terça-feira, 22 de outubro de 2013

MIGUEL - É DO CAOS QUE AS COISAS SE FORMAM

 
Miguel
Canalizado por Ron Head
Em 20 de outubro de 2013

 
Muitos de vocês têm visto e comentado sobre a lua cheia dos últimos dias.

Nós comentaríamos sobre os grandes aspectos dos alinhamentos que estão ocorrendo agora, se nos permitirem.

Há os "acontecimentos" como vocês diriam.

Há os famosos "isso" e "aquilo".

Há um cometa maravilhoso.

E vocês veem coisas indo e vindo em seu céu praticamente todas as vezes que vocês escolhem olhar para ele.

Culminação é a palavra que escolheríamos.

Vocês estão se aproximando de uma culminação maravilhosa de possibilidades cruzando-se e interligando-se.

Conforme sua conscientização e consciência se elevam, a manifestação do mundo em que vocês determinaram viver começa a aparecer, a plasmar, a "virar realidade" como vocês diriam.

Ao mesmo tempo, seu conhecimento e percepções do mundo como vocês o conhecem, como o conheceram, estão se apresentando para vocês se despedirem.

Então, vocês parecem estar vivendo num caos total às vezes.

Estamos descrevendo direito aquilo que vocês estão vivenciando?

E também isso está acelerando.

Tempos atrás nós falamos sobre o efeito "bola de neve".

Mencionamos um ponto de viragem e outras imagens mentais também.

Belas imagens, não?

Mas é um pouquinho diferente quando elas são vividas.

Então eis o ponto a que estamos chegando.

Vocês passaram um tempinho aprendendo a se aterrar, aprendendo a se centrar e aprendendo a viver em seus corações.

Vocês passaram um tempão também construindo em suas mentes o tipo de mundo em que desejavam viver, vocês e seus entes queridos.

Agora é hora de se focalizarem nessas coisas com o máximo de sua capacidade e de prestar o mínimo de atenção possível ao caos.

É do caos que as coisas se formam, entendam.

Simplesmente imaginem as pilhas caóticas de materiais em alguma construção nova.

Essa bagunça é um edifício novo e lindo que o arquiteto tem em sua prancheta, aquele que ele vendeu aos seus clientes.

Simplesmente é difícil reconhecê-los nesse momento.

Então é isto que vocês estão vendo ao seu redor agora.

Não deveria ser inesperado e não deveria distraí-los de seu propósito.

Entretanto, saibam disso.

Aqueles que amam e desejam se agarrar ao status quo farão de tudo para distraí-los se eles puderem.

Então se reúnam, se puderem.

Apoiem-se uns aos outros.

Se vocês estiverem incapacitados fisicamente para isso, reúnam-se a nós.

Bem, reúnam-se de alguma forma.

Sejamos um em nosso foco e determinação para ver isso passar: um amor, um foco, um propósito.

Nós começamos por lhes falar sobre o que está se passando em seus céus.

É o apoio do Universo a vocês.

Não deixem que os vendedores de medo lhes digam qualquer coisa diferente.

Com muito amor, nós lhes desejamos bom dia.

Copyright © Ronald Head. Todos os direitos reservados.
Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link:
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/

Respeite todos os créditos

MENSAGEM PARA 21 A 27 DE OUTUBRO DE 2013

(MIL VELAS podem ser acesas com uma única vela e a vida da vela não será abreviada. A FELICIDADE nunca diminui por ser compartilhada)
 
Do Arcanjo Miguel
Canalização: Gulcin Onel
A energia que mais intensamente vocês sentirão nesta semana: Poder.

A energia de que vocês mais necessitam atualmente: Poder.

Mas, por favor, tentem estabelecer o equilíbrio do poder que vocês sentem em seu interior.

Vocês já podem ter completado alguns trabalhos que precisavam ser finalizados, mas a força que vocês precisam manter está dentro de vocês.

Isto é suficiente para apoiá-los e fazê-los progredir com confiança.

E então vocês estarão cientes de suas escolhas.

Algumas conquistas não acontecem sob condições normais e, sendo assim, o que vocês precisam fazer é abençoar todas as ocorrências vivenciadas até agora e continuarem a abençoar.

Perdoem a si e aos outros.

