivo.

Quando eu digo amanhã, eu deveria dizer, pelo contrário, a partir de hoje e nos próximos dias.

A Consciência da humanidade tem de se ver obrigada a colocar sua atenção e sua intenção em um processo novo e inédito correspondente também à resolução, no nó, à transformação e à reversão.

Esse ponto que é ilustrado no homem corresponde, como vocês o viram, ao que é denominado a 10ª Lâmpada.

A 10ª Lâmpada equivale ao que poderia ser chamado de a Comunicação com o Divino.

A Comunicação com a Luz enfim se tornou possível.

Não mais através de uma abordagem progressiva, como foi realizado nos anos precedentes e durante as Núpcias Celestes, já que, lembrem, o Fogo tocou a Terra e o Fogo do Éter se despertou.

Na época atual, as Núpcias Celestes se seguirão, agora, pelas Núpcias Terrestres que correspondem ao reencontro no centro da Cruz.

Então, vocês estão diante de um evento importante, em meio à Consciência da humanidade, ilustrado em sua Consciência individual, ilustrado em seu corpo, como em meio à humanidade, e, especialmente, em meio às posições planetárias, isso vocês o sabem já desde muito tempo.

As configurações astrais, astronômicas e astrológicas que acontecem amanhã só ocorrem a cada 26.000 anos.

Então, vocês estão diante de um evento importante, no plano da Consciência e também do destino.

É o momento em que a atenção e a intenção de cada ser humano devem cruzar um caminho ou outro e resolver o antagonismo que possa existir entre uma orientação vertical e uma orientação horizontal.

É isso que está em curso de se realizar, no homem como na Terra.

Isso não quer dizer, novamente, que vocês chegaram no extremo final, mas que o caminho está comprometido, completamente, não há mais como voltar atrás.

Assim, a humanidade vai ser obrigada, de algum modo, a estar consciente sobre a realidade da Luz.

É, efetivamente, durante esse período, que, ao nível da Consciência coletiva da humanidade, a Luz deve emergir do meio das Trevas.

Isso corresponde também, como lhes foi preanunciado, ao retorno do Mestre da Luz em meio à sua Consciência.

É o retorno dos Filhos Ardentes do Sol.

É o retorno dos seres que estavam separados de sua Ilusão em meio a essa matriz, ou seja, o retorno dos Corpos de Estado de Ser.

Tudo isso está a caminho e se revela em meio à Consciência coletiva, isto é, ninguém poderá não ver essa Cruz.

Então, naturalmente, alguns irão perguntar: “será que vamos ver a Cruz no céu?”

Ela é visível ao nível dos planetas.

Obviamente, a partir do momento em que a Luz Vibral reencontre a Luz que foi falsificada, isso se traduz por um relâmpago e uma Cruz.

O que não quer dizer que essa Cruz será visível, amanhã, mas que ela está em via de manifestação.

Os sinais no Céu e a Cruz no Céu irão assinalar, de maneira visível, o que a humanidade vai viver quanto à falsificação e ao restabelecimento da Verdade.

Eis essa etapa fascinante que vocês terão que viver.

Sri Aurobindo lhes revelou a aproximação da Luz vindo “destruir” as ‘franjas de interferência’ que os isolam em meio a esse mundo.

Como o sabem, os envelopes isolantes foram, não extintos (sem isso, vocês não estariam mais aí), mas desagregados, gradualmente, desde já vários anos.

Mas esse trabalho foi reforçado pelas Núpcias Celestes permitindo, se o desejarem, preparar o que chega amanhã.

Lembrem-se também, quando se falava do corpo humano, que vocês tiveram as 12 etapas das Núpcias Celestes, correspondendo aos 12 trabalhos de Hércules e também ao trabalho de reinstalação, não mais das 7 Lâmpadas, mas das 12 Lâmpadas, em meio à humanidade, em meio à Terra e em meio ao homem despertado.

