terça-feira, 30 de julho de 2013

Três enganos comuns que as pessoas pensam que são encontros extraterrestres






Quase todo mundo que já olhou para o céu à noite perguntou a si mesmo, pelo menos de alguma forma, a mesma questão:

“Será que estamos realmente sozinhos no universo?”. 

A única coisa que é certa é que nós definitivamente não queremos estar.

Talvez isso explique porque as pessoas continuam vendo OVNIs no céu, e porque estão sempre caindo em um de três tipos básicos de engano.

A ideia de que a humanidade é única é um pensamento muito deprimente para a maioria das pessoas.

É natural, então, que nós passemos a interpretar praticamente qualquer coisa como um sinal de contato alienígena.

A história está repleta de relatos de avistamentos de OVNIs, mas se você tomar um segundo para parar e pensar, quase todos vêm com explicações, e nenhuma delas extraterrestre. 

Considere o seguinte: uma de nossas naves espaciais levaria cerca de 60 mil anos simplesmente para alcançar a borda de nossa galáxia, o que dificulta a viabilidade de uma visita extraterrestre. 

Isso não impediu hordas de pessoas dispostas a jurar até o dia da morte que viram, interagiram com, foram tocados e/ou sido sondados por criaturas de um mundo além do nosso. 

Estas pequenas revindicações e suas posteriores “provas” de vida alienígena na Terra quase sempre caem em uma das três categorias: exercícios militares que deram errado, fenômenos da natureza, e, é claro, fraudes.

 1. Casos Militares
Já percebeu como avistamentos de OVNIs tendem a acontecer convenientemente em torno de bases militares?
Sim, e isso não é uma coincidência.
Seja balão meteorológico, câmeras espiãs voadoras, ou aeronaves não autorizadas, as pessoas sumariamente, e felizes com isso, assumem que o mistério observado é alienígena – em vez de atividade militar.
Especialmente em tempos de paranoia nacional.

A Batalha de Los Angeles

Após o ataque a Pearl Harbor, a sensação de segurança nos EUA foi destruída.
Assim, três meses depois, quando um balão meteorológico casualmente passou flutuando sobre Los Angeles em 1942, a histeria coletiva se alastrou.
O que uma cidade aterrorizada pode pensar?
Pensou que se realizava um ataque aéreo militar maciça contra um intruso extraterrestre, resultando nesta fotografia icônica do que mais tarde foi apelidado de “The Battle of Los Angeles”.



Inicialmente, a sombra no céu foi pensado como sendo um ataque vindo do Japão, mas em uma entrevista coletiva logo após o incidente, o Secretário da Marinha Frank Knox rapidamente procurou tirar atenção do fato, chamando-o de um “alarme falso”.

Isso, em seguida, deixou o pessoal da mídia livre para publicar todos os tipos de “relatórios” de encobrimento de atividades extraterrestres.

A Batalha de Los Angeles aclimatou os civis para a noção de que avistamentos de alienígenas não eram apenas plausíveis, mas prováveis. Permitiu uma maneira mais confortável para explicar os seus medos.

O Incidente Roswell

Um dos mais notórios alegamentos de avistamentos de OVNIs (e a inspiração para um programa de televisão criminalmente subestimado), começou em julho de 1947, Roswell – Novo México EUA, quando o capataz William Brazel tropeçou em uma vala gigante com centenas de metros de comprimento e cheia de detritos, tiras de borracha, papel alumínio, papel, fita adesiva e madeira.

A confusão bizarra foi na propriedade onde trabalhava, e Brazel prontamente comunicou às autoridades, até que o relato chegou à base aérea de Roswell.

O comandante da base descreveu o evento como sendo nada mais que um balão meteorológico com defeito, encorajando todos a esquecer tudo e voltar às suas atividades.

Então, os teóricos da conspiração decidiram que era o momento perfeito para alavancar a demagogia UFO.

Stanton Friedman, físico e ufólogo, foi um dos que iniciaram as explicações envolvendo alienígenas nesse evento, porém trinta anos depois.

Depois de entrevistar o Major Jesse Marcel, um dos inspetores do sítio original, em 1978, Friedman conseguiu o que estava procurando.

Marcel afirmou que todo o evento foi um acobertamento militar de uma nave alienígena.