Sintam o poder dentro de vocês.

Esta semana façam exercícios respiratórios, se possível.

É importante para vocês estarem em equilíbrio e pensarem claramente.

Tais transições os afetam, portanto, vocês deveriam usar seu poder em equilíbrio para não bloquear o poder que vocês obtiveram com decisões tomadas na pressa.

Apreciem e absorvam totalmente e então avaliem outra vez pela interpretação das ocorrências que vocês viveram.

O tempo todo perguntem-se se vocês estão usando seu poder como inimigo daquilo que vocês realmente querem enquanto progridem.

Quando entrarem em pânico, focalizem-se em sua respiração.

Utilizem todo este poder e coragem sem repressão para criar alguma coisa: alguns de vocês devem transferir esta energia por uma canção, enquanto alguns de vocês transferem por dançar e alguns por escrever do modo mais lindo criado por vocês.

Expressem e compartilhem: compartilhem para que sua energia circule entre seus irmãos e irmãs.

E lembrem-se de que o que vocês têm no topo é o Amor.

Com Amor e Luz

Arcanjo Miguel
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
Respeite os créditos
 

O QUARTO CAMINHO

 
Por Sheryl Pedersen

Muitos estão sendo chamados para trilhar o quarto caminho: estabelecer uma intenção daquilo que você gostaria e então sair do caminho e deixar Deus orientá-lo para o melhor resultado possível tanto para você como para o mundo ao seu redor.
Isto é fácil de fazer, assim que você tiver fé.
Ficará mais fácil com a prática, mas, como qualquer orientação, você tem a escolha de ignorar a sugestão de que você pratique fé.
Apenas saiba que você está cercado por seres que o amam e tem no coração o seu bem maior.

"Só o que você precisa fazer é pedir pelo que você - informação, apoio, orientação, treinamento, qualquer coisa, e nós estaremos aí para orientá-lo até o que você deseja."
 
A chave é a fé.
No primeiro caminhovocê escolhe permanecer igual, apenas manter como sempre se manteve.
 
No segundo caminho, você está aprendendo que pode escolher fazer as coisas de modo diferente.

Você olha para a sua vida e decide que quer que algumas coisas mudem e faz algumas mudanças para melhorar sua vida.
 
No terceiro caminho, você aprendeu que tem a capacidade de manifestar as coisas e trazê-las para a sua realidade.
 
Você pode decidir aquilo que você quer, estabelecer a intenção, agir como se já tivesse e sentir-se certo de que as coisas se manifestarão do modo que você decidiu que queria que se manifestassem.
 
No quarto caminho,você ainda tem a capacidade de manifestar as mudanças que você quer e você aprendeu a pedir a Deus para orientá-lo para o melhor resultado possível.
 
Por exemplo: se você quer um emprego novo, você não se senta e faz uma descrição de como seria esse emprego, incluindo muitos detalhes.
Neste caminho, você decide que um novo emprego é o que você quer e transfere os detalhes para Deus.
 
Garantiram-me que os resultados sempre serão maiores e melhores do que você poderia imaginar para si.
 
O caminho 1 é continuar fazendo o que nós temos feito - não pular na água, por assim dizer.
 
O 2 é assumir um risco "seguro", fazendo as coisas lentamente, um pouco por vez - apenas molhar os dedos, então os pés, a perna, etc., e esperar que as coisas deem certo antes de dar o próximo passo.
 
O 3 é mergulhar direto fazendo uma mudança rápida, simplesmente confiando que as coisas darão certo.
 
Parece que há futuros prováveis para estas três escolhas com esta informação registrada nos potenciais do Akasha.
O resultado depende das escolhas que fazemos a cada passo do caminho, mas que são previsíveis.
 
Agora nos é oferecido um quarto caminho devido às mudanças de energia da Terra que não têm precedentes e nem são totalmente previstas.
 
Nestas novas energias estão novas oportunidades para uma quarta escolha.
 
O que me foi dito é que para tomar este caminho, nós precisamos estar abertos para as oportunidades conforme elas se apresentam, pois com cada decisão que toda pessoa toma, o resultado mudará.