Após o trabalho dessas 12 Lâmpadas e dessas 12 semanas, houve a ativação das Sete Etapas.

São as Sete Etapas que vocês percorreram que os elevaram, por um lado, ao nível do sacro e também ao nível do pescoço, aí onde se realiza a Cruz.

A Cruz está diretamente associada à reversão.

Mas o elemento o mais importante, efetivamente, é essa noção de passagem e essa noção de cruzamento.

Cruzamento que faz com que se tenha “antes da travessia” e “depois da travessia”.

E após o cruzamento, nada é jamais o mesmo.

Isso implica em transformações.

Essas transformações são antes de tudo uma transformação da Consciência.

E, como lhes foi anunciado pelo Arcanjo Miguel, durante a ‘desconstrução’, passou-se, no momento das Setes Etapas, para a ‘destruição’ – não da vida, bem ao contrário – mas a destruição da Ilusão, da falsa vida.

Isso significa dizer que os elementos, hoje, se manifestam, evidentemente, ao nível do seu mundo e irão se manifestar, cada vez mais violentamente, para restabelecer a Verdade.

Lembrem-se: lagarta ou borboleta.

Não precisa chamar de catástrofe e destruição o que é um despertar e uma transformação.

Portanto, é claro, segundo o ‘ponto de vista’ e segundo a Vibração da Consciência da qual são portadores, vocês vão chamar isso de ressurreição ou de morte.

É conforme vocês são lagarta ou vocês vão se tornar borboleta, e vocês desejam permanecer lagarta ou verdadeiramente se tornar borboleta.

Quando eu digo vontade, isso não é vontade. Vocês o sabem.

Vocês ainda tiveram o Arcanjo Miguel que expressou isso pela passagem do Cristo na Cruz.

É o momento em que se remete totalmente à Luz.

E esse, é o desafio.

Vocês tiveram algum tempo, algumas gerações, para se prepararem para viver o que é para viver.

Então, é algo que data não de hoje, visto que já, durante a criação da Atlântida, essa etapa que vocês vivem, foi preparada desde muitíssimo tempo.

Ela foi iniciada, ela foi programada para permitir o fim da Ilusão e colocar enfim uma Cruz sobre a Ilusão e voltar para a Verdade.

Aqui está, se vocês desejarem, o período no qual vocês entraram.

Eu sempre disse que a França era ao mesmo tempo um país que tinha uma cabeça dura, mas que estava, de maneira privilegiada, eu diria, isolado dos eventos climáticos.

Vocês têm tido pequenas misérias, mas que não são nada, comparado ao que vivem outros povos e outros locais da Terra.

Mas os elementos se manterão tranquilos ainda por certo tempo, ou então eles serão episódicos e efêmeros.

Eu lhes falei longamente, também, sobre a realização da Cruz através da Revelação do Fogo.

Esse Fogo estando presente ao nível da Terra, nas entranhas da Terra, em cima do núcleo Cristalino e, naturalmente, no que vocês denominam vulcões.

Até agora, eu havia dito que o principal sinal – que, aliás, havia sido anunciado por vários profetas e visionários – correspondente à imagem de todos os vulcões do cinturão de Fogo do Pacífico, vai agora induzir o que eu já havia dito, ou seja, o despertar de todos os vulcões.

O despertar de todos os vulcões não vai ocorrer amanhã.

Mas, pelo fato da Cruz e pelo fato de que a atenção da humanidade está voltada a alguns eventos tocando os elementos, mais nada poderá ser como antes.

Ou seja, a humanidade vai tomar Consciência, independentemente do caminho de cada um, em meio a essa humanidade, de toda falácia, de tudo o que foi ocultado.

É o papel da Luz.

Eu lhes disse que ao nível individual, desde o mês de maio-junho, desde a instalação das últimas Etapas, muitos seres humanos teriam mais dificuldades para sentir a Alegria, contrariamente à Revelação das Núpcias Celestes, e à vivência das Núpcias Celestes.

