domingo, 7 de abril de 2013

APRENDENDO COM AS DIFICULDADES


Doenças e dificuldades nos trazem uma lição.
 
Nossas experiências dolorosas não foram feitas para nos destruir, mas para incinerar nossas impurezas e nos apressar, na nossa volta ao Lar.
 
Ninguém está mais ansioso pela nossa libertação do que Deus.
 
A cortina-de-fumaça da ilusão se interpõe entre Deus e nós, e Ele lamenta que O tenhamos perdido de vista.
 
Ele não gosta de ver Seus filhos sofrerem tanto - morrendo por causa de bombas que caem, de doenças terríveis e de hábitos de vida errôneos.
 
Deus lamenta isso tudo, pois nos ama e no quer de volta.
 
Se pelo menos você fizesse o esforço, à noite, de meditar e estar com Ele... Ele pensa tanto em você... Você não foi abandonado.
 
Foi você quem abandonou seu verdadeiro Ser.
 
Quando você toma as experiências da vida por instrutores e aprende com elas a verdadeira natureza do mundo e o papel que você desempenha nele, essas experiências se tornam guias valiosos para chegar à satisfação e à felicidade eternas.
 
Em certo sentido, a infelicidade é sua melhor amiga, porque o impulsiona a buscar Deus.
 
Quando você começa a ver claramente a imperfeição do mundo, começa a procurar a perfeição de Deus.
 
A verdade, é que Deus está usando o mal, não para nos destruir mas para nos desiludir de Seus brinquedos, das distrações deste mundo, de modo que possamos buscá-Lo.
 
O desalento não é senão a sombra que projeta a mão da Divina Mãe, quando se estende para acariciar.
 
Não se esqueça disso.
 
Às vezes, quando a Mãe vai acariciá-lo, Sua mão produz uma sombra, antes de tocá-lo.
Desse modo, quando as dificuldades chegarem, não imagine que Ela o está punindo.
 
Sua mão, que projeta sombra sobre você, detém uma bênção, ao estender-se até você para trazê-lo para mais perto Dela.
 
O sofrimento é um bom professor para os que aprendem com ele, rapidamente e de boa vontade, mas torna-se um tirano para os que resistem e se ressentem.
 
O sofrimento pode nos ensinar quase tudo.
 
Suas lições nos estimulam a desenvolver discernimento, autocontrole, desapego, moralidade e consciência espiritual transcendente.
 
Uma dor de estômago, por exemplo, nos diz para não comermos em excesso e prestarmos atenção ao que comemos.
 
A dor resultante da perda de riquezas ou de pessoas queridas nos lembra a natureza temporária de todas as coisas neste mundo de ilusão.
 
As conseqüências das ações errôneas nos impelem a exercitar o discernimento.
 
Por que não aprender por meio da sabedoria?
 
Dessa maneira você não se submeteria à dolorosa disciplina - desnecessária - desse rude capataz: o sofrimento.
 
O sofrimento é causado pelo mau uso do livre-arbítrio.
 
Deus nos deu o poder de aceitá-Lo ou rejeitá-Lo.
 
Ele não quer que tenhamos de enfrentar infortúnios, mas não vai interferir quando optarmos por ações que levem à infelicidade.
 
 
Yogananda
 

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