quarta-feira, 22 de maio de 2013

Santa Cecília





Padroeira da música e dos Músicos, Mártir por volta do ano 180 da era cristã, pertencia a uma das mais nobres tradicionais famílias de Roma, no tempo em que os cristãos eram perseguidos.

Quando chega a idade de se casar, os pais a destinam a um rapaz de família também ilustre.

Mas Cecília havia se prometido a Deus somente; depois de conseguir que seu noivo jurasse silêncio, ela lhe falou de Jesus e sua fé, do Anjo que vela pela sua pureza e do amor transcendente que a espera.

De fato, ela estava sempre rodeada por um misterioso perfume de lírios e rosas, seu encanto era tão fascinante e sua fé tão envolvente que seu marido e o irmão deste, que também se convertera, alardearam um pouco mais a sua fé; dentro em breve são denunciados, presos e enviados ao prefeito da cidade que, evidentemente procurava livrar do castigo aqueles dois jovens de alta linhagem.

Mas eles não se importavam em morrer; e sua fé é tão exuberante que o carrasco encarregado do suplício, também se converte.

Quando chega a vez de ser julgada, Cecília proclama bem alto sua fé e assume todas as responsabilidades.

“O nome muito santo que conhecemos não o renegaremos jamais.

Preferimos morrer na liberdade suprema a viver na desgraça e no desamparo.

E esta verdade que proclamamos é exatamente aquela que vos tortura, a vós que em vão vos esforçais por nos obrigar a mentir...”

Primeiramente tentam asfixiá-la na sala de banhos, depois de sobreaquecida, como era de costume para o suplício de grandes damas condenadas.

Mas quando 24 horas depois os carrascos abrem o caudarium, encontram-na num ambiente de agradável frescura, orando e louvando a Deus.

Seria o cutelo também impotente contra ela?

O executor, perturbado ou pouco destro, erra os 3 golpes que a lei autoriza.

O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo.

Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé.

Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.

No dia 22 de novembro, Santa Cecília é festejada pela Igreja, quando ressoa pelas abóbodas e mosaicos, o hino Jesus Corona Virginum, o hino das virgens e das mártires.

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