Isso foi tão simplesmente porque o tapete foi retirado.

Precisava ser limpo, livre de poeira.

Como disse o Cristo: “mantenha sua casa limpa”.

É esse, o trabalho que vocês têm que fazer e que vocês têm que continuar a fazer, de maneira muito mais intensa, nas próximas semanas e meses.

Ou seja, vocês se clareiam, ajudados nisso pela Revelação das últimas Chaves Metatrônicas e das últimas Estrelas de Maria que fazem parte, aliás, das Chaves Metatrônicas.

É isso que vai permitir ter êxito o trabalho da Cruz.

É isso que vai permitir passar a outra coisa.

Eis o que corresponde à passagem da Cruz.

Portanto, não vejam ali muita analogia com o Cristo e a história histórica.

Porque, como o sabem, o símbolo da Cruz foi, ele também, falsificado.

Quer dizer que lhes representaram o Cristo na Cruz melhor do que em Glória.

E a razão da Cruz ter sido utilizada pela segunda guerra mundial.

Certamente vão se servir outra vez de outros símbolos de Cruz falsificados para impedi-los de viver a verdadeira Cruz, que é esse famoso cruzamento, essa resolução, essa reversão e esse nó de Consciência que lhes permitem aceder à liberdade.

Há um processo de reversão que ocorre, como eu o havia dito, ao nível da garganta.

Há outra reversão que ocorre, que é aquele do momento final em que deixarem esse corpo para penetrar, com toda Consciência, em seu Corpo de Estado de Ser.

Essa reversão ocorrendo no Merkabah, ou 13º corpo, ou Veículo Ascensional.

Isso que vocês vivem ao nível da Cruz, agora, é o que poderá se chamar a pequena morte e não a grande morte que, de fato, é o grande despertar.

É o momento em que tomam Consciência, em meio à humanidade, da Essência.

E é por isso que o Anúncio de Maria deve acontecer nesse período capital.

Isso não quer dizer não mais que acontecerá amanhã.

É um momento às vezes, como vocês dizem, crucial na História da Humanidade.

Vocês passam pela Cruz.

Mas não se deixem enganar pela Cruz, por exemplo, de punição.

Isso que vem não é absolutamente uma punição.

Isso é uma Revelação.

E há muitos seres que estão em meio a religiões que vão ali ver uma punição.

Mas não há punição.

Como podem imaginar, ou mesmo apenas supor, que há uma punição para a humanidade?

Não.

Há uma liberação para a humanidade, mas essa liberação, ela passa pela destruição de algumas Ilusões.

E essas Ilusões estão em via de se dissolver sob seus olhos, em vocês, como em seu exterior.

E, novamente, quando as últimas Chaves forem reveladas, não somente vocês não poderão mais trapacear, como vocês não poderão mais dissimular.

Vale dizer que deverão aceitar ser o que vocês são e ser o que vocês se tornam.

Vocês não poderão mais ter qualquer máscara.

Vocês não poderão mais estar em uma máscara, ou escondido de vocês mesmos.

Mas, principalmente, vocês não poderão mais se esconder dos outros.

É a Revelação da Luz, permitindo-lhes viver as últimas etapas, então, de passar pela Cruz.

Etapa crucial, se o é – isso quer bem dizer o que isso quer dizer – ilustrado pelos eventos astronômicos, nesse sistema solar, mas também pelos fenômenos galácticos resultantes da Luz Metatrônica.

E como o sabem, a Luz Metatrônica, ela vem, é claro, de Alcyone, de A Fonte, mas ela é transmitida principalmente por Beltégeuse, a estrela super gigante que se tornou uma supernova, e cuja Luz, com os primeiros impulsos, atingiu vocês no ano passado, quando Nibiru foi desviado e quando as Chaves Metatrônicas, as cinco primeiras Chaves, foram reveladas através da língua silábica original e do Verbo OD-ER-IM-IS-AL e que serão completadas, de novo, pela intervenção da Luz Metatrônica.