Glenn Dennis, um agente funerário, também afirmou que corpos foram retirados do local e levados para uma base aérea.

Mas essas pessoas não eram totalmente insanas (ou, no mínimo, totalmente erradas).

Com tanta controvérsia sobre o que realmente aconteceu, duas investigações oficiais do governo separadas ocorreram – uma em 1994 e outra em 1995.

A primeira confirmou que a causa tinha sido de fato sido um balão meteorológico, em um programa confidencial que usou luzes sensíveis para tentar detectar testes nucleares russos.

A segunda esclareceu que os “corpos mortos” eram manequins usados durante testes de paraquedas, manequins estes que, em seguida, tiveram que ser removidos.

Depois de Roswell, o interesse em potenciais naves alienígenas disparou, com cerca de 800 avistamentos ocorrendo nas semanas que se seguiram.

Tal como acontece com a Batalha de Los Angeles, o clima internacional provavelmente desempenhou um papel fundamental.

Enquanto as fotografias de OVNIs são agora relativamente raras e se formou um considerável ceticismo, naquela época, as reivindicações foram aceitas em massa.

Cada avistamento de OVNI era apenas um outro acréscimo para cima de uma já grande pilha de eventos e indutores de ansiedade (quanto mais relatos vinham, mais a ideia se prospectava na população, causando ainda mais relatos).

As luzes misteriosas

Em agosto e setembro de 1951, a pequena cidade americana de Lubbock, Texas, teve seu próprio e breve período nos holofotes ufológicos.

Avistaram um grupo de 20 a 30 luzes flutuando no céu, na noite de 25 de agosto.

Na semana seguinte, o estudante Carl Hart notou um fenômeno similar no céu e tirou fotos, que o jornal local, em seguida, publicou e eventualmente enviou por todo o país.



O Tenente Edward Ruppelt, do Projeto Blue Book da Força Aérea (a agência governamental norte-americana criada para o propósito expresso de investigações de UFOs) analisou as imagens e, finalmente, declarou como sendo uma brincadeira.

Para Ruppelt, a visão não tinha sido nada mais do que postes a refletir sob as barrigas de um bando de maçaricos (aves). Testemunhas na área apoiaram esta explicação, concordando que eles tinham de fato visto e até ouvido grandes bandos de aves migratórias.

Ainda assim, outros sustentaram a ideia de que o tenente estava simplesmente tentando encobrir atividades militares com aeronaves.

Qualquer que possa ser a explicação correta, no entanto, certamente não inclui alienígenas.

 2. Fenômenos da Natureza

Nosso planeta é plenamente capaz de criar seus próprios e absolutamente belos fenômenos impressionantes que podem muito facilmente aterrorizar testemunhas que não entendem o que está acontecendo no céu acima deles.
Geralmente, conforme a ciência avança, temos cada vez menos casos de pessoas relatando atividades suspeitas, potencialmente de outro mundo ou sobrenaturais, diante de uma ocorrência natural.
Ainda assim, é curioso o quão rápido chegamos à conclusão de que uma visão fenomenal veio de algum ser alienígena quando, na verdade, ele só veio a partir de nosso próprio mundo.

Milagre do Sol em Portugal

Em 1917, trinta mil pessoas em Fátima, Portugal, supostamente testemunharam o “Milagre do Sol”, um evento que deveria ser uma prevista aparição da Virgem Maria. Multidões se reuniram para olhar para um céu nublado durante horas.
Mas quando as nuvens finalmente abriram e o sol veio, todo mundo experimentou, simultaneamente, uma visão de luzes multicoloridas que vieram para baixo em espiral – pânico coletivo.



Para esta população claramente de devoção religiosa, as luzes brilhantes poderiam muito bem ter parecido como um sinal do fim dos tempos.
Quase 100 anos depois, sabemos do fato que ficar olhar para o sol por um tão longo período de tempo tem o potencial de induzir diretamente histeria em massa e alucinações.
Se eles estavam procurando por um pouco de emoção, ao menos conseguiram.
O dano grave na retina foi apenas um bônus.