As novas energias estão trazendo novas escolhas.
O que me foi garantido é que se escolhermos o quarto caminho, estaremos dando um salto de fé e confiando que Deus está organizando o resultado de nossas escolhas para estar além do que nosso atual pensamento limitado poderia imaginar.
Eu achei isto tanto animador como provocador de um pouco de ansiedade.

Sinto-me impulsionada para um futuro em que tudo pode acontecer.
Eu só sei que se eu escolher este quarto caminho o resultado será o melhor resultado possível, além até do que sonho nesta época.

Sheryl

 
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

Caí no Mundo e não sei como Voltar...

 
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Autoria atribuída a Eduardo Galeano, jornalista uruguaio, escritor de
As Veias Abertas da América Latina”.
O que acontece comigo, que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte, só porque alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco?
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos no varal junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram, tiveram seus próprios filhos e se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas.
Entregaram-se, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei.
À nossa geração sempre foi difícil jogar fora.
Nem os defeituosos conseguíamos descartar!
E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão!
Eu não digo que isto era melhor.
O que digo é que, em algum momento, eu me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.

O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto.
O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano,
o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.
Guardo os copos descartáveis!
Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres!
É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!
É mais!
Compravam-se para a vida dos que vinham depois!
A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo casamento, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando!
Eu descobri!
Fazem de propósito!
Tudo se lasca, se gasta, se oxida,
se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar.
Nada se arruma, não se conserta.
O obsoleto é de fábrica.
Aonde estão os sapateiros fazendo meia - solas dos tênis Nike?
Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa?
Quem arruma as facas elétricas: o afiador ou o eletricista?
Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os seleiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo.
Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo!
Eu juro!
E tenho menos de ... anos!
Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII).
Não existia o plástico, nem o nylon.
A borracha só víamos nas rodas dos carros e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João.
Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava.
Desse tempo venho eu.
E não que tenha sido melhor...
É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já tem um novo modelo".
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão.
Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado...
E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!!
Mas... por amor de Deus!
Minha cabeça não resiste tanto.
Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.

E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número,
a mesma mulher, a mesma e o mesmo nome?
Educaram-me para guardar tudo.
Tuuuudo!
O que servia e o que não servia.
Porque, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.

Acreditávamos em tudo.
Sim , já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não.
E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.

Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular
poucos meses depois de o comprar?
Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?

Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas.
A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres.
A terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres.

E guardávamos...
Como guardávamos!!
Tuuuudo!!!
Guardávamos as tampinhas dos refrigerantes!!!
Como, para quê?
Fazíamos capachos, colocávamos diante da porta para tirar o barro dos sapatos.
Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares.
Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos  e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.

Tuuudo guardávamos!
Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar isqueiros descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para isqueiros descartáveis.
E as Gillette até partidas ao meio se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar.
E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de fiambre,
na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.

E as pilhas!
As pilhas dos primeiros radinhos transistores passavam do congelador ao telhado da casa.
Por que não sabíamos bem se, se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais.
Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim.

As coisas não eram descartáveis.
Eram guardáveis.

Os jornais!!!
Serviam para tudo: como de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisas para enrolar.
Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um embrulho de bananas.
E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Cosmopolita era a marca de um fogão que funcionava com gás) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de paus".

As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa
e o ganchinho de metal.
Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade,
para voltar outra vez a ser um prendedor completo.

Eu sei o que nos acontecia:
custava-nos muito declarar a morte de nossos objetos.
Assim como hoje, as novas gerações decidem matá-los tão-logo aparentem deixar de ser úteis.
Aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!

E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, nos disseram:
comam o sorvete e depois joguem o copinho fora!
E nós dizíamos que sim, mas, imagina que a lançávamos fora!!!
As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças.
As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones.
As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza.
As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as rolhas de cortiça esperavam encontrar-se com uma garrafa.

E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores
que se descartam e os que preservávamos.
Ah!!! Não vou fazer!!!
Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o casamento e até a amizade são descartáveis.
Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas.

Mordo-me para não falar da identidade que se vai perdendo,
da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero.
Não vou fazer!
Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno.
Não vou dizer que aos velhos se declara a morte quando apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com gel no cabelo e glamour.

Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares.
Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à bruxa, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros  e alguma função nova.
Mas, como sou lento para transitar neste mundo da reposição, corro o risco de que a bruxa me ganhe a mão e seja eu o entregue...