terça-feira, 21 de maio de 2013

TRANSGENICOS - IMPORTANTE LER

























 
Anexos:

No final da apresentação tem uns links interessantes onde comentam esses e outros estudos, é assustador!


As incertezas dos alimentos transgênicos
  
transgenicos
Selo que identifica os produtos transgênicos no Brasil
Cristiano Gomes
 
A rotina e a correria do dia a dia levam a população a se alimentar seguindo uma dieta ou simplesmente aquilo que de mais fácil acesso é encontrado nas lanchonetes, supermercados e outros estabelecimentos comerciais.
 
Como alternativa, os alimentos transgênicos estão começando a entrar nessa vida agitada.
 
Porém, a fiscalização e o conhecimento por parte dos consumidores sobre os produtos não parece acompanhar o mesmo ritmo.
 
Produzidos por organismos geneticamente modificados (OGMs), os alimentos transgênicos apresentam, entre os pontos positivos, a resistência aos agrotóxicos.
 
Mas existem alguns questionamentos quanto ao seu uso, como o processo da seleção natural que tende a ser maior nas plantas que não são transgênicas, além de uma maior ocorrência da eliminação de populações naturais de insetos, animais e outras espécies de plantas, assim como o aumento de reações alérgicas em determinadas pessoas.
 
Segundo Silvio Valle, pesquisador titular e coordenador do curso de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, os benefícios e malefícios proporcionados pelos transgênicos à saúde humana tornam o assunto difícil de se lidar.
 
Para ele, não existe segregação, vigilância e rotulagem para realizar uma efetiva vigilância pós-comercialização.
 
No Brasil, o órgão responsável pela análise dos OGMs é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
 
Já o registro e a fiscalização ficam por conta dos órgãos de vigilância do Ministério da Saúde e da Agricultura.
 
A Lei de Biossegurança N.11.105 de 24 de Março de 2005, foi criada para auxiliar as entidades, tendo como foco, em suas delimitações, os riscos relativos às técnicas de manipulação de organismos geneticamente modificados.
 
Decreto
 
Em contrapartida, de acordo com Valle, a diferenciação nas embalagens dos produtos em relação aos não transgênicos pela legislação brasileira, deveria ser pela rotulagem, mas o atual decreto não é cumprido.
 
 “Não existe fiscalização, cada empresa rotula da maneira que bem entende”
 
Mesmo apresentando divergências sobre a utilização dos produtos, o coordenador enfatiza:
“Quem consome não possui nenhuma informação concreta que lhe permita decidir sobre sua utilização.
 
Atualmente, no Brasil, todos os produtos que contenham soja e milho provavelmente possuem resíduos de transgenia”.
 
Para que o consumidor possa saber identificar o produto, um selo foi criado apresentando um triângulo amarelo e um “T” ao centro, como exemplificadas nas seguintes embalagens:
 
Maizena
 
 
Soya
 
 
Os estudos e trabalhos de pesquisa com alimentos transgênicos não disponibilizam informações atualizadas sobre os produtos, o que levaria mais esclarecimento por parte da população. “Atualmente poucos grupos no mundo analisam os riscos dos transgênicos”, menciona Valle.
 
Em Ouro Preto, um dos principais supermercados da cidade, a Cooperouro, não comercializa os transgênicos.
 
Cleber Silva, carregador do estabelecimento, afirma que alguns produtos são processados, picados e ralados em setores do hipermercado, apresentando selo de qualidade.
 
Uma prateleira específica foi montada no espaço, que é bastante frequentado pelos clientes.
 
No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz, possui profissionais e laboratórios bem equipados para analisar os alimentos.
 
Valle explica que outros estados possuem o LACENs (Laboratórios Centrais de Saúde Pública), que também apresentam competência:
“Mas essa competência precisa ser demandada pelos serviços de vigilância sanitária”.
 
Com a intensificação ou não de pesquisas, o consumidor precisa ficar atento.
 
 “O que falta é uma atuação mais efetiva dos órgãos de fiscalização dos Ministérios da saúde e da agricultura” salienta o pesquisador.
 
*Imagens cedidas pelo professor Silvio Valle

http://cientificojornalismo.wordpress.com

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