As luzes do País de Gales

Em janeiro de 1974, as pessoas nas montanhas do País de Gales relataram ter visto luzes estranhas no céu, diretamente seguidas por um abalo violento do solo sob seus pés – hoje sabemos que eram terremotos.
Os habitantes da montanha Berwyn, no entanto, definiram que havia apenas duas possíveis explicações: explosões de enormes meteoritos ou ataques alienígenas.



Infelizmente para os sensacionalistas galeses, a ciência diz o contrário: quando a crosta da Terra está sob estresse antes da atividade sísmica, (o que se presume ser) luzes eletromagnéticas, muitas vezes, aparecem no céu.
E o British Geological Survey (BGC) determinou que um terremoto de magnitude 3,5 havia agraciado a região com sua presença nessa mesma noite.

 3. Fraudes (mentirosos, charlatões ou brincalhões)

E há quem simplesmente age de má-fé – e quem acredita.

Roswell: a Autópsia

Em 1995, o tema de Roswell mais uma vez acendeu conversas em todos os Estados Unidos quando o empresário Ray Santilli alegou ter em sua posse um filme em preto e branco de 17 minutos de uma autópsia alienígena recuperada do setor do Caso Roswell.

Então eis que surge um documentário acompanhado do vídeo, com muitos, senão a maioria dos indivíduos entrevistados afirmando firmemente que eles acreditavam que era falso.

As emissoras de televisão que mostraram o documentário mais tarde admitiram censurar as partes que colocavam a validade da autópsia em questão. Uma vez que o filme foi exibido, o diretor do documentário também afirmou que ele acreditava que o filme só podia ser falso.

Claro que, em breve, quase todos com algum tipo de conexão com o evento começaram a falar que era apenas uma brincadeira.

Santili, então, admitiu que a maioria das “imagens originais” eram de péssima qualidade, e ele teve que usar porções refilmadas e reencenar eventos supostamente reais.

Eventualmente, o artista e escultor John Humphreys também veio a público admitindo que ele tinha construído dois corpos extraterrestres e enchido-os com um pouco de mistura “saborosa” de cérebros de ovelha, geleia (sabor não especificado), vísceras de frango e ossos de articulações.
Você sabe, coisas alienígenas…

Apesar de todas estas admissões e as provas em contrário, Santilli continua a afirmar que o filme é uma reconstrução precisa de 100% do original.

Morristown, New Jersey

Recentemente, 2009, os moradores de Morris Conde, New Jersey, ficaram de janeiro a fevereiro mistificados em torno de cinco luzes estranhas que sempre apareciam no céu noturno.

Mesmo trabalhadores em torres de controle não conseguiam descobrir de onde as luzes estavam vindo – nada aparecia em seus radares.

Portanto, é claro, a próxima conclusão lógica foi alienígenas.

No mesmo dia da mentira, dois jovens admitiram a fraude.

Colocaram luzes simples em balões de hélio, e enviaram num caminho acima da cidade, em um esforço para mostrar como é fácil incitar um susto UFO.
E certamente funcionou.




Desde que sabemos 100% ao certo o que realmente aconteceu nesse caso, a extensão e a variedade de reações provaram o quão não confiáveis ​​e inconsistentes podem ser os relatos de avistamentos de alienígenas.

Embora não tinha sido nada mais do que algumas luzes pairando, algumas pessoas afirmaram nunca ter visto nada tão assustador em suas vidas, alguns se recusavam a acreditar que a causa tinha sido balões, e um homem ainda insistiu que ele tinha visto nove luzes espalhadas que finalmente se juntaram numa linha e começaram a se comunicar uma com a outra.

Portanto, não importa quão sincera a história possa parecer, as pessoas são absurdamente não confiáveis ​​quando se trata de um encontro alienígena – e outros também.

Ainda assim, sempre haverá pelo menos algum mistério não resolvido que leve a promessa de contato alienígena.

Mesmo que seja apenas a menor das possibilidades, isso é tudo que algumas pessoas precisam para desencadear um “comboio de teorias da conspiração com atividades alienígenas”.

