quinta-feira, 16 de maio de 2013

Atividade solar “esquenta”, e muito.

Violentas explosões classe x no sol com emissão de enormes flares solares nos últimos quatro dias.
As manchas solares AR1748 já desencadearam quatro enormes e poderosas explosões solares de classe X, mas não parece ter encerrado seu ciclo de atividade.
A região ativa continua a crescer sob um campo magnético de classe delta que abriga energia para novas e poderosas erupções.
A ejeção de massa coronal (CME) que foi arremessada para o espaço pelo flare solar de classe X1, de 15 de maio pode entregar e aplicar um rude golpe no campo eletromagnético da Terra em 17 de maio.
Meteorologistas do clima espacial do NOAA estimam as chances de mais flares de classe X para hoje em 60%.
 
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
 
Possível impacto de CME (coronal mass ejection) para 17 de Maio:
 
A ejeção de massa coronal (CME) que foi arremessada para o espaço pelo flare solar de classe X1, de 15 de maio pode entregar e aplicar um rude golpe no campo eletromagnético da Terra em 17 de maio. Os meteorologistas do clima espacial do NOAA estimam em cerca de 40% de chance de tempestades geomagnéticas polares, quando a nuvem chega e bater na Terra.
 
Observadores dos céus de alta latitude deve estar alerta para auroras boreais .
 
O satélite SDO-Solar Dynamics Observatory da NASA tirou essa foto da sunspot (macha solar) AR1748 durante as primeiras horas de hoje, 16 de maio:
 
 
Ameaça de emissão de Flares classe x continua:
 
As manchas solares AR1748 já desencadearam quatro explosões solares de classe X, mas não parece ter encerrado seu ciclo de atividade.
 
A região ativa continua a crescer sob um campo magnético de classe delta que abriga energia para novas e poderosas erupções.
 
Meteorologistas do clima espacial do NOAA estimam as chances de mais flares de classe X para hoje em 60%.
A mancha não é particularmente grande (entre 8 a 10 vezes o tamanho da Terra), mas é complexa, com muitos núcleos escuros espalhados através de sua zona de influência.
 
Este é um sinal de um complicado campo magnético sobreposto.
 
A complexidade magnética é a fonte da explosão do (sunspot) mancha solar AR1748: quando as linhas emaranhadas de força magnética se cruzam e se reconectam - bang!
 
A ignição e explosão ocorrem.
 
Abaixo: a sunspot AR1748, disparou três erupções solares monstro de classe X seguidas, dentro de um período de 24 horas entre domingo e a segunda-feira.
Veja abaixo:
 
 
 
Por si só, a sunspot (Mancha solar) AR1748 produziu mais flares classe X sozinha do que qualquer outro grupo de manchas solares do ano passado combinadas.
 
Em resumo, a mancha solar AR1748 tem nos dado flares classe X1.7 (02:17 UT em 13 de maio), um flare classe x2.8 (16:09 UT em 13 de maio), um flare classe X3.2 (01:17 UT em 14 de maio ) e um flare classe X1 (01:52 em 15 de maio).
 
Poderemos testemunhar mais explosões poderosas em um futuro próximo.
 
A ativa mancha solar AR1748 começou a rugir na noite de terça lançando uma erupção solar de classe X – o tipo mais forte que o sol pode experimentar – que atingiu um pico às 21:48 EDT (01:48 GMT de 15 de maio), de acordo com o Centro Espacial de Previsão de Tempo do NOAA, em Boulder, no Colorado-EUA.
 
O surto de erupções ocorreu após um longo período de calmaria relativa na atividade das manchas solares, mas a sunspot AR1748, disparou três erupções solares monstro de classe X seguidas, dentro de um período de 24 horas entre domingo e a segunda-feira. Veja o filme:

Ondas de partículas ION na atmosfera:
Embora a mancha solar (sunspot) AR1748 não está ainda voltada diretamente para a Terra, a emissão de fortes labaredas/flares têm, no entanto já afetado a nossa atmosfera terrestre.
 
Os raios UV e radiação de raios X, atingindo a parte superior da atmosfera ioniza os átomos e moléculas, criando ondas de ions (ionização) ao longo do lado diurno do planeta.
 
Roberto Battaiola detectou essas ondas de ions em 13 de maio como uma Perturbação Ionospherica súbita no monitor em Milão, na Itália:
 
 
As repentinas perturbações ionosféricas – SID no acrônimo – são conhecidas pelos efeitos que têm sobre os sinais de rádio de baixa freqüência.
 
Quando acontece uma SID, a atmosfera torna-se sobrecarregada e um bom refletor das ondas de rádio, permitindo que os sinais sejam recebidas a partir de transmissores distantes.
 
Mais SIDS estão na forja, pois os meteorologistas do NOAA estimam uma chance de 80% de flares classe M e uma chance de 50% de X-flares durante as próximas 24 horas.
 
Mais informações sobre o que as explosões solares podem causar à vida na Terra em: http://thoth3126.com.br/supertempestade-solar-poderia-causar-o-caos/
 
Permitida a reprodução desde que respeite a formatação original e mencione as fontes.

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