Vocês então vão viver, em meio à sua Consciência, em meio ao seu corpo físico e em meio às suas estruturas sutis, um bombardeamento de Luz que vai permitir aglutinar, ao redor de vocês e em seu interior, as partículas da Luz Vibral, partículas Adamantinas que vão poder se estruturar como uma lona.

Se vocês desejam, é como se a lagarta tecesse seu casulo.

Vocês, vocês vão preparar a lona.

Vocês vão realmente tecer o casulo de Luz Vibral, à sua volta, para aqueles que ainda não o fizeram.

Esse trabalho vai se realizar, naturalmente, cada um ao seu ritmo, naturalmente, em um tempo limitado.

Esse tempo limitado sendo o tempo consagrado aos elementos para destruir a Ilusão.

Como o sabem, para aqueles que se interessam, muitas transformações elementares estão em curso.

Através do Fogo, como eu havia dito.

Através da água e do ar, que ainda não se manifestaram.

E, certamente, o último elemento, amanhã, que é a própria Terra, permitindo a Revelação de quê?

Disse-lhes também, do éter.

Ou seja, o momento em que a Luz se torna realmente visível, em vocês, pela Vibração, e muito em breve ao nível dos Céus.

O Arcanjo Miguel havia dito para observarem os Céus.

Muitas modificações nos Céus aconteceram, já, antes do início das Núpcias Celestes.

Então, as pessoas dizem: “mas, eu, eu não vi”.

Mas vocês acreditam que o Céu que existe é o que está acima de vocês?

O Céu, ele está por todo esse planeta.

E as zonas onde se revelaram os fenômenos luminosos, são as zonas que foram extremamente provadas pelas transformações, não é.

E, hoje, esses fenômenos úmidos se mostram reforçados, como vocês viram ainda há alguns dias.

É o advento da Luz.

Eis o significado profundo da Cruz, tal como desejaram ocultá-lo de vocês, através não do significado da Luz, mas do significado do sofrimento.

Vocês veem, toda a diferença, é como se pode manipular um símbolo, existente bem além dessa Dimensão, para transformá-lo, ele também, em algo não tão bom que não é nem bom, nem ruim, mas que é simplesmente um ponto nodal onde a Consciência se transforma.

É o que está em curso para vocês e que vocês vivem, ao nível Vibratório, já, para alguns, desde certo tempo.

Eis alguns elementos que eu quis dar para atrair sua atenção e sua Consciência sobre esse fenômeno.

Então, Caros Amigos, eu vou me permitir almejar uma boa continuação.

E lembrem que vocês não têm outra coisa a seguir do que vocês mesmos e a Luz, e nada mais.

E que a Luz não está jamais, jamais em meio a algo federado ou estruturado.

Vocês devem encontrar a liberdade.

Vocês devem encontrar a autonomia.

Isso é muito importante.

Tem se feito o máximo, os Arcanjos, as Forças da Confederação Intergaláctica, para aliviar o peso da subordinação e para permitir-lhes aceder à Luz que chega a Terra.

Mas vocês devem também estar conscientes de não mais dar sua Consciência a coisas que não merecem.

É a única maneira de estarem livres e de serem verdadeiros e Autênticos com vocês mesmos.

Eu lhes digo até muito em breve.


Nota MM: Esta mensagem é de 06-08-2010 e esse crop circle apareceu em Wiltshire, Inglaterra em 03-08-2010.
Aïvanhov nunca dá ponto sem nó:







http://www.lucypringle.co.uk/photos/2010/lurkeley-hill-cropcircle-2010.shtml



Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=698
6 de Agosto de 2010 (Publicado em 11 de Agosto de 2010)
Tradução para o Português: Zulma Peixinho http://portaldosanjos.ning.com
via: http://minhamestria.blogspot.com.br
Mensagem Publicada no site: www.mestresascensos.com