[GIZMODO]


Jonatas Almeida da Silva

http://hypescience.com

Esse medo é muito sabotador… Será que você o tem?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um tipo de medo extremamente comum, mas, muitas vezes, é inconsciente.
As pessoas nem se dão conta do quanto ele pode impedir o nosso progresso pessoal e profissional. Pode até fazer com que algumas pessoas deixem de cuidar da própria aparência.
Estou falando do medo da inveja.
Vou explicar detalhadamente como isso se processa de forma inconsciente dentro do ser humano, como escondemos e de nós mesmos esse sentimento, e ainda, como o medo gera efeitos sabotadores extremamente nocivos.
Quando alguém sente inveja, é raro que admita este sentimento, já que é uma forma de sentir condenável e mal vista pela sociedade.
Mas o fato é que sentimos inveja, uns mais; outros menos.
O que normalmente fazemos é usar de artifícios para não enxergarmos o que estamos verdadeiramente sentindo.
 
Os principais artifícios utilizados quando sentimos inveja de alguém são a depreciação da outra pessoa, as insinuações ou acusações maldosas sobre como a pessoa conseguiu algo, a minimização do feito ou de uma qualidade de alguém, e ainda, a rejeição.
Vou dar exemplos de como isso é feito.
 
Eu nunca vi alguém assumir o seguinte: “estou morrendo de inveja de fulano por que ele conseguiu aquele cargo, e eu não; fulano é mais competente do que eu”.
Ao invés disso, a pessoa tomada pela inveja se valerá de insinuações maldosas como: “Só pode ter conseguido esse cargo porque é da panelinha do chefe, é um puxa saco”.
É comum também vermos pessoas comentando negativamente sobre pessoas que conseguiram crescer financeiramente de forma rápida: “só pode ter sido de forma desonesta; deve estar roubando…”
 
Pessoas que realizam feitos acima da média ou extraordinários são sempre alvo de muitos comentários maldosos, que é somente a inveja disfarçada.
A internet está cheia desses comentários.
Quando alguém tem ou consegue algo que não conseguimos, pode surgir uma sensação de inferioridade.
O ego, então, defende-se e ataca, julgando, depreciando ou insinuando algo maldoso.
É uma tentativa de diminuir o outro, ou o que ele conseguiu.
 
Assim, a sensação de inferioridade é temporariamente encoberta.
A inveja pode se manifestar também de uma maneira mais sutil.
Tem pessoas que se sentem incomodadas quando outra está sendo elogiada ou reconhecida, e esse desconforto faz com que a pessoa não preste atenção na conversa, ou a faz mudar de assunto rapidamente.
Outros ouvem, mas com total desatenção, com um ar sem graça, indiferença, ou mesmo desdém.
É uma tentativa de minimizar o que a outra pessoa conseguiu, tem ou fez, e assim não se sentir tão inferior.
 
A inveja pode também provocar sentimentos de rejeição mais intensos, não aceitação até mesmo de membros da família.
De uma forma ou de outra, sabemos que, se conseguirmos alcançar um determinado objetivo, pessoas podem se sentir incomodadas.
Nos sentimos causadores desse desconforto, como se nós fôssemos o culpado pela reação do outro.
É como se estivéssemos errados em ter conquistado algo. Por isso, como forma de proteção, um lado nosso acaba boicotando os nossos objetivos para que não tenhamos que lidar com esse desconforto.
É mais “seguro” se manter onde se está, para não gerar descontentamento em terceiros.
A rejeição é também um dos sentimentos que mais tentamos evitar, ainda mais quando vem de pessoas próximas.
 
Assim, podemos dizer que o medo da inveja, no fundo, é o medo da rejeição.
Quando alguém nos rejeita, interpretamos inconscientemente que nós temos algo de errado, que não temos valor.
Essa é uma sensação da qual fugimos.
Quanto mais baixa a autoestima, maior a dependência da aprovação de terceiros, e, como consequência, maior o medo da inveja e da rejeição.
Tive uma cliente que se sentia desconfortável por ser muito bonita.
Ela percebia que algumas de suas amigas ficavam incomodadas com sua beleza.
 
Quando alguém a elogiava na frente das outras, ela ficava muito constrangida; não queria ser a “causadora” daquele desconforto que sabia que as amigas sentiam.
O resultado é que ela acabava não se arrumando tanto, com medo de chamar atenção e assim sofrer rejeição.
Durante as sessões de atendimento com esta cliente, utilizamos a *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo)para dissolver os medos da rejeição, a sensação de constrangimento que ela sentia ao pensar nessas situações.
 
Logo surgiram também memórias de eventos vividos em casa, com emoções semelhantes, que também foram trabalhadas.
O resultado foi que ela se sentiu livre para se vestir e se arrumar da forma que tinha vontade, sem se incomodar com o que as amigas poderiam sentir.
Esse novo comportamento acabou também a afastando de algumas amizades que, na verdade, não eram saudáveis.
 
O medo da inveja pode contribuir para nos impedir de alcançarmos os mais diversos objetivos: crescimento financeiro, perda de peso, passar em um concurso, conseguir um cargo, ter uma aparência melhor, comprar algo de valor, fazer uma viagem, ter harmonia na família, ter um negócio de sucesso.
 
E de que forma é possível nos protegermos da inveja?
A inveja só nos afeta quando estamos inseguros e sentimos medo dos julgamentos e rejeição.
Então, só existe uma maneira: nos libertando do medo que ela nos provoca; melhorando a nossa autoestima para que deixemos de precisar de aprovação e não mais nos sentirmos rejeitados.
 
Podemos aplicar EFT para eliminar esses medos, e também para aliviar os sentimentos que estão por trás da baixa autoestima.
Assim os processos sabotadores diminuem e fica mais fácil atingir nossos objetivos.
Um outro efeito benéfico da liberação das emoções negativas é que passamos a entender, em um nível mais profundo, que o sentimento desconfortável da outra pessoa não é nossa responsabilidade.
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André Lima – EFT Practitioner

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AMOR DE VIDAS PASSADAS






Para se entender com maior profundidade a origem do amor é necessário contextualizá-lo dentro da teoria da palingenesia, ou reencarnação.
Um amor não nasce de simples semelhanças de modos de ser e de interesses comuns, ele é o resultado de um longo processo de dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas em que duas almas conviveram juntas.
Nestas experiências conjuntas, ambas foram passando por circunstâncias juntos, enfrentando desafios, superando obstáculos, atravessando todas as dificuldades, e envolveram-se em laços afetivos e amorosos um com o outro, brotando daí uma profunda identificação e um sentimento verdadeiro.

Muitas pessoas me perguntam como podemos descobrir se alguém que muito amamos fez parte do nosso passado de outras vidas.
A resposta a essa pergunta é bem simples: se você ama verdadeiramente essa pessoa, e a conhece a pouco tempo, então vocês já viveram, sem sombra de dúvida, experiências mútuas em vidas passadas.
Isso significa que o amor verdadeiro, aquele que reside numa esfera muito íntima do nosso ser, não pode ser desperto em apenas uma vida.
Os laços do amor real são tão fortes, que apenas experiências milenares podem despertar em nós um amor que é quase divino, que nasce do infinito e que se manifesta no ser humano como a expressão do sentimento mais puro que o homem da face da Terra pode ter acesso: o amor incondicional.

Em nossos estudos com terapia de vidas passadas chegamos a conclusão, tal como centenas de terapeutas ao redor do mundo, que todos os seres se agrupam naquilo que se convencionou chamar de “família de almas” ou “grupo anímico”.
Além de nossa família consangüínea, que forma indivíduos com laços de sangue comuns, todos os seres possuem uma família espiritual, que é bem maior do que a nossa família genética atual.
Ela é composta por centenas de espíritos que tiveram milhares de experiências conosco em vidas passadas; são espíritos que nos conhecem há milênios, e todo esse arcabouço de experiências coletivas os liga por laços de amizade, carinho, amor, cooperação, compaixão, e outros.
Como tudo na vida tem dois pólos, as experiências negativas também fazem parte destes laços, sendo comuns sentimentos de ódio, raiva, antipatias, rejeição, ojeriza, malquerença, amargor, mágoa, etc. Toda essa mistura de sentimentos, tanto os positivos quanto os negativos, podem se expressar em nossas relações, e na maioria das vezes nem desconfiamos que eles vêm de vidas passadas, e não da vida atual.

Dentre nossa família de almas, há aqueles espíritos que cada um de nós guarda uma afeição mais profunda.
Esses geralmente oscilaram, nos diversos papéis de vidas passadas, sendo nossos filhos, amigos, marido, esposa, pai, mãe, avô, avó, irmão ou irmã.
A proximidade do parentesco físico não é definitiva para indicar o grau de afeição entre duas almas. Por exemplo, um filho pode amar mais a avó do que a própria mãe, pois seus laços espirituais podem ter sido mais estreitos em diversas vidas passadas.
Um pai pode amar mais um filho do que o outro: embora muitos pais neguem essa diferença afetiva, sabemos que isso existe e é perfeitamente normal, já que um pai pode ter mais experiências amorosas pretéritas com um filho do que com o outro.

Algumas vezes as experiências traumáticas do passado podem abafar um amor entre duas almas.
Por exemplo: uma mãe que matou seu filho numa vida passada, quando eles eram irmãos que disputavam algo.
O filho pode carregar essa recordação inconsciente dentro de si e expressa-la em forma de rejeições, afastamento, ojeriza e até uma raiva inconsciente pelo que foi feito.
É preciso lembrar sempre que esses traumas, apesar de terem sido esquecidos entre uma vida e outra, não apagam os sentimentos, sejam eles positivos ou negativos.
A falta de memória não destrói as emoções que guardamos dos espíritos que fizeram parte do nosso histórico encarnatório.

Dessa forma, a família de almas é nossa família espiritual e vale muito mais do que nossa família física. Um bom exemplo é observar o comportamento afetivo das pessoas.
Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai, mãe ou irmão.
Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família consangüínea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor muito grande pode estar presente na relação de ambos.
Assim, a família espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços muito maiores, mais sutis e imensamente mais antigos do que os laços consangüíneos.

Cada família espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver atualmente no planeta Terra.
Há pessoas que sentem internamente, com grande certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste planeta.
Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres.
Alguns sentem isso tão forte que sequer conseguem manter laços afetivos na Terra, tal é o seu grau de apego a sua família espiritual extraterrestre.
Alguns podem imaginar que isso representa uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem assim.

Essa recusa em se viver a realidade atual implica num forte apego a um estado arcaico de existência, e esse apego pode aprisionar o espírito muito fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
O apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objeto de um esforço no sentido da libertação do cárcere terrestre.
Se estamos vivendo aqui na Terra, precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada.
O universo é perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso.
Quem está aqui, precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.

Um fenômeno interessante que pode ocorrer é a inversão de papel.
Uma mãe, que teve experiências afetivas de marido-esposa muito fortes com seu filho atual, pode sentir desejos inconscientes de experimentar novamente o amor de marido-mulher.
Alguns pais conseguem desapegar-se disso e viver a condição da atual encarnação dentro da função de pai e filho.
Outros, no entanto, cedem a essas tendências e podem ser levados até mesmo, em última instância, a molestar seus filhos.
Todo pai que sinta essa inversão de papel deve lutar contra essa tendência, esse apego, pois só assim poderá viver com mais intensidade a relação atual de pai-filho.
Isso ocorre também entre irmãos, que no passado foram marido e mulher e hoje sentem vontade de ter carinhos mais próximos, que extrapolam a relação fraterna natural.

Outro exemplo são marido e mulher atual, que numa outra existência (ou existências) foram irmãos e acabam depois se tornando amigos, ou têm dificuldades de manter relações sexuais por conta das lembranças inconscientes de vidas como irmãos.
Há muitos outros exemplos dessa inversão de papel; o mais importante aqui é entender que o passado não deve interferir em nossas relações atuais da forma que elas se apresentam hoje: se hoje sou pai da minha filha, devo trata-la como filha e deixar de lado os sentimentos típicos de marido e mulher que tivemos em vidas passadas.

Outro fenômeno que pode ocorrer, esse não muito comum, é quando duas almas muito próximas, e que se amam muito, se reencontram, querem viver juntas, mas ambas são do mesmo sexo.
Eles podem viver como bons amigos, ou podem desejar, se o apego for grande, viverem juntas como companheiros.
Se forem dois homens, podem ceder aos desejos sexuais e iniciarem uma relação que vai além da amizade, passando a viver como amantes; se forem duas mulheres, podem fazer o mesmo e até casarem.
O mais interessante é que, mesmo sem existir um histórico de homossexualidade, essas almas podem decidir estreitar os laços dentro de um contexto amoroso e sexual.
Já vi casos como esse, e as pessoas envolvidas me garantiram que nunca tiveram desejos homossexuais, e o que sentiam uma pela outra só servia para essa pessoa em específico, e para nenhuma outra.

Por exemplo, uma das meninas gosta de outra menina e quer ficar com ela, mas nunca havia se relacionado com outras mulheres e garante não sentir qualquer tipo de desejo sexual por outras mulheres, somente por aquela que se torna sua companheira.
Esse é um caso típico de apego a condição anterior em vidas passadas.
Ninguém pode julgar se isso é correto ou não; a escolha, neste caso, é da própria pessoa e só a ela compete avaliar a qualidade de suas relações.
Repudiamos aqui o preconceito a homossexualidade e somos favoráveis a liberdade de expressão da sexualidade.
Advertimos, porém, que qualquer excesso nessa área, seja com heterossexuais ou homossexuais, pode implicar em efeitos graves e num karma negativo, com severas complicações futuras, na vida atual ou em vidas futuras.

Quando duas almas que se amam muito estão em planos diferentes, isso pode se tornar um problema. É o caso de pessoas que nascem no plano físico, e que sonham ou sentem a presença de espíritos que não estão em corpo físico.
Essa pessoa ama o espírito, e deseja ficar com ele, mas como essa alma não se encontra encarnada, ela nada pode fazer.
É possível encontros em projeção astral, quando dormimos a noite e nosso corpo espiritual deixa o corpo físico e passa a interagir com outras dimensões.
Nesses momentos, as duas almas podem se encontrar e ficar um tempo juntas.
O encarnado pode ter vários sonhos com o desencarnado, mesmo sem saber quem ele é e nunca te-lo conhecido na vida atual.
Mas intimamente ela sabe que o conhece, que o ama, e sente vontade de ficar com ele.
Os espíritos de luz que comandam o destino dos seres podem autorizar esta situação para estimular o desapego entre as duas almas.

O universo sempre conspira para que uma alma se desenvolva espiritual e passe a amar a todos, e não apenas uma só pessoa.
Embora o amor entre nossa família física e espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres.
Por esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do universo, e não apenas pessoas de nossa convivência.
O amor universal é a meta sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição.
Quando acontece de duas almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se relacionar.

Essa situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre ambos. Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos.
O desejo do desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho.
Como o encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros.
Quando esse tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual, pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida pelo desencarnado.
Neste caso, a melhor forma de agir é conscientizar o encarnado a se libertar desse apego e viver a vida física naturalmente, sem ficar esperando que o desencarnado venha a preencher um vazio que ficou das experiências “perdidas” de vidas passadas, quando ambos viveram juntos.

Outro fenômeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira vista”.
Esse fenômeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da reencarnação.
O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos desperta algo portentoso, excelso, superior, quase celeste e divino, e que é incompreensível.
Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa.
Alguns indivíduos, não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de deslumbramento pela beleza do outro.
Apesar de estes sentimentos estarem misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de fato, um amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até então estava meio apagado dentro de nós.

Esse amor pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas duas almas viveram juntas.
Pode até mesmo ser anterior aos primeiros nascimentos terrestres.
Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso.
O amor à primeira vista não deve ser confundido com maravilhamento pela beleza física.
Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há milênios e que reencontramos nesta vida.
Esse pode ser o início de uma longa história de amor.

Para se diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um total desprendimento em relação a pessoa que amamos.
O amor real é calmo, sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e outras armadilhas inferiores.
O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem, mesmo que ele não fique conosco.
Ele é espontânea, livre e há desprendimento; só o que importa é o bem estar do outro.
Fazemos de tudo para que o outro seja feliz.

A melhor forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida atual é a realização da terapia de vidas passadas. Através da regressão o passado pode ser revisto e os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que tenha ocorrido em vidas passadas.
Muitos afirmam que tratar o passado conjunto com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência atual com eles.

Quem defende esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas.
A nossa experiência de mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante equivocada.
Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família.
Pelo contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são purificados, o que torna a convivência atual muito melhor e mais satisfatória.

Já atendi dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação atual.
Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são harmonizadas e tudo passa a ser objeto de precioso aprendizado.
Além disso, o esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas, eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com as pessoas que amamos.

Autor: Hugo Lapa

Fonte: planetaazul.